Abordagem em Ciências Ambientais na perspectiva de pós-graduandos de uma instituição de ensino brasileira

Resumo

Os problemas socioambientais estão cada vez mais evidentes no cotidiano, o que faz com que as pessoas fiquem mais preocupadas e busquem (in)formação profissional relativa. Nesse sentido, objetivou-se analisar percepções e inferências de pós-graduandos sobre um curso de ciências ambientais, com caracterização de perfil discente. Para tal, aplicaram-se questionários com perguntas abertas e fechadas para concludentes de 2019, do curso de Especialização em Ciências Ambientais e Conservação da Natureza, FAPEMA, Teresina-PI. Constatou-se que a maioria dos participantes era do sexo feminino (70 %), faixa etária entre 20 e 30 anos (75 %), graduada em Ciências Biológicas (75 %) e egressa da UESPI (55 %). Para os discentes, o curso tinha seu objetivo geral almejado e rendimentos satisfatórios nas atividades de ensino-aprendizagem. O curso possibilita formação profissional com habilidades técnico-científicas necessárias para diagnosticar e propor alternativas para problemas socioambientais.

Palavras-chave: Aprendizagem significativa e cidadania; Educação e meio ambiente; Inferências e percepções; Pós-graduação e perfil egresso; Interdisciplinaridade e sustentabilidade.

Referências

ALVES, D. L.; RIBEIRO, K. C. S.; ROGERS, P. As ciências ambientais na gestão dos recursos naturais. In: ENCONTRO NACIONAL SOBRE GESTÃO EMPRESARIAL E MEIO AMBIENTE, 8., 2005, Rio de Janeiro. Anais [...] Rio de Janeiro, 2005.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2011.

BORTOLON, B.; MENDES, M. S. S. A importância da educação ambiental para o alcance da sustentabilidade. Revista Eletrônica de Iniciação Científica, Itajaí, v. 5, n. 1, p. 118-136, 2014.

BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília DF, p. 16509, 02 set. 1981.

BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, p. 1, 28 abr. 1999.

BRASIL. Panorama do saneamento básico no Brasil. Brasília: ANA, 2018.

BRASIL. Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Diário Oficial da União, Brasília, DF, p. 70, 18 jun. 2012. Seção 1.

BURSZTYN, M. Meio ambiente e interdisciplinaridade: desafios ao mundo acadêmico. Desenvolvimento e Meio Ambiente, Curitiba, n. 10, p. 67-76, 2004.

CARVALHO, I. C. M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 5. ed. São Paulo: Editora Cortez, 2010.

CHAGAS, M. A.; OLIVEIRA, M. J.; OLIVEIRA, A. M. Ensino em ciências ambientais: em busca de uma práxis integradora. PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP, Macapá, v. 9, n. 2, p. 105-121, 2016.

CRESWELL, J. W.; CLARK, V. L. P. Pesquisa de métodos mistos: série métodos de pesquisa. 2. ed. São Paulo: Penso Editora, 2013.

FERNANDES, V.; SAMPAIO, C. A. C. Revisitando a experiência de cooperativismo de Mondragón a partir da perspectiva da ecossocioeconomia. Desenvolvimento e Meio Ambiente, Curitiba, v. 25, p. 153-165, 2012.

FIGUEIREDO, C. T. Ciências ambientais no Brasil: história, métodos e processos. 2016. Tese (Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) – Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2016.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2007.

LEFF, H. Complexidade, interdisciplinaridade e saber ambiental. In: PHILIPPI JÚNIOR, A. et al. (Eds.). Interdisciplinaridade em ciências ambientais. São Paulