REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte <p>A <em><strong>Revista Geonorte</strong></em>, do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFAM, possui o Identificador Internacional de Objeto Digital – <strong><em>Digital Object Identifier</em></strong> (<strong>DOI</strong>). Avaliada pelo <strong>Qualis Capes</strong> como <strong>A3 em Geografia.</strong></p> <p>A <strong>Revista Geonorte</strong> é uma revista eletrônica do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Fedral do Amazonas que tem por finalidade publicar e divulgar trabalhos de cunho geográfico e de áreas correlatas. Os trabalhos de cunho geográficos compõem um conjunto de temas específicos da <strong>Geografia Física e Geografia Humana</strong> e áreas técnicas <strong>(Cartografia e Geoprocessamento</strong>) além de aspectos eminentemente associados à epistemologia do saber geográfico, como aqueles onde a interdisciplinaridade das áreas afins da Geografia se faz presente.</p> <p>A forma de publicação é semestral/fluxo contínuo, onde os trabalhos submetidos são avaliados por pareceristas que atuam na área de conhecimento em que o manuscrito foi encaminhado.</p> <p>O conselho editorial da Revista é compostos por profissionais de diversas áreas dentro de Geografia e áreas afins, que atuam em Universidades de todas regiões do Brasil e em universidades do exterior.</p> <p> </p> <p><strong>Atualmente a Revista Geonorte está indexada na seguintes bases: </strong></p> <p>Latindex, Directory Of Open Acess Journal, Diadorim, Livre, Sumários.org, Base, Google Acadêmico, CiteFactor, EZ3, General Impact Factor, Cross Ref, Ibicit oasisbr, OCLC WorldCat, Scientific Indexing Service, TIB, WorldWideScience <em>Alliance</em>, Journal Factor, Redib, DRJI, Eurasian Scientific Journal Index, Academic Resource Index, Cosmo Impact Factor, ISI.</p> <p><strong>DOI</strong> 10.21170</p> pt-BR <p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:<br><br></p> <ol type="a"> <ol type="a"> <li>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a&nbsp;<a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</li> </ol> </ol> <p>&nbsp;</p> <ol type="a"> <ol type="a"> <li>Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li> </ol> </ol> <p>&nbsp;</p> <ol type="a"> <li>Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja&nbsp;<a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li> </ol> revistageonorte@gmail.com (Editor Geonorte) rogeo@ufam.edu.br (Rogério Ribeiro Marinho) Thu, 11 May 2023 21:31:27 +0000 OJS 3.3.0.8 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 EQUIPE EDITORIAL //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/12349 <p>EXPEDIENTE: REVISTA GEONORTE, V.14, N.43, EDIÇÃO ESPECIAL: CLIMA E SUSTENTABILIDADE&nbsp;</p> Rogério Ribeiro Marinho (Editor Gerente) Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/12349 Thu, 11 May 2023 00:00:00 +0000 CLIMA E SUSTENTABILIDADE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/12360 <p>É com grande satisfação que apresentamos a edição especial da Revista Geonorte intitulada “Clima e Sustentabilidade: contribuições à Agenda dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU”, que tem como objetivo divulgar resultados inéditos de pesquisas desenvolvidas sobre o tema nas diferentes áreas do conhecimento apresentadas no IV Seminário Internacional de Meteorologia e Climatologia do Amazonas realizado na Universidade Federal do Amazonas em julho de 2022. Os artigos apresentados nesta edição especial trazem importantes contribuições para a compreensão dos desafios que a sociedade enfrenta atualmente em relação às mudanças climáticas e à sustentabilidade ambiental.</p> Rogério Ribeiro Marinho (Editor Gerente); Natacha Aleixo, Eron Bezerra Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/12360 Thu, 11 May 2023 00:00:00 +0000 As Tendências climáticas e ilhas de calor urbanas no Brasil //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10880 <p>A urbanização se tornou um processo que ocorre em escala global e representa hoje o máximo da alteração do homem no ambiente natural, requerendo estudos que possam subsidiar mudanças em políticas de adaptação e proteção ambiental. O objetivo deste trabalho foi apresentar uma revisão sistemática da literatura a respeito das temáticas “Tendências climáticas” e “ilhas de calor urbanas” a partir de pesquisas realizadas em território nacional. A revisão foi realizada no portal de periódico da CAPES, de 2001 a 2020 por meio da busca simples por assunto. Os principais resultados