CRITICALIDADE AUTO-ORGANIZADA NO CERRADO? INVARIÂNCIA ESCALAR DOS PADRÕES TEXTURAIS E ESPECTRAIS DE FITOFISIONOMIAS DO CERRADO PAULISTA

Autores/as

  • Sérgio Henrique Vannucchi Leme de Mattos
  • José Roberto Castilho Piqueira
  • Luiz Eduardo Vicente
  • Archimedes Perez Filho

Palabras clave:

Cerrado, complexidade, criticalidade auto-organizada, fisionomia, padrão.

Resumen

Introdução e Justificativa: Padrões presentes em uma paisagem podem estar associados importantes processos relativos à organização e dinâmica do sistema. Objetivo: O objetivo do presente trabalho foi avaliar, a partir de algumas métricas derivadas do paradigma da complexidade, a complexidade dos padrões texturais e espectrais de fisionomias do Cerrado paulista a fim de verificar quais propriedades relativas à sua organização e dinâmica tais padrões podem revelar. Metodologia: Para tanto, imagens do sensor Aster de três unidades de conservação do estado de São Paulo foram analisadas, utilizando-se dois tipos de medidas (dimensão fractal e medidas baseadas na entropia informacional) para avaliar a complexidade dos padrões texturais e espectrais das fisionomias. Resultados e discussão: Todas as fisionomias, nas três localidades estudadas e para todas as medidas usadas, apresentarem em diversas ocasiões a ocorrência de padrões texturais e espectrais que se repetem em diferentes escalas. A principal implicação desses resultados diz respeito às inferências sobre a dinâmica do Cerrado: a invariância escalar é uma característica marcante de sistemas que se desenvolvem longe do equilíbrio. Mais do que isso, é um grande indicativo de que o sistema pode apresentar criticalidade auto-organizada.

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Publicado

2012-12-05

Cómo citar

Leme de Mattos, S. H. V., Piqueira, J. R. C., Vicente, L. E., & Perez Filho, A. (2012). CRITICALIDADE AUTO-ORGANIZADA NO CERRADO? INVARIÂNCIA ESCALAR DOS PADRÕES TEXTURAIS E ESPECTRAIS DE FITOFISIONOMIAS DO CERRADO PAULISTA. REVISTA GEONORTE, 3(4), 149–161. Recuperado a partir de //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/1814

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