REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte <p>A <em><strong>Revista Geonorte</strong></em>, do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFAM, possui o Identificador Internacional de Objeto Digital – <strong><em>Digital Object Identifier</em></strong> (<strong>DOI</strong>). Avaliada pelo <strong>Qualis Capes</strong> como <strong>A3 em Geografia.</strong></p> <p>A <strong>Revista Geonorte</strong> é uma revista eletrônica do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Amazonas que tem por finalidade publicar e divulgar trabalhos de cunho geográfico e de áreas correlatas. Os trabalhos de cunho geográficos compõem um conjunto de temas específicos da <strong>Geografia Física e Geografia Humana</strong> e áreas técnicas <strong>(Cartografia e Geoprocessamento</strong>) além de aspectos eminentemente associados à epistemologia do saber geográfico, como aqueles onde a interdisciplinaridade das áreas afins da Geografia se faz presente.</p> <p>A forma de publicação é semestral/fluxo contínuo, onde os trabalhos submetidos são avaliados por pareceristas que atuam na área de conhecimento em que o manuscrito foi encaminhado.</p> <p>O conselho editorial da Revista é compostos por profissionais de diversas áreas dentro de Geografia e áreas afins, que atuam em Universidades de todas regiões do Brasil e em universidades do exterior.</p> <p> </p> <p><strong>Atualmente a Revista Geonorte está indexada na seguintes bases: </strong></p> <p>Latindex, Directory Of Open Acess Journal, Diadorim, Livre, Sumários.org, Base, Google Acadêmico, CiteFactor, EZ3, General Impact Factor, Cross Ref, Ibicit oasisbr, OCLC WorldCat, Scientific Indexing Service, TIB, WorldWideScience <em>Alliance</em>, Journal Factor, Redib, DRJI, Eurasian Scientific Journal Index, Academic Resource Index, Cosmo Impact Factor, ISI.</p> <p><strong>DOI</strong> 10.21170</p> pt-BR <p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:<br><br></p> <ol type="a"> <ol type="a"> <li>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a&nbsp;<a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</li> </ol> </ol> <p>&nbsp;</p> <ol type="a"> <ol type="a"> <li>Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li> </ol> </ol> <p>&nbsp;</p> <ol type="a"> <li>Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja&nbsp;<a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li> </ol> revistageonorte@gmail.com (Editor Geonorte) rogeo@ufam.edu.br (Rogério Ribeiro Marinho) Tue, 05 Sep 2023 00:44:55 +0000 OJS 3.3.0.8 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 DA FAZENDA BARREIRINHA À UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/13364 <p>Nesta entrevista, exploramos a notável carreira do Professor Dr. José Alberto Lima de Carvalho, destacando seu percurso desde a infância nas margens do Rio Urubu (Itacoatiara-AM) até sua destacada trajetória como professor do Departamento de Geografia na Universidade Federal do Amazonas. Sua história é um testemunho de resiliência, determinação e dedicação à educação na Amazônia, resultando em uma carreira acadêmica exemplar com contribuições significativas para o pensamento complexo e a geografia física da Amazônia ribeirinha</p> Rogério Ribeiro Marinho, Matheus Silveira de Queiroz Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/13364 Wed, 13 Sep 2023 00:00:00 +0000 O MODELO TEÓRICO DA PAISAGEM: UMA REVISÃO DE IDEIAS E ABORDAGENS //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/11971 <p>A paisagem, antes de estabelecer-se como conceito, considerando desde que é vista como uma descrição de “tudo que a vista alcança”, acompanha a história da humanidade. Desvendar o meio, significava desvendar os seus traços, ou seja, compreender a paisagem. O presente trabalho tem como objetivo elaborar uma ‘revisão da paisagem’, considerando as ideias que surgiram desde o período em que a ‘paisagem’ ainda não constituía num conceito ou disciplina (tendo em vista que não possuía um método cientificamente estruturado), até as abordagens atuais. Assim, do ponto de