REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte <p>A <em><strong>Revista Geonorte</strong></em>, do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFAM, possui o Identificador Internacional de Objeto Digital – <strong><em>Digital Object Identifier</em></strong> (<strong>DOI</strong>). Avaliada pelo <strong>Qualis Capes</strong> como <strong>A3 em Geografia.</strong></p> <p>A <strong>Revista Geonorte</strong> é uma revista eletrônica do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Amazonas que tem por finalidade publicar e divulgar trabalhos de cunho geográfico e de áreas correlatas. Os trabalhos de cunho geográficos compõem um conjunto de temas específicos da <strong>Geografia Física e Geografia Humana</strong> e áreas técnicas <strong>(Cartografia e Geoprocessamento</strong>) além de aspectos eminentemente associados à epistemologia do saber geográfico, como aqueles onde a interdisciplinaridade das áreas afins da Geografia se faz presente.</p> <p>A forma de publicação é semestral/fluxo contínuo, onde os trabalhos submetidos são avaliados por pareceristas que atuam na área de conhecimento em que o manuscrito foi encaminhado.</p> <p>O conselho editorial da Revista é compostos por profissionais de diversas áreas dentro de Geografia e áreas afins, que atuam em Universidades de todas regiões do Brasil e em universidades do exterior.</p> <p><strong>Política de acesso livre</strong></p> <p>Esta revista possui acesso aberto e todo seu o conteúdo está disponível gratuitamente. Os usuários podem ler, baixar, copiar, distribuir e usar os artigos sem necessidade de permissão prévia do editor ou autor.</p> <p><strong>Atualmente a Revista Geonorte está indexada na seguintes bases: </strong></p> <p>Latindex, Directory Of Open Acess Journal, Diadorim, Livre, Sumários.org, Base, Google Acadêmico, CiteFactor, EZ3, General Impact Factor, Cross Ref, Ibicit oasisbr, OCLC WorldCat, Scientific Indexing Service, TIB, WorldWideScience <em>Alliance</em>, Journal Factor, Redib, DRJI, Eurasian Scientific Journal Index, Academic Resource Index, Cosmo Impact Factor, ISI.</p> <p><strong>DOI</strong> 10.21170</p> Universidade Federal do Amazonas pt-BR REVISTA GEONORTE 2237-1419 <p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:<br><br></p> <ol type="a"> <ol type="a"> <li>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a&nbsp;<a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</li> </ol> </ol> <p>&nbsp;</p> <ol type="a"> <ol type="a"> <li>Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li> </ol> </ol> <p>&nbsp;</p> <ol type="a"> <li>Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja&nbsp;<a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li> </ol> EQUIPE EDITORIAL //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/16175 <p>Expediente da revista Geonorte</p> Rogério Ribeiro Marinho Copyright (c) 2024 REVISTA GEONORTE https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-16 2024-09-16 15 50 10.21170/geonorte.2024.V.15.N.50 A PESCA DOS EMBARCADOS EM MANAUS //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/13498 <p class="referenciasbibliograficas" style="text-indent: 0cm; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 6.0pt 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">Analisa alguns problemas relacionados com a pesca comercial na Bacia Amazônica: Estuda as mudanças provocadas pela introdução de barcos a motor, os intermediários que atuam como ponto de ligação entre a produção e o consumo, a forma de remuneração de trabalho e a possibilidade de que o estoque de peixe se esgote. Os estudos foram realizados na cidade de Manaus por seu alto consumo de peixe<span style="color: black;">. </span></span></p> Manuel de Jesus Masulo da Cruz Ricardo José Batista Nogueira Ana Beatriz Castro de Jesus Thiago Oliveira Neto Copyright (c) 2024 REVISTA GEONORTE https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-08-28 2024-08-28 15 50 10.21170/geonorte.2024.V.15.N.50.329.338 AS BASES DA GEOGRAFIA ESCOLAR BRASILEIRA: PERSPECTIVAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS E POLÍTICAS NA OBRA “A EXCURSÃO GEOGRÁFICA: GUIA DO PROFESSOR”, DE DELGADO DE CARVALHO //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/13157 <p>O texto em questão trata-se de uma resenha da obra “A excursão geográfica: guia do professor”, de Delgado de Carvalho. Além desse, conta com notas do professor Pierre Monbeig sobre monografia de fazenda e de cidade. A partir desse livro, a produção intelectual no campo da Geografia Escolar é contextualizada e desvendada por meio da identificação das correntes teórico-metodológica e sua relação com a realidade nacional. Assim, demonstra-se o conteúdo político da produção científica.