demonstram uma lacuna de pesquisas em estados brasileiros nas duas temáticas estudadas, especialmente na região Norte e Nordeste, os estados de Minas Gerais e São Paulo concentraram maior número de estudos de tendências climáticas, utilizando principalmente os testes estatísticos de Mann-Kendall e teste de Pettitt, também São Paulo concentrou mais estudos sobre as ilhas de calor, onde as principais abordagens usadas para mensuração dos dados foram o transecto móvel, estações fixas e dados de sensoriamento remoto. Este estudo possibilitou verificar as principais metodologias usadas nos trabalhos realizados no Brasil oferecendo um parâmetro do contexto para nortear pesquisas relacionadas ao clima urbano e a ciência da mudança climática.</p> Luciomar Almeida Filho, Natacha Aleixo Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10880 Thu, 11 May 2023 00:00:00 +0000 EPISÓDIOS E EVENTOS PLUVIAIS INTENSOS NO ESPAÇO URBANO DE TEFÉ-AM //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10862 <p>Todos os anos em Tefé-AM, no período chuvoso entre dezembro à maio, os eventos de precipitação intensa associados a produção desigual do espaço têm propiciado diversos impactos, que ocorrem de forma diferente considerando que estamos inseridos em uma sociedade estruturada em classes sociais e existem áreas mais suscetíveis e vulneráveis aos eventos de precipitação intensa. O artigo tem como objetivo investigar os eventos pluviais intensos e os episódios no espaço urbano de Tefé-AM. Para análise dos eventos intensos foram categorizados os eventos, de (20 mm a 40 mm), (40 mm a 60mm), (60 mm a 80mm), (80 mm a 100mm) e acima (100 mm) de precipitação diária como passiveis de deflagração de impactos, conforme ARMOND (2014), além disso, foram analisados os episódios associados às chuvas intensas através das notícias reportadas pelos Jornais (O Solimões e Portal Tefé News). Os resultados demonstraram que os limiares que mais deflagraram os episódios ocorreram a partir de 20 mm a 50 mm diários. Portanto, é necessário integrar os conhecimentos em climatologia em conjunto com o planejamento e a produção do espaço urbano, para diminuição dos impactos em Tefé.</p> <p> </p> Raquel Freitas , Natacha Aleixo Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10862 Thu, 11 May 2023 00:00:00 +0000 Sensoriamento remoto e clima urbano na Amazônia: Análise de Alvarães, Amazonas, Brasil //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10875 <p>O objetivo do trabalho foi analisar os fatores que influenciam o clima urbano da cidade de Alvarães através da utilização de dados de sensoriamento remoto. O sensoriamento remoto proporciona o estudo das transformações e a construção de cenários sobre a paisagem terrestre, podendo auxiliar e identificar inúmeros problemas baseados na localização dos fenômenos geográficos, no qual menciona-se a mudança no uso e ocupação do solo, e alterações do microclima. Utilizou-se das imagens de satélites do PlanetScop para o mapeamento do uso da terra e cobertura vegetal e índice de vegetação, a banda do infravermelho termal do Landsat 8 TIRS para elaboração do mapa de temperatura de superfície, além das bandas do vermelho e infravermelho próximo do Sentinel 2. Os resultados mostraram que as maiores temperaturas dos alvos observadas estão relacionadas às áreas descobertas de vegetação, uma variação entre 30°C a 32°C, principalmente na área urbana do município, onde a densidade de construção, tipo de material construtivo e arborização da cidade que influencia diretamente nos valores registrados. Mesmo que o município de Alvarães esteja localizado na Amazônia profunda, como uma área de baixo desmatamento e possuindo dificuldade de acesso por estradas, verificou-se a ausência de políticas públicas para efetivação do planejamento urbano adequado às características socioambientais, sendo necessário incluir estudos sobre clima aplicados ao ordenamento do território e planejamento urbano, proporcionando uma melhoria na qualidade de vida dos moradores da cidade de Alvarães.</p> Bruno Sarkis Vidal, João Cândido André da Silva Neto Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10875 Thu, 11 May 2023 00:00:00 +0000 Percepções ambientais das pessoas frente às mudanças climáticas na cidade de Manaus-AM //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10876 <p>Nas últimas décadas as ações do homem têm provocado intensos impactos negativos nos ambientes naturais, que por sua vez, vem gerando alterações e mudanças drásticas no clima do planeta. Com isso, este trabalho se propôs a analisar as percepções ambientais das pessoas em relação às mudanças climáticas na cidade de Manaus-AM, e como isso as afetam em seu dia a dia. Para isso, um questionário foi elaborado e passado entre pessoas de 20 a 62 anos de idade no primeiro semestre de 2022. Com o questionário, 30 respostas foram alcançadas e, os principais resultados apontaram que é nítido a percepção das pessoas no que concerne às mudanças do clima e seus efeitos no cotidiano da população urbana de Manaus, em especial na saúde. Também se verificou sentimento de preocupação entre os respondentes devido às consequências nocivas que as mudanças climáticas trazem para os setores da sociedade, como a produção de alimentos e a economia.</p> REBECA NOEMI DE OLIVEIRA BEZERRA BEZERRA Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10876 Thu, 11 May 2023 00:00:00 +0000 EVENTOS EXTREMOS DE TEMPERATURA DO AR E DOENÇAS CARDIORRESPIRATÓRIAS EM MANAUS/AM //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10881 <p>O objetivo da pesquisa foi analisar a influência dos extremos térmicos de temperatura do ar, associados às condições de vulnerabilidade social sobre a ocorrência das doenças cardiorrespiratórias em Manaus. Para isso, foram coletados dados de Temperatura Máxima e Mínima do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) dos anos de 1990 a 2020, bem como dados secundários das doenças circulatórias e respiratórias do período de 2008-2020, disponíveis no banco de dados online do Sistema Único de Saúde (DATASUS), estes foram tratados estatisticamente com técnicas descritivas. Os resultados mostraram que as doenças do aparelho circulatório apresentam uma sazonalidade no que se refere às internações, com 50,21% e 49,79% no período seco e chuvoso, respectivamente. De igual modo, as doenças respiratórias apresentam uma sazonalidade quando se trata das internações, sendo 52,81% no período chuvoso e 47,19% no período seco. Na análise diária de 2016-2020, notou-se que não há tanta diferença na sazonalidade das internações das doenças, principalmente nas respiratórias, enquanto que as circulatórias não possuem a sazonalidade bem definida. Quanto aos extremos de temperatura, o maior número de ocorrências concentrou-se no período seco, pôde-se constatar também que, as morbidades se correlacionaram de forma fraca, apesar da significância estatística com relação aos eventos extremos. A análise do indicador síntese de vulnerabilidade demonstrou as áreas que carecem de infraestrutura para a população, potencializando riscos no acometimento de diferentes patologias. A pesquisa realizada foi importante para evidenciar os aspectos têmporo-espaciais dos eventos extremos térmicos e doenças em Manaus e seus resultados tem potencial para subsidiar políticas públicas.</p> Beatriz Lima, Natacha Cíntia Regina Aleixo Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10881 Thu, 11 May 2023 00:00:00 +0000 Análise entre os condicionante climáticos e as hospitalizações por pneumonia em Manaus - Amazonas //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10882 <p>O objetivo do estudo foi analisar a influência dos elementos climáticos e do material particulado fino (MP2,5) nas internações por pneumonia na cidade de Manaus/AM. Para isso, baseou-se no referencial teórico-metodológico do Sistema Clima Urbano, enfatizando o subsistema físico-químico, proposto por Monteiro (1976). Foram coletados, de maneira secundária, dados dos elementos climáticos no INMET, dados referentes ao MP2,5 no SISAM/INPE e dados das internações por pneumonia no DATASUS do período de 2009 a 2019, analisados com técnicas estatísticas descritivas e coeficiente de correlação de Spearman. Os resultados mostraram que a pneumonia tem sido a principal responsável pela internação da população, entre o grupo das causas de doenças respiratórias, as faixas etárias que mais sofrem com a ocorrência desta doença são os menores de 4 anos e acima de 60 anos. As internações por pneumonia possuem padrão sazonal, pois o incremento dos casos ocorrem nos meses mais chuvosos, apresentando altos índices de chuvas e umidade relativa do ar, e a diminuição das temperaturas e do MP2,5. As hospitalizações dos idosos mostraram associações estatisticamente significativas: positiva com a temperatura mínima e negativa com a umidade do ar, enquanto que as hospitalizações das crianças demonstraram associação positiva com a umidade do ar e negativa com as temperaturas e MP2,5. Neste contexto, entende-se que a relação clima e saúde são complexas e não mostram linearidade muitas das vezes, assim, é necessário incorporar o ritmo diário, priorizado em estudos voltados para uma análise geográfica do clima.</p> Larissa Kristyne Campos dos Santos, Natacha Cíntia Regina Aleixo Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10882 Thu, 11 May 2023 00:00:00 +0000 INFLUÊNCIA HIDROCLIMÁTICA NAS INTERNAÇÕES POR DIARREIA AGUDA, MANAUS, AMAZONAS, BRASIL. //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10900 <p>Este estudo analisou a influência hidroclimática na transmissão da diarreia aguda em Manaus nos anos 2000 a 2018. Os dados utilizados foram: pluviosidade, temperaturas e umidade, obtidas no INMET; dados da cota do rio obtidos no Porto de Manaus; dados de ocorrências de alagação foram obtidas na Defesa Civil. Em relação aos dados da diarreia aguda, utilizou-se o Sistema de Informações Hospitalares, especificamente, dados que compõem o CID 10: A00–A09. Os resultados indicaram que a diarreia apresentou pouca variabilidade anual e picos de internações entre os meses de janeiro e abril. Os resultados da Correlação de Pearson indicaram que a variável umidade, temperatura mínima e média apresentaram melhores correlações, embora fracas (R2=0,3 ou -0,3). Somente as variáveis cota máxima, mínima, chuva e alagações foram significativas (p=0,4433; 0,326; 0,310; 0,296). Quanto à predição da doença pela análise de regressão multivariada, a umidade teve maior valor correlação e menor significância (R2= 7,7%; p=0,000); seguidas da cota média (R2= 4,7%) e alagação (R2= 1,3%), ambas com significância estatística (p.= 0,130 e 0,296, respectivamente). Concluiu-se que algumas variáveis hidroclimáticas não foram suficientes na predição da doença, assim, sugere-se considerar outros determinantes da saúde que estejam associadas a sua transmissão, como condições socioeconômicas e socioculturais.</p> MARCELA BELEZA DE CASTRO, JOÃO CÂNDIDO ANDRÉ DA SILVA NETO Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10900 Thu, 11 May 2023 00:00:00 +0000 CLIMA URBANO E TUBERCULOSE EM MANAUS, AMAZONAS, BRASIL //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10909 <p>Este estudo buscou analisar as condições climáticas e sua influência na ocorrência da Tuberculose no município de Manaus (AM). Para isso, foi feito uma correlação entre a variação climática (as variáveis pluviosidade, temperatura do ar e umidade relativa) e os casos confirmados de Tuberculose disponibilizados pela Secretária Municipal de Saúde (SEMSA), nos anos de 2007 a 2018. O presente estudo foi fundamentado a partir da análise sistêmica de Monteiro e Mendonça na integração das variáveis climáticas com as ocorrências de Tuberculose. Os resultados identificaram relações entre a distribuição e intensidade das variáveis climáticas com a doença, no qual os casos confirmados oscilaram entre 978 a 1480 casos, no periodo chuvoso com chuvas de 145,9 mm a 351,4 mm, quando comparado ao período seco, identificamos um aumento na amplitude de casos, tornando-se o período com maior quantidade de casos, variando de 1.163 a 1.447 casos. A partir das abordagens sistêmicas do plano de análise do estudo, foi possível identificar que os elementos do clima atuam como condicionante no desenvolvimento da Tuberculose, e deve ser considerado nos planejamentos de combate e controle da doença.</p> Rebeca Dantas Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10909 Thu, 11 May 2023 00:00:00 +0000 VARIABILIDADE E TENDÊNCIA CLIMÁTICA NOS MUNICÍPIOS DE MANAUS (AM) E SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA (AM): UMA AVALIAÇÃO A PARTIR DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO E TEMPERATURA //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10886 <p>O objetivo deste estudo foi avaliar a variabilidade e tendência climática nos municípios de Manaus (AM) e São Gabriel da Cachoeira (AM), analisando o comportamento de variáveis meteorológicas como precipitação e temperatura. O recorte temporal do estudo foi de 1961-2020. Os resultados observados mostram que, os impactos oriundos da mudança do padrão de uso do solo e a consequente expansão urbana nas cidades do Amazonas estão produzindo uma alteração no microclima local das cidades. A variável precipitação mostrou comportamento oscilatório em ambas as cidades, porém os maiores registros de chuva foram observados em São Gabriel da Cachoeira, uma vez que, o município está inserido no contexto do núcleo de precipitação abundante localizado no noroeste da Amazônia. Na cidade de Manaus observou-se um aumento na temperatura média decenal mais pronunciado em relação a SGC. Esse aumento foi associado aos diferentes processos de expansão urbana existentes entre as duas cidades. Esses resultados mostram que a mudança no uso do solo e o consequente aumento da expansão urbana pode afeta de forma significativa o microclima das cidades do Amazonas, implicando em graves consequências no padrão de vida nas cidades, tais como: redução do conforto térmico, aumento da conta de energia elétrica e internações hospitalares em decorrência do aumento da temperatura e poluição atmosférica.