vista metodológico, este trabalho constitui numa revisão sistemática sobre o tema da paisagem, considerando as diferentes abordagens que surgiram durante o período de consolidação do conceito: <em>(i)</em> a paisagem dos jardins históricos; <em>(ii)</em> a paisagem na arte das pinturas; <em>(iii) </em>a paisagem das viagens dos descobrimentos; <em>(iv)</em> a paisagem no estudo das plantas (botânica) e dos ecossistemas (ecologia); <em>(v)</em> a paisagem na visão da geografia (temporalidade/espacialidade de atributos físicos, humanos e culturais). Hoje a ‘paisagem’ é entendida como uma disciplina científica especializada, onde as novas áreas do conhecimento (que surgem no bojo das transformações da ciência moderna) vêm integrando e contribuindo com o modelo teórico da ‘ciência da paisagem’. O paisagismo, a arquitetura, o turismo, e a geografia contemporânea, por exemplo, que possuem tradição no uso e aplicação deste conceito, avançam atualmente no âmbito do modelo teórico da paisagem adotando-o como um importante aporte teórico-metodológico, sob uma abordagem multidisciplinar.</p> Nair Glória Massoquim, Jorge Luis Oliveira-Costa Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/11971 Mon, 04 Sep 2023 00:00:00 +0000 ASPECTOS DA PAISAGEM BERTRANDIANA //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10981 <p>A questão ambiental, tal qual a busca por modelos sustentáveis de desenvolvimento, evocou da geografia uma reflexão sobre o seu papel enquanto ciência do espaço geográfico, na construção de uma sociedade mais justa que viva em um ambiente saudável. Esta perspectiva traz a demanda de estudos geográficos mais sistêmicos e holísticos, capazes de trazer uma aproximação mais cristalina à realidade que a questão ambiental exige. Para isso, não cabe mais à geografia métodos ultrapassados que se limitam à observação e análise de elementos dispersos do espaço geográfico. Assim, é preciso um modelo que, ao mesmo tempo em que agregue toda a complexidade do território, tenha a capacidade de interpretá-lo em suas relações e seja objeto de apoio àqueles que estão diretamente ligados à gestão do território. Diante desta demanda metodológica, surge na geografia francesa a perspectiva da paisagem a partir do olhar geográfico de Georges Bertrand. A leitura da paisagem a partir de Bertrand possibilita uma Geografia Física mais dinâmica e precisa, influenciando não apenas a geografia francesa, mas também a brasileira. A visualização das relações entre os elementos que compõem a paisagem nos leva a compreender a dinâmica da área estudada e como ela dialoga com o seu entorno. Sendo assim, o uso do modelo GTP serve não apenas para a delimitação e representação cartográfica das dinâmicas, mas principalmente para a detecção dos problemas existentes e o grau de responsabilidade da ação antrópica sobre eles.</p> Lucas Cesar Frediani Sant'Ana Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10981 Mon, 04 Sep 2023 00:00:00 +0000 DOS PÉS À CABEÇA: GEOGRAFIA(S) QUE OS PROFESSORES MESSIAS MODESTO DOS PASSOS E GEORGES BERTRAND ENSINAM //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/12151 <p class="referenciasbibliograficas" style="text-indent: 0cm; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 6.0pt 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt; color: black;">O artigo apresenta um relato de experiência de seu autor no processo de aprendizagens sobre o geossistema como modelo teórico da paisagem e, posteriormente, o GTP (Geossistema-Território-Paisagem) enquanto epistemologia geográfica para os estudos ambientais, reintroduzindo a natureza na sociedade e a sociedade na natureza. O autor, ao revisitar sua própria trajetória acadêmica, propõe que, do geossistema ao GTP bertraniano, pode ter ocorrido a transformação do fundo teórico sistêmico a um paradigma de complexidade, considerando que o mais recente modelo proposto por Georges Bertrand é mais do que um simples modelo, pois, pode ser visto como um conglomerado semântico que representa a diversidade dos fenômenos geográficos