</p> Bianca Doza Copyright (c) 2024 REVISTA GEONORTE https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-08-28 2024-08-28 15 50 10.21170/geonorte.2024.V.15.N.50.275.280 URBANIZAÇÃO, MORADIA E DESIGUALDADE SOCIOESPACIAL //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/11566 <p class="referenciasbibliograficas" style="text-indent: 0cm; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 6.0pt 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt; color: black;">O limiar do século XXI vem sendo marcado por um acelerado processo de transformações socioespaciais na Amazônia paraense, como produto da urbanização induzida pelo Estado, bem como, pelo avanço da reestruturação urbana e ampliação das desigualdades socioespaciais nas cidades paraenses. Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo analisar como vem se configurando as desigualdades socioespaciais na produção da moradia em Parauapebas, a partir dos anos de 2000. O método de investigação consistiu em abordagem embasada no materialismo histórico e dialético. Como procedimentos metodológicos, realizamos levantamento e análise bibliográfica e documental, produção cartográfica, observações sistemáticas qualitativas, registros fotográficos e entrevistas semiestruturadas com representantes do poder público e com moradores da cidade. Com efeito, os elementos apresentados nesta pesquisa permitem afirmar que os processos de urbanização induzida pelo Estado e reestruturação urbana, vem contribuindo para a ratificação do padrão de desigualdades socioespaciais, com expressões na produção da moradia e habitação na cidade de Parauapebas.</span></p> Rodrigo Machado Jovenildo Rodrigues Rui Fernandes Copyright (c) 2024 REVISTA GEONORTE 2024-05-04 2024-05-04 15 50 10.21170/geonorte.2024.V.15.N.50.01.25 OCUPAÇÃO PIONEIRA, FORMAÇÃO DA REDE URBANA E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE INDICADORES SOCIOECONÔMICOS EM REGIÕES PRODUTIVAS DO TOCANTINS E DA BAHIA //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/11736 <p>Este estudo analisa o movimento pioneiro de ocupação e formação da rede urbana e a distribuição espacial de indicadores socioeconômicos e populacionais no período de 2000 a 2010 para compreender a realidade dos municípios da Mesorregião Oriental do Tocantins e da Mesorregião Extremo Oeste Baiano neste período. Nesta região, a reestruturação produtiva da agropecuária requisitou acréscimos técnicos e outras alterações nos sistemas produtivos tradicionais que ocasionaram rebatimentos no interior das cidades e na vida das pessoas. Temos como pressuposto que o processo histórico de ocupação e formação dos núcleos urbanos condicionou a concentração da população e das atividades em municípios específicos e portanto, neles ocorrem as melhores condições de vida e de desenvolvimento humano. A pesquisa orientou-se pelo rastreamento de bibliografia sobre a formação da rede de cidades da região, os resultados do Censo Demográfico 2000 e 2010 e do Atlas Brasil para elaboração de documentos cartográficos como subsídio para futuros estudos a partir dos dados atualizados do Censo 2022 em andamento. Espera-se assim compreender processos pretéritos que condicionaram o aparecimento das cidades e os fatores políticos, econômicos, ambientais e culturais que no longo tempo garantem a permanência e as transformações ocorridas na dinâmica do desenvolvimento humano deste segmento de rede urbana. &nbsp;</p> ORIMAR SOUZA SANTANA SOBRINHO Fernando Luiz Araújo Sobrinho Copyright (c) 2024 REVISTA GEONORTE 2024-05-04 2024-05-04 15 50 10.21170/geonorte.2024.V.15.N.50.26.47 CIDADE DAS MULHERES? A GEOGRAFIA DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES EM