NOTA PRELIMINAR SOBRE A DISTRIBUIÇÃO TEMPORO-ESPACIAL DAS CHUVAS NO ESTADO DO TOCANTINS NO PERÓDO DE 1984 A 2005

Autores/as

  • Paulo Henrique Pereira Pinto

Palabras clave:

Distribuição temporo-espacial das chuvas, Estado do Tocantins, Climatologia Geográfica

Resumen

o presente artigo trata-se da comunicação preliminar de parte dos resultados alcançados em pesquisa de mestrado intitulada Dinâmica de Massas de Ar e a distribuição das chuvas no Estado do Tocantins, que está sendo realizada junto ao Programa de Pós-Graduação em Geografia do Instituto de Geociências e Ciências Exatas lotado na Universidade Estadual Paulista (UNESP). A chuva é dos elementos climáticos mais importantes quando se trata da organização espacial, pois da sua disponibilidade e distribuição dependem os grandes cultivos de alimentos que são usados na dieta da sociedade humana. Assim, tanto a falta quanto o excesso de chuva pode interferir no planejamento agrícola. E o planejamento urbano também deve considerar esse elemento, por causa dos impactos hidrometeóricos causados pelos alagamentos. Portanto, o conhecimento mais profundo das características desse elemento climático pode garantir a manutenção da nossa sociedade. No caso do estado do Tocantins a falta de um conhecimento mais aprofundado sobre o comportamento das chuvas é bastante prejudicial às atividades agrícolas e agropecuárias, tanto para os donos das grandes propriedades, quanto para os pequenos produtores. São verificados episódios em que a ausência de chuva em anos mais secos causa grandes transtornos em cidades localizadas ao sul e sudeste do Estado. Nesse sentido esse estudo trata na análise da distribuição temporo-espacial das chuvas num período de 21 anos a partir da representação em painéis temporo-espaciais. A partir das verificações percebeu-se que os a distribuição das chuvas no estado do Tocantins possui considerável variação tanto espacial quanto temporal. Esta forma de representação dos dados é de grande valia devido ao fato de facilitar a visualização dos valores no espaço e ao longo do tempo. O mesmo não se pode atribuir aos mapas ou cartas elaboradas a partir da media anuais dos dados de pluviosidade. Assim, por meio dos painéis temporo-espaciais se pode ter uma noção mais adequada acerca do comportamento das chuvas em determinadas áreas. Contudo, recomenda-se que as análises dos painéis temporo-espaciais sejam acompanhadas das observações em cartas de isoietas elaboradas a partir dos valores reais de chuva a ano a ano, pois o painel limita-se apenas à representação de alguns pontos, esse fato pode comprometer a verificação mais minuciosa das informações.

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Publicado

2012-10-06

Cómo citar

Pereira Pinto, P. H. (2012). NOTA PRELIMINAR SOBRE A DISTRIBUIÇÃO TEMPORO-ESPACIAL DAS CHUVAS NO ESTADO DO TOCANTINS NO PERÓDO DE 1984 A 2005. REVISTA GEONORTE, 3(9), 1098 –. Recuperado a partir de //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/2567

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