expressos nas paisagens. Estas reflexões são expostas nos meandros de um resgate de memórias de seu autor, uma forma que ele encontrou para homenagear dois grandes geógrafos pelos quais nutre admiração. </span></p> Reginaldo José de Souza Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/12151 Mon, 04 Sep 2023 00:00:00 +0000 EXPEDIENTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/13292 <p>Expediente da Revista Geonorte</p> Rogério Ribeiro Marinho (Editor Gerente) Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/13292 Mon, 04 Sep 2023 00:00:00 +0000 NOTA DOS EDITORES //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/13291 <p>O dossiê "Geoecologia e Abordagem Sistêmica na Geografia Contemporânea: Teorias, Métodos e Aplicações" reúne 14 artigos de pesquisadores nacionais e internacionais, explorando as complexas interações entre sociedade e natureza. A influência da Teoria Geral dos Sistemas desde os anos 1960 é evidente, com foco na compreensão das dinâmicas do Geossistema. Em um mundo tecnologicamente transformado, os estudos destacam o desafio de analisar as relações entre o meio técnico-científico-informacional e as dinâmicas naturais. O dossiê oferece insights profundos sobre a Geoecologia e incentiva reflexões interdisciplinares para soluções sustentáveis diante dos desafios contemporâneos.</p> Jorge Luis P. Oliveira-Costa, Reginaldo José De Souza; Rogério Ribeiro Marinho (Editor Gerente) Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/13291 Mon, 04 Sep 2023 00:00:00 +0000 PREFÁCIO DOSSIE GEOECOLOGIA E ABORDAGEM GEOSSISTÊMICA NA GEOGRAFIA CONTEMPORÂNEA //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/13290 <p>Prefacio do Dossiê GAGGC – Geoecologia e Abordagem Geossistêmica na Geografia Contemporânea: métodos, técnicas e aplicações.</p> Ana Pires Koga Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/13290 Mon, 04 Sep 2023 00:00:00 +0000 A ECOLOGIA DE PAISAGEM NOS ESTUDOS DE FRAGMENTOS FLORESTAIS //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/11087 <p class="referenciasbibliograficas" style="text-indent: 0cm; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 6.0pt 0cm;"><span style="font-size: 10.0pt; color: black;">Considerando os impactos da ação antrópica sobre o ambiente, a necessidade de panejamento ambiental é eminente. O Brasil é historicamente marcado por uma economia exploratória de recursos naturais, responsáveis pelo desmatamento e fragmentação de nossas florestas. Atualmente, com o mapeamento da vegetação e reconhecimento da abrangência das florestas, é possível entender melhor a dinâmica, evolução, as características de uma área e assim propor estratégias que possam auxiliar em sua preservação de forma mais efetiva, ou mesmo, propor legislações que consigam abranger essa vegetação de forma ampla. Este trabalho tem por objetivo apresentar através de levantamento bibliográfico, a Ecologia de Paisagem como uma alternativa de estudo da fragmentação florestal, incluindo sua trajetória histórica de construção e métricas utilizadas na análise das paisagens.</span></p> Mayra Stevanato, Ana Paula Colavite, Mauro Parolin Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/11087 Mon, 04 Sep 2023 00:00:00 +0000 ANÁLISE DA PAISAGEM EM BERTIOGA (SP) //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/11086 <p>A especulação imobiliária e crescimento urbano são constantes ameaças aos remanescentes florestais, especialmente no município de Bertioga, localizado no litoral sul de São Paulo e que despertou o interesse imobiliário a partir da década de 1940. Em meio a um recente crescimento populacional ligado a exploração imobiliária, a Reserva Natural Sesc em Bertioga abrange uma RPPN em processo de formalização dentro do setor sul da cidade, considerado o mais urbanizado e historicamente ocupado de forma desordenada. Neste contexto, é importante questionar-se qual o papel dessa unidade de conservação para a paisagem florestal frente a uma matriz urbana em expansão. Para responder essa pergunta, utilizou-se métricas de