SANTA MARIA/RS //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/12458 <p class="referenciasbibliograficas" style="text-indent: 0cm; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 6.0pt 0cm;">A cidade é produto histórico, social e econômico das relações sociais, sendo um espaço em constante reestruturação (SPOSITO, 2002). Nessa perspectiva, determinantes históricos, econômicos e sociais são importantes. Diante disso, o presente trabalho aborda a relação entre violência contra as mulheres e o (não) Direito à Cidade, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Ademais, no trabalho, reflete-se sobre como determinantes históricos e sociais, como as relações sociais nos sistemas capitalista e patriarcal negam o acesso das mulheres à vida urbana. Como objetivo geral, propõe-se discutir a relação entre os casos de violência contra as mulheres e o (não) Direito à Cidade, em Santa Maria/RS, durante o período de 2018 ao primeiro semestre de 2022. Além disso, utiliza-se metodologia quantitativa, cartografando e analisando dados de registros de ameaça, lesão corporal, assédio e importunação sexual contra as mulheres na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM/SM/RS). Com a presente pesquisa, identificou-se lugares de maior ocorrência dos crimes citados, e que representam perigo para mulheres moradoras de Santa Maria. Por fim, percebe-se que os casos de violência registrados no município fazem parte de um conjunto de práticas que segregam as mulheres, produzindo e reproduzindo espaços de maior ocorrência desses crimes e espaços que são localidades de medo, os quais as mulheres passam a não frequentar.</p> Carla Pizzuti Savian Natália Lampert Batista Benhur Pinós da Costa Copyright (c) 2024 REVISTA GEONORTE 2024-05-04 2024-05-04 15 50 10.21170/geonorte.2024.V.15.N.50.48.70 CRIANÇAS MIGRANTES E REFUGIADAS DA VENEZUELA: //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/12284 <p>As dinâmicas populacionais contemporâneas no Brasil revelam que o país se tornou uma das principais rotas da diáspora venezuelana. Com um número expressivo de deslocados, grande parte do grupo é formada por mulheres e crianças. No intuito de lançar luz sobre este último grupo demográfico, este escrito tem por objetivo geral analisar os processos de uso do território por crianças migrantes e refugiadas da Venezuela, considerando as práticas espaciais por elas produzidas no centro de acolhida Casa Bom Samaritano em Brasília-DF. Ademais, busca-se analisar o modo como elas formam, neste território, lugares de resistência, integração, adaptação e aprendizagem, promovendo a construção do sentimento de pertencimento. A utilização da categoria território usado, iniciada por Milton Santos na década de 1990, configura uma das possibilidades de estudo do espaço geográfico por meio da imigração no contexto do período da globalização. Para o desenvolvimento desta pesquisa qualitativa, além da revisão bibliográfica com a temática da migração internacional e de conceitos geográficos, foram coletados dados secundários fornecidos pela Casa Bom Samaritano, realizadas visitas de campo e desenvolvida pesquisa etnográfica com crianças acolhidas na Casa. O território usado pelas crianças da Casa Bom Samaritano constitui um meio pelo qual se iniciam processos de inclusão, integração e inserção na sociedade brasileira, onde a solidariedade se constitui em prática potente nesse processo.</p> Carlos Vinícius Castro de Almeida Gil Carlos Silveira Porto Copyright (c) 2024 REVISTA GEONORTE 2024-05-04 2024-05-04 15 50 10.21170/geonorte.2024.V.15.N.50.71.90 NORMAIS CLIMATOLÓGICAS DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NOS MUNICÍPIOS DE JOÃO PESSOA E CAMPINA GRANDE, ESTADO DA PARAÍBA ENTRE 1981 A 2020 //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/12372 <p>Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM) as normais climatológicas são valores médios das variáveis meteorológicas calculados a partir de observações ao longo de 30 anos. Esses valores médios são importantes para a realização de estudos sobre a precipitação e outras variáveis climáticas, pois ajudam a compreender a dinâmica climática de cada município, estado, bacia ou região