&nbsp;&nbsp;</p> Thiago Oliveira dos Santos, Valdir Soares de Andrade Filho, Rebeca dos Santos França Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10886 Thu, 11 May 2023 00:00:00 +0000 TENDENCIA DE LA VEGETACIÓN DEGRADADA EN TERRITORIO BRASILEÑO Y SU RELACIÓN CON LA REDUCCIÓN EN LAS LLUVIAS (2000-2021) //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/11150 <p>A degradação das terras é considerada um dos mais graves problemas ambientais atualmente. Todavia, no Brasil, o grau de conhecimento do processo e o mapeamento da sua expansão ainda são muito incipientes. O monitoramento da degradação, usando dados de satélites e metodologias padronizadas, é fundamental para contribuir com estratégias de combate à degradação ambiental e adaptação aos eventos climáticos extremos, principalmente secas. O objetivo desta pesquisa é investigar o processo de degradação da cobertura vegetal no território brasileiro e sua relação com a redução das chuvas, a partir de séries temporais de dados de satélites, do período 2000-2021. Foram identificadas as áreas do território brasileiro onde a degradação alterou significativamente a dinâmica da vegetação, a partir do exame de correlações entre a tendência do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), índice de queimadas e dinâmica da chuva. Os dados permitiram identificar que 39% da cobertura vegetal do Brasil se tornaram degradadas, no período. Por outro lado, houve um crescimento de 33% de biomassa, geralmente caracterizada por ganho de cobertura vegetal agrícola ou de pastagens. Os dados permitiram identificar que os locais onde houve maior perda da vegetação, por desmatamento e queimadas, foram justamente onde se registrou uma redução histórica nos volumes de precipitação. Os resultados da pesquisa alertam para a alta velocidade da degradação da vegetação no território brasileiro. Como consequência, está a ampliação de processos irreversíveis de deterioração ambiental, a exemplo do risco de savanização da Amazônia e da desertificação no Semiárido brasileiro.</p> Leandro Rodrigo Macedo da Silva, Humberto Alves Barbosa, Catarina de Oliveira Buriti, Franklin Paredes-Trejo Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/11150 Thu, 11 May 2023 00:00:00 +0000 EDIFÍCIO SOLAR FOTOVOLTAICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/12344 <p>O desenvolvimento da agricultura, com a domesticação de animais e plantas, só ocorreu nos últimos 10 mil anos. Antes a humanidade vivia exclusivamente da simples predação. Com o capitalismo e a revolução industrial, se intensifica o uso dos recursos naturais, no geral de forma extremamente predatória, ameaçando o colapso do próprio sistema produtivo. Conciliar o desenvolvimento das forças produtivas com o uso racional dos recursos naturais tem sido o desafio permanente da humanidade. Um dos principais insumos ao processo produtivo é a energia, no geral oriunda de combustíveis fósseis, altamente poluentes, e hidráulica, com enorme impacto ambiental. O desafio do presente, portanto, é produzir energias sustentáveis, que vise assegurar o suprimento desse insumo estratégico a preço acessível e reduza a emissão de gases de efeito estufa (GEE), especialmente o dióxido de carbono (CO2). No Amazonas, situado na faixa equatorial, a melhor opção é a energia solar. A energia eólica padece de ventos irregulares e com velocidade na faixa de 1 m/s. E a energia hidráulica, tem enorme impacto ambiental, como o exemplo da UHE Balbina demonstra. Dados iniciais do projeto “Estudo do Potencial de Energia Solar Fotovoltaica no Edifício Solar da FCA e sua replicação através do Centro de Capacitação em ESF nos Campus da UFAM”, com 280 kW de potência instalada, indicam que para cada 1.000 kW de energia produzida pelo sistema fotovoltaico da FCA há uma supressão de 1,2 toneladas de CO2 e uma equivalência de 55 árvores plantadas.</p> Eron Bezerra Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/12344 Thu, 11 May 2023 00:00:00 +0000