composição, fragmentação e isolamento a partir do processamento de imagens espaciais no software QGIS (versão 3.34.2) para comparar dois cenários: o factual, com a presença desta área, e o contrafactual - um cenário em que a Reserva foi consumida pela matriz urbana. Com os resultados, pode-se observar alterações a partir da retirada da Reserva Natural da paisagem, especialmente nas métricas de isolamento (ISPf e ISGf), concluindo-se, então, que a Reserva Natural do Sesc em Bertioga desempenha um importante papel no seu recorte da paisagem, especialmente como redutor de isolamento entre fragmentos florestais no setor mais urbanizado do município.</p> Beatriz dos Santos Silvestre, Davis Gruber Sansolo Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/11086 Mon, 04 Sep 2023 00:00:00 +0000 O PENSAMENTO SISTÊMICO E SUA APLICABILIDADE NO ESTUDO SOBRE AS MUDANÇAS NAS PROPOSTAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE GEOGRAFIA //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10983 <p>O debate referente à questão da Educação Ambiental (EA), esta se faz relevante por não se tratar de um tema novo, haja vista que passou a ser discutido, de forma não direta, a partir das Conferências Mundiais sobre Preservação do Meio Ambiente, a exemplo a Primeira Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano (Conferência de Estocolmo) realizada em Estocolmo, Suécia, no ano de 1972. Porém, o cenário mundial cada vez mais discordante da relevância deste debate, motivou a produção desta pesquisa. Na ciência, observa-se um fortalecimento do pensamento sistêmico que passa a reconhecer sistemas mais complexos e não-lineares, oriundos de Teorias como a autopoiese, fractais, estruturas dissipativas e Teoria do Caos que passam a embasar o chamado paradigma da Complexidade. A partir deste cenário, o presente trabalho busca adentrar, de forma breve, o debate sobre a Teoria dos Sistemas e sua aplicabilidade teórico/metodológica no estudo sobre as mudanças nas propostas de Educação Ambiental e a Formação do Professor de Geografia.</p> Carlos Silva da Costa Brito, Miguel Sá de Souza Brito Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10983 Mon, 04 Sep 2023 00:00:00 +0000 UNIDADES GEOAMBIENTAIS DO SERIDÓ POTIGUAR: //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10828 <p>O princípio básico da regionalização geoambiental se encontra na homogeneidade relativa das condições naturais, a partir das estruturas e funcionamento do sistema ambiental. Este estudo teve como objetivo identificar os sistemas geoambientais representativos do Seridó potiguar. São bases teórico-metodológicas os conceitos de Geossistema e de Geoambiente, propostos por Sotchava (1978) e Souza (1981). A análise foi realizada a partir da etapa preparatória de gabinete, da atividade de campo e da compartimentação geoambiental. No contexto do Seridó potiguar, verificou-se a ocorrência dos sistemas ambientais típicos do semiárido brasileiro, tais como: a Depressão Sertaneja, Planalto da Borborema, Maciço Residual da Formiga e Planícies Fluviais. Os aspectos morfoestruturais são essenciais à configuração da paisagem regional, a partir de sua inter-relação com as demais estruturas e dinâmicas físico-naturais e sociais; e, desse modo, às potencialidades e limitações geoambientais.</p> Manoel Ciricio, Ermínio Fernandes, Marta Celina Linhares Sales Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10828 Mon, 04 Sep 2023 00:00:00 +0000 AS TERRAS CAÍDAS E OS IMPACTOS NA VIDA DOS RIBEIRINHOS DA COMUNIDADE SÃO LUIZ DO MACARÍ, TEFÉ - AM //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10888 <p>O termo terras caídas pode ser definido como o escavamento produzido pelas águas dos rios ocasionando o solapamento intenso dos barrancos e que pode, assim, deslocar imensos blocos de terra. Tal fenômeno atinge as comunidades ribeirinhas ao longo do Rio Solimões. Este artigo apresenta a investigação sobre os impactos socioambientais das terras caídas para a comunidade São Luiz do Macari, localizada na margem direita do Rio Solimões, na Ilha Assani/Panamim, também denominada localmente de Ilha do Tarará, zona rural do município de Tefé, Estado do Amazonas, Brasil. A fundamentação teórico-metodológica deu-se a partir da perspectiva da pesquisa qualitativa e os procedimentos realizados foram trabalho de campo, entrevistas e revisão de literatura. A pesquisa permitiu traçar um histórico das ocorrências das terras caídas na área da comunidade, tendo como marco inicial o ano de 2008, e compreender os conhecimentos empíricos dos moradores, além de sua resiliência em relação a esse fenômeno, bem como advindos prejuízos econômicos. Ao longo do tempo, alguns dos impactos socioambientais das terras caídas na comunidade foram a diminuição da área ocupada, a destruição de plantações e a necessidade dos moradores locais de inicialmente recuarem suas edificações e posteriormente mudarem-se para outro local da Ilha. A investigação contribuiu para os registros históricos dos processos erosivos que atingiram a comunidade de São Luiz do Macari, tanto da localização geográfica de sua fundação quanto de seu novo local. Além disso, a investigação também demonstrou que os conhecimentos empíricos dos moradores em relação às terras caídas têm amenizado prejuízos socioambientais.</p> Paula dos Santos Silva, Francisco Davy Braz Rabelo, Silvia Elena Ventorini, Ana Luísa Teixeira Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10888 Mon, 04 Sep 2023 00:00:00 +0000 A COMPOSIÇÃO DA PAISAGEM NO ESTUDO DAS SETE LAGOAS DA ILHA DAS FLORES - ARQUIPELAGO DOS AÇORES (PORTUGAL) //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/11253 <p>Integrada no arquipélago dos Açores, a ilha das Flores, sob o ponto de vista do Geoparque, Património Geológico e Geomorfológico, tem uma paisagem de significativo valor cientifico, cujo atributos físicos constituem uma geodiversidade paisagística de significativa relevância, daí o objetivo em investigar a importância da paisagem nas 7 lagoas situadas no Platô Central. As lagoas Branca, Seca, Negra e Comprida ocupam a porção ao centro, mais a sul, ficam as lagoas Rasa e Funda, todas elas integradas em 2 dos 14 geossítios da Ilha das Flores. A leste nasce a Lagoa da Lomba que também complementa a rica biodiversidade. Para a investigação utilizou-se o método sistémico, análise integrada da paisagem, dos mapas temáticos, visitas “in Loco” e registos fotográficos. Os resultados indicam o papel preponderante das lagoas na representação da paisagem, contudo, é necessário maior empenho do poder público, juntamente com a sociedade, para um planeamento mais comprometido com a conservação.</p> Nair Gloria Massoquim, Lúcio Sobral Cunha Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/11253 Mon, 04 Sep 2023 00:00:00 +0000 A GEOGRAFIA FÍSICA GLOBAL NA PERSPECTIVA DE GEORGES BERTRAND //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/13102 <p class="referenciasbibliograficas" style="text-indent: 0cm; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 6.0pt 0cm;">O presente estudo tem como objetivo realizar uma revisão sistemática considerando as diversas fases do pensamento geográfico descritas na obra do geógrafo francês Georges Bertrand considerando, para isso, a sua contribuição na construção de uma “geografia física global”. Dentre as fases do pensamento de Bertrand, delimitamos quatro principais: (i) a difusão da geografia física global pautada no seu entendimento do conceito de paisagem como integrador à todas as áreas da geografia física; (ii) a análise da teoria do geossistema russo-soviético e sua reformulação pela tríade ‘Potencial Ecológico+Exploração Biológica+Ação Antrópica’ como elo de ‘uma nova’ geografia física global; (iii) a proposição de uma abordagem integrada do meio ambiente pelo modelo sistêmico tripolar GTP: Geossistema (fonte), Território (recurso) e Paisagem (ressurgimento); (iv) e, por último, o novo paradigma ambiental proposto pelo protocolo didático Sistema Paisagem Territorializada (SPT). Como metodologia, adotamos a pesquisa bibliográfica através de diversos artigos, livros e demais trabalhos acadêmicos que difundiram a obra de Bertrand na Europa e no Brasil tais como: Passos (2003 e 2016), Souza (2015), Reis Júnior (2007), Gonçalves (2016 e 2020). Esperamos contribuir para a discussão da teoria geossitêmica no território brasileiro, considerando o impacto da obra de Georges Bertrand no âmbito da geografia física e da abordagem da paisagem e geossitema no país.