do país. Além disso, permitem analisar a duração dos períodos chuvosos e secos, o que pode auxiliar na estratégia de gestão hídrica e econômica das regiões. O objetivo da presente pesquisa foi analisar mudanças na variabilidade climática de dois municípios: Campina Grande (CG) e João Pessoa (JP) do estado da Paraíba com base nas climatologias, 1981-2010 e 1991-2020. Para isso, utilizou-se dados obtidos do portal do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Os métodos utilizados foram de ponderação regional e a dupla massa para o preenchimento de falhas, além disso utilizou-se o método de Krigagem para a espacialização dos dados no software QGIS e Golden Software Surf. As normais climatológicas temporal mensal do município de Campina Grande apresentam dois períodos distintos: um chuvoso de março a agosto, e um período seco de setembro a fevereiro. Em João Pessoa o período chuvoso vai de março a julho, e o seco de agosto a fevereiro. Os resultados apontam que a precipitação do período chuvoso tem diminuído na ordem de 1% em ambas as cidades. Com as normais climatológicas espaciais mensais de CG e JP, foi possível evidenciar características no decorrer dos meses, com alternância entre aumento e diminuição da precipitação no espaço-tempo.</p> Maxsuel Bezerra do Nascimento ISRAEL WALTER HILÁRIO DA SILVA Claudio Moises Santos e Silva Copyright (c) 2024 REVISTA GEONORTE 2024-05-04 2024-05-04 15 50 10.21170/geonorte.2024.V.15.N.50.91.110 DINÂMICA DA PRECIPITAÇÃO TOTAL E INTERNA EM PERFIL FLORESTAL NA AMAZÔNIA CENTRAL //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/12110 <p>O objetivo desse estudo foi quantificar e avaliar a distribuição da precipitação total e interna e determinar a interceptação no ecossistema florestal. O presente trabalho foi realizado na Reserva Biológica do Cuieiras, pertencente ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – RBC/INPA entre junho de 2021 a dezembro de 2022. Os pluviômetros para captação da precipitação interna foram instalados em regiões florestais denominadas: platô, encosta, baixio, e foram instalados pluviômetros em duas torres localizadas no platô e baixio para captação da precipitação total. O processo de interceptação é extremamente importante na hidrologia de uma área, resultando em perdas de água que de outra forma chegaria ao solo e/ou respondendo com a introdução de consideráveis quantidades de massa de vapor de água na atmosfera, as quais através de sua reciclagem atuam no equilíbrio hídrico e climático região. A precipitação interna atingiu o valor de 71,4%, 76,2% e 77,2% e uma interceptação de 28,5%, 23,8% e 22,8%, respectivamente, para as florestas de baixio, encosta e platô, da altura total de chuva verificada no período. O volume de chuva entre as áreas não apresentou diferença significativa (p&gt;0.05).</p> Ana Rosa Tundis Vital Adriano Nobre Arcos Anthony Lopes Sávio José Filgueiras Ferreira Maria Terezinha Ferreira Monteiro Márcio Luiz da Silva Copyright (c) 2024 REVISTA GEONORTE 2024-05-04 2024-05-04 15 50 10.21170/geonorte.2024.V.15.N.50.111.129 O SISTEMA DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/12156 <p>A maior ocorrência de eventos hidrológicos extremos no Amazonas resultou em um número crescente de desastres ambientais fluviais no estado. Com este crescimento da procura, compreender o funcionamento do sistema de proteção e defesa civil do estado é de extrema importância para compreender a capacidade de resposta do estado. O presente estudo teve como objetivo analisar as estruturas e as inter-relações das redes de governança do sistema de proteção e defesa civil no Amazonas (SEPDEC). Para alcançar a finalidade dessa pesquisa foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o assunto, entrevistas semiestruturadas com os atores do SEPDEC e elaboração da rede social organizacional de parte da instituição. No SEPDEC existe uma desburocratização no fluxo de informação, fato que é revelado pelo número de conexões entre os diferentes atores da rede. O Subcomando de ações de defesa civil já dispõe de canais para a participação de outras entidades dentro da governança do sistema, mas a desatualização da política de proteção e defesa civil no Amazonas ainda dificulta o fortalecimento da rede. De acordo com os atores do sistema um entrave para a consolidação da política de proteção e defesa civil no Amazonas está na falta de entendimento do governo federal acerca das especificidades da Amazônia. Logo, o SEPDEC no Amazonas precisa ser fortalecido para a melhoria da gestão de desastres e aumento da resiliência no estado do Amazonas.