</p> Diogo Laércio Gonçalves, Liriane Gonçalves Barbosa, Messias Modesto dos Passos Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/13102 Mon, 04 Sep 2023 00:00:00 +0000 ESTUDO DA PAISAGEM E ABORDAGEM SISTÊMICA PRESENÇA DO PROFESSOR AGOSTINHO PAULA CAVALCANTI NA GEOGRAFIA BRASILEIRA – PARTE I //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/11937 <p>O presente trabalho se trata de um artigo científico que tem por finalidade prestar uma homenagem a um eminente geógrafo brasileiro que durante a trajetória acadêmica e profissional contribuiu de maneira significativa para o engrandecimento da geografia brasileira: o professor doutor Agostinho Paula Brito Cavalcanti (<em>in memorian). </em>Pela sua dedicação e doação pessoal direcionada para a produção do saber geográfico, com incursões, sobretudo, na geoecologia e no estudo da paisagem em zonas costeiras, o professor Agostinho Cavalcanti disponibilizou um legado de conhecimentos tanto no plano teórico, como metodológico e técnico, com reconhecida produção científica. A presente homenagem divide-se em duas partes, materializadas por meio de dois artigos científicos publicados no mesmo dossiê temático. Nesta primeira parte, o trabalho trata do estudo da paisagem e a abordagem sistêmica através de uma análise da geoecologia das paisagens numa perspectiva teórica. Os métodos utilizados foram compostos pela pesquisa de gabinete, através de revisão bibliográfica, e análise dos dados coletados para obtenção de informações pertinentes aos temas em apreço. Como resultados foram analisados os principais trabalhos sobre a evolução histórica da Ciência da Paisagem (a partir do final do século XIX), seus principais precursores, bem como o desenvolvimento dos estudos paisagísticos embasados na metodologia sistêmica. A partir das conclusões obtidas por meio deste estudo à luz da abordagem sistêmica, pode-se formular um conjunto de propostas que definam e orientem ações práticas no âmbito do ordenamento territorial.</p> Jorge Luis Oliveira-Costa Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/11937 Mon, 04 Sep 2023 00:00:00 +0000 ESTUDO DA PAISAGEM E ABORDAGEM SISTÊMICA: PRESENÇA DO PROFESSOR AGOSTINHO PAULA CAVALCANTI NA GEOGRAFIA BRASILEIRA – PARTE II //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/13279 <p>A publicação deste artigo é uma homenagem a um dos mais importantes geógrafos da Geografia Brasileira. Professor, orientador, supervisor, diretor, coordenador, editor-chefe, o Doutor Agostinho Cavalcanti reuniu, em sua pessoa, as figuras e as diversas atividades do professor e do geógrafo, sintetizando-as como um grande mestre, como é atestado por aqueles que tiveram o privilégio de partilhar da sua convivência. A presente homenagem divide-se em duas partes, materializadas por meio de dois artigos científicos publicados no mesmo dossiê temático. Nesta segunda parte da homenagem, este trabalho busca contribuir com dois estudos aplicados no âmbito da análise geoecológica das paisagens, ambos localizados na área de influência da Bacia do Rio Parnaíba, inserida nos estados do Piauí e Maranhão. A pesquisa em questão desenvolveu-se a partir de duas fases: a primeira referiu-se ao levantamento e análise bibliográfica relacionada ao tema, e a segunda através de inspeções em campo, e posteriormente com análises relativas aos aspectos da sustentabilidade ambiental das áreas em estudo. Como resultados foram identificadas unidades de paisagem nas áreas de estudo, destacando as suas características no âmbito da sustentabilidade ambiental. A partir das conclusões obtidas por meio deste estudo à luz da abordagem sistêmica, pode-se formular um conjunto de propostas que definam e orientem ações práticas no âmbito do ordenamento territorial. Ao prestar homenagem ao professor Agostinho Cavalcanti com a publicação deste artigo, a Revista Geonorte também está prestando um relevante serviço aos geógrafos brasileiros, pois o compartilhamento de informações que permitam um maior conhecimento sobre a trajetória do professor Agostinho e suas ideias trará grande benefício a todos os brasileiros.