</p> David Franklin da Silva Guimarães Monica Alves Vasconcelos Fernanda Sousa Ferreira Henrique dos Santos Pereira Copyright (c) 2024 REVISTA GEONORTE 2024-05-04 2024-05-04 15 50 10.21170/geonorte.2024.V.15.N.50.130.149 GENDER EMPOWERMENT: INTERFACE WITH GEOGRAPHIC SPACE AND SUSTAINABILITY //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/12167 <p>O objetivo deste trabalho é analisar o empoderamento a partir da igualdade de gênero e raça na sociedade brasileira. Foi realizada pesquisa documental e quantitativa, sendo os dados extraídos das bases de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. As informações apontam que as meninas apresentam maior distorção idade – série que os meninos; e a população negra em desvantagem à população branca no ensino superior, na idade de 18 a 24 anos. As mulheres negras estão em desvantagem, em relação aos homens negros e às mulheres e aos homens brancos, no que se refere à inclusão no mercado de trabalho brasileiro e ao rendimento financeiro médio; além disso, elas estão subrepresentadas nos cargos de gestão/diretoria e em desvantagem de gênero em todas as unidades federativas do Brasil. A mulher Negra, no mercado de trabalho, está em pior nível de desigualdade social. O estudo traz o critério raça, uma vez que a população do Brasil é composta por mais de 50% de pessoas negras. A geografia feminina e racial, assinala que a desigualdade social e racial é um fator comprometedor para alcançar o objetivo da Agenda 2030.</p> Cláudia Aparecida Avelar Ferreira Paulo Fernando Braga Carvalho Simone Costa Nunes Copyright (c) 2024 REVISTA GEONORTE 2024-05-04 2024-05-04 15 50 10.21170/geonorte.2024.V.15.N.50.150.170 AVALIAÇÃO GEOAMBIENTAL E VULNERABILIDADE À EROSÃO COSTEIRA EM ENTRE RIOS, BAHIA //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/13685 <p>A zona costeira é a região de interface entre a terra e o mar, onde ocorre uma interação dinâmica entre processos naturais, atividades humanas e ecossistemas marinhos e terrestres. Devido à sua localização estratégica e aos recursos naturais abundantes, as zonas costeiras são frequentemente áreas de grande atividade humana, incluindo assentamentos urbanos, turismo, pesca e exploração de recursos naturais. Este trabalho teve como objetivos o mapeamento geoambiental e a análise da vulnerabilidade à erosão da zona costeira do município de Entre Rios, Bahia, porção esta contida da Área de Proteção Ambiental do Litoral Norte. Metodologicamente foram utilizadas informações existentes em banco de dados secundários, bem como adquiridas durante as etapas de campo, sobre a geologia, geomorfologia, solos e uso e cobertura. A partir desses dados, foram utilizadas operações algébricas com o auxílio do software QGIS, de acesso livre, para se atingir os objetivos estabelecidos. Identificou-se, portanto, seis unidades geoambientais: Faixa de Praia, Dunas, Zonas Úmidas, Terraços Marinhos, Leques Aluviais e Formação Barreiras; permitindo reconhecer suas características físicas, potencialidades de uso e a vulnerabilidade ambiental. O mapa de vulnerabilidade à erosão permitiu identificar que as áreas mais vulneráveis estão relacionadas às porções mais interioranas, associadas à ocupação urbana, além da relação com aspectos físicos, principalmente a pedologia e a geologia. Observou-se, ainda, a importância desses estudos geoambientais, uma vez que podem servir como subsídio para tomada de decisão no que concerne ao uso e ocupação do solo, contribuindo, assim, para a preservação e conservação de hábitats frágeis e vulneráveis.</p> Aisha Barreto Pereira Jean Passos Moreira Soares Tom Fernandes Purificação Gustavo Luis Schacht Marcus Vinicius Costa Almeida Junior Copyright (c) 2024 REVISTA GEONORTE https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-08-28 2024-08-28 15 50 10.21170/geonorte.2024.V.15.N.50.281.302 ANÁLISE DA FRAGILIDADE AMBIENTAL NA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO DO PEREIRA - PRESIDENTE PRUDENTE, ESTADO DE SÃO PAULO //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/12370 <p>Estudos envolvendo a análise da fragilidade ambiental na atualidade tem se tornado imprescindíveis diante de um contexto de degradação ambiental, uma vez que os agentes sociais responsáveis pela produção do espaço geográfico, de modo geral, desconsideram as dinâmicas naturais. A partir deste cenário, essa pesquisa tem como objetivo identificar a fragilidade ambiental da bacia hidrográfica do Córrego do Pereira, oeste paulista, com a finalidade de reunir subsídios ao seu planejamento e gestão ambiental, tendo em vista o desenvolvimento de práticas conservacionistas do solo e do relevo. Para a realização da pesquisa, foram utilizadas as técnicas e ferramentas do geoprocessamento para produção de mapas intermediários e mapas de síntese que nortearam o estudo. Os resultados obtidos demonstraram que a bacia hidrográfica apresentou níveis de fragilidade ambiental predominantemente médio e forte em sua extensão, sinalizando a necessita de práticas indispensáveis e iminentes de conservação do solo, do relevo e das águas tendo em vista disciplinar os usos da terra nestes espaços, sob o risco de deterioração e agravamento de suas condições naturais, fazendo-se necessário um adequado manejo, planejamento e gestão ambiental na área da bacia, fundamentais para manter o equilíbrio no ambiente e qualidade de vida à população.</p> Ricardo dos Santos Paulo Roberto Vagula Isabel Cristina Moroz Caccia Gouveia Copyright (c) 2024 REVISTA GEONORTE https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-08-28 2024-08-28 15 50 10.21170/geonorte.2024.V.15.N.50.195.221 DELIMITAÇÃO E DIAGNÓSTICO DE SITUAÇÃO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NO SEMIÁRIDO MINEIRO //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/12379 <p>O presente trabalho analisa a definição de Áreas de Preservação Permanente (APP) estabelecida pela legislação vigente e, através da construção de um sistema de informações geográficas, busca identificar as APPs nos municípios do Semiárido Mineiro e diagnosticar a situação de degradação e conservação nestas áreas. Para subsidiar a delimitação das APPs foram usados dados de MDTs e da base hidrográfica da Agência Nacional de Águas, entre outras informações sobre cobertura do solo na região. Quanto ao diagnóstico, lançou-se mão da classificação de uso e cobertura do solo do MapBiomas para a identificação das áreas degradadas dentro das APPs. Os resultados obtidos apontam para um forte potencial de degradação das APPs hídricas pela atividade agropecuária, o que explica a baixa degradação das APPs de relevo. Conclui-se que a construção de um banco de dados geográficos pode auxiliar na análise e tomada de decisão quanto à degradação das áreas de preservação em escala regional.</p> Rik Ferreira Alves Gustavo Henrique Cepolini Ferreira Copyright (c) 2024 REVISTA GEONORTE https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-08-28 2024-08-28 15 50 10.21170/geonorte.2024.V.15.N.50.222.238 HIERARQUIA ENTRE OS RIOS MAMURU E UAICURAPÁ, NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO AMAZONAS (BRASIL) //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/12415 <p class="referenciasbibliograficas" style="margin-bottom: 6.0pt; text-indent: 0cm; line-height: normal;"><span style="font-size: 10.0pt; color: black;">A hierarquia de drenagens fluviais auxilia estudos morfométricos de bacias hidrográficas e permite o conhecimento das estruturas de ordens das drenagens fluviais. Esse processo automatizado por software de Geoprocessamento, possibilita a rápida classificação das hierarquias fluviais e auxilia na definição correta dos topônimos. Este trabalho teve como objetivo analisar a hierarquia dos rios Mamuru e Uaicurapá, na divisa dos estados brasileiros, Amazonas e Pará, por meio dos métodos de hierarquização de canais de Strahler, comprimento de rios e definição de área de contribuição. Como resultado, classificou-se o rio Mamuru como rio principal de 8ª ordem e extensão estimada em 253,8 km e o rio Uaicurapá, como rio afluente de 7ª ordem com extensão de 84,9 km e ainda, a área de contribuição do rio Mamuru estimada em 9.943 km2 e Uaicurapá com 1.760 km2. Essas características junto aos diagnósticos socioambientais subsidiam à gestão ambiental e em especial à gestão dos recursos hídricos, num contexto amazônico onde há lacunas de levantamentos compatíveis às sub-bacias e microbacias hidrográficas.