</p> Jorge Luis Oliveira-Costa Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/13279 Mon, 04 Sep 2023 00:00:00 +0000 A CLASSIFICAÇÃO ECODINÂMICA DE TRICART APLICADA AO SETOR SUDESTE DO ESTADO DO PIAUÍ //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/11002 <p class="referenciasbibliograficas" style="text-indent: 0cm; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 6.0pt 0cm;">O recorte espacial desta pesquisa, o Assentamento Lisboa, localizado na porção sudeste do Estado do Piauí (Macrorregião Sudeste Piauiense, Microrregião do Município de São João do Piauí), é caracterizado pela diversificação paisagística local, dos elementos físico-naturais e dos usos da terra, que se encontram estruturalmente determinados tanto pelas condições climáticas locais, como pelas condições vegetacionais, dois elementos cruciais para entendimento da dinâmica da paisagem no assentamento. A área de estudo faz parte do Território de Desenvolvimento da Serra da Capivara, classificação que contempla grande parte do território do sudeste piauiense, destacando, entre outros aspectos, suas potencialidades e fragilidades paisagísticas. A escolha das temáticas envolvidas neste trabalho e a área de estudo se dá em razão da preocupação com os aspectos da fragilidade natural (clima e atributos físicos), ocupação humana (práticas agrícolas), e os TUTs (tipos de uso da terra), bem como pela escassez de dados disponíveis. Este estudo tem como objetivo desenvolver uma análise geográfica do ambiente da área ocupada pelo Assentamento Lisboa, traçando suas relações com a intervenção antrópica, considerando principalmente, para isso, a dinâmica das paisagens e a vulnerabilidade da área como um todo, bem como suas práticas produtivas. O estudo teve como procedimentos metodológicos a pesquisa bibliográfica, a pesquisa de campo e a pesquisa de gabinete. Para o seu desenvolvimento, utilizou-se o método sistêmico e empírico, com analise integrada da paisagem por meio de concepções teórico-conceituais, além do auxílio de trabalhos de campo. O modelo aplicado foi adaptado de Oliveira-Costa (2021) e Oliveira-Costa &amp; Massoquim (2022), com confecção e análise de dados sobre a fragilidade natural e os TUTs da área de estudo, para fins de planejamento ambiental. Os resultados deste trabalho indicam significativas fragilidades na área, dado os condicionalismos da zona de influência do assentamento, com alerta para a restrição dos usos da prática da mecanização agrícola.</p> Antonia Nayara Sério de Morais, Jorge Luis Paes de Oliveira-Costa, Bartira Araújo da Silva Viana, Ana Paula Novais Pires Koga, Waldirene Alves Lopes da Silva Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/11002 Mon, 04 Sep 2023 00:00:00 +0000 GEOSSISTEMAS DE SOCHAVA POR MATEO E SILVA //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10772 <p>Resenha referente ao livro&nbsp;<em>A teoria dos Geossistemas: o Legado de V. B. Sochava, d</em>e José Manuel Mateo Rodriguez e Edson Vicente da Silva. O livro foi publicado no ano de 2019 e apresenta a tradução de quatro capítulos do livro "Introdução a doutrina dos Geossistemas de Sochava" de 1978, clássico para as pesquisas na temática da gestão ambiental e estudos da paisagem. No entanto, o idioma original desta obra é Russo, e pela primeira vez foi traduzido diretamente para o português. Constitui-se como um importante livro, de conteúdo de alta relevância para a Geografia Brasileira.</p> Diana Mirela da Silva Toso Copyright (c) 2023 REVISTA GEONORTE //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/10772 Mon, 04 Sep 2023 00:00:00 +0000