</span></p> Andrei Tavares Fernandes João D'Anuzio Menezes de Azevedo Filho Ieda Hotêncio Batista Copyright (c) 2024 REVISTA GEONORTE https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-08-28 2024-08-28 15 50 10.21170/geonorte.2024.V.15.N.50.239.257 TRANSFORMAÇÕES ESPACIAIS NA CIDADE DE VITÓRIA DO XINGU-PA A PARTIR DA CONSTRUÇÃO DA USINA HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/13042 <p align="justify"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">Na Amazônia, a implantação dos grandes projetos de investimentos tem ocasionado um conjunto de desdobramentos nos espaços onde são inseridos, antes, durante e depois da construção, portanto, torna-se importante compreender essas alterações. Este trabalho faz uma análise das especificidades da cidade de Vitória do Xingu, no estado do Pará, cidade que foi inserida no contexto dos Grandes Projetos de Investimentos a partir da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no território municipal desde 2011. A pesquisa baseou-se na percepção da população em relação as particularidades e as especificidades urbanas do município, por meio de entrevistas semiestruturadas, com diferentes sujeitos locais, utilizou-se de mapeamentos, registros fotográficos, pesquisas bibliográficas e documentais. Verificou-se que a construção da Usina é a principal responsável pelas transformações espaciais na cidade de Vitória do Xingu em função do emprego dos </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><em>royalties</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">, particularizando-a de outras cidades ribeirinhas no contexto regional. A julgar pelos entrevistados, o estudo aqui discorrido explicita o agrado pelos investimentos, principalmente na área de lazer, bem como, a população denuncia, a imposição de novas formas de organização e relação entre si mesmos e com o espaço reestruturado. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">A construção da usina foi determinante no cenário de mudanças na estrutura da cidade, haja visto que a cidade não apresentava mudanças significativas nos períodos que antecederam a chegada do empreendimento.</span></span></span></span></p> LIVANIA NORBERTA OLIVEIRA Genilson Santana Cornélio MARIA JOSIENE DE CASTRO COSTA Copyright (c) 2024 REVISTA GEONORTE https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-08-28 2024-08-28 15 50 10.21170/geonorte.2024.V.15.N.50.258.274 SOBRE GEOGRAFIAS, FEMINISMOS, MASCULINIDADES, HOMOEROTISMO E ALGUNS ELOGIOS RACISTAS //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/13409 <p>Neste artigo proponho uma discussão teórico-conceitual que articula Geografia, teorias feministas, teorias queer e experiências pessoais. Trata-se, pois, de um estudo qualitativo-exploratório fundamentado na revisão narrativa e na autonarrativa. A pergunta-guia consistiu em: Como e de que forma o meu corpo, masculinidade e a minha negritude são interpretadas, significadas e desejadas por homens gays brancos em aplicativos de relacionamentos?Uma questão de ordem pessoal que ao mesmo tempo se apresenta como um sintoma e/ou patologia social da nossa cultura corpocêntrica, racista e misógina. Meu interesse em analisar e problematizar esta pela lente das Geografias feministas e das teorias queer foi o de exprimir os conteúdos espaciais e temporais que atuam quando do agenciamento de nossa corporeidade e do estabelecimento de nossas relações sociais e afetivo-sexuais. Defendo que a grafia mais transformativa para com a realidade que nos acontece é aquela que emerge dos nossos sentidos e sentimentos.</p> Victor Dantas Siqueira Pequeno Copyright (c) 2024 REVISTA GEONORTE 2024-05-04 2024-05-04 15 50 10.21170/geonorte.2024.V.15.N.50.171.194 AVALIAÇÃO DA GESTÃO DA ÁGUA NA TECNOLOGIA SOCIAL (CISTERNA CALÇADÃO), IMPLANTADAS NO SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/13686 <p class="referenciasbibliograficas" style="text-indent: 0cm; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 6.0pt 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">Em diversas partes do planeta, onde há eventos de escassez hídrica, como ocorre no Nordeste brasileiro, é de pertinente a implementação e desenvolvimento de tecnologias, com a finalidade de atunear os conflitos de recursos hídricos. Dentre essas técnicas, a captação de água pluvial em cisternas, para atenuar problemáticas de escassez, é amplamente utilizada em regiões de semiárido. Neste sentido, o objetivo deste trabalho consiste em avaliar a gestão da água armazenada na cisterna calçadão de 52 mil litros, através das formas de utilização dos agricultores familiares residentes no Semiárido pernambucano. Como área de estudo, foram selecionados dois municípios do agreste pernambucano, no Semiárido, Cumaru e São Caetano. Para seleção das famílias/cisternas foi utilizada a técnica baseada na abordagem dos sujeitos estratégicos – informante-chave –, em conjunto com coletas e trabalho de campo e construção do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Os resultados obtidos indicam que a necessidade hídrica para fins produtivos (Rpro, apresenta grande variação, tanto em decorrência do perfil familiar, quanto de suas ações produtivas; em 50% das famílias acompanhados, essa demanda ultrapassa consideravelmente a capacidade de acúmulo de água da cisterna calçadão. Ademais, estas famílias utilizam todas as possíveis estruturas de armazenagem de água existentes, demonstrando uma compreensão de que é necessário gerir o potencial hídrico disponível de forma articulada. Portanto, é evidente que as famílias possuem conhecimento sobre a tecnologia utilizada, mesmo necessitando de uma melhor compreensão técnica.</span></p> Alexandre Carlos Santana Jocimar Rodrigues Junior José Almir Cirilo Sylvana Santos Anderson Luiz Paiva Copyright (c) 2024 REVISTA GEONORTE https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-08-28 2024-08-28 15 50 10.21170/geonorte.2024.V.15.N.50.303.328 UMA GEO-FOTO-GRAFIA DAS MISSÕES JESUÍTICO-GUARANIS //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/13749 <p class="referenciasbibliograficas" style="text-indent: 0cm; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 6.0pt 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt;">Este trabalho apresenta uma sequência de fotografias obtidas por meio de trabalho de campo no sítio arqueológico de São Miguel Arcanjo, município de São Miguel das Missões, estado do Rio Grande do Sul/Brasil. O objetivo é debater a necessidade de aprimorar ações de proteção e conservação do patrimônio missioneiro para melhorar a qualidade das visitações. Utilizamos o conceito de geo-foto-grafia de Passos, que considera a imagem fotográfica como uma potente forma de refletir criticamente sobre os aprovisionamentos simbólicos presentes nas paisagens. Foram considerados elementos paisagísticos significativos de situações exemplares que merecem maiores atenções, da sociedade em geral e dos órgãos competentes, para haver melhoria em termos de valorização da paisagem que considere os ícones remanescentes no município e que pense numa ação pedagógica para que a história dos guaranis não fique esquecida. Concluímos que é importante sensibilizar os visitantes para além dos primeiros deslumbramentos causados pela chegada no sítio arqueológico. É preciso fazer ver que aquelas ruínas ainda são cristalizações dos fundamentos da construção do Brasil, ou seja, da dominação ibérica, das disputas entre Portugal e Espanha pela expansão de territórios, da complexidade das reduções devido à miscelânea cultural entre padres e indígenas, que não significou apenas benesses aos guaranis, mas, também, conflitos, mudanças de hábitos culturais, punições por seus modos de vida<span style="color: black;">.</span></span></p> Reginaldo José de Souza Yuri Potrich Zanatta Michele Zanin Zonin Copyright (c) 2024 REVISTA GEONORTE https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-08 2024-09-08 15 50 10.21170/geonorte.2024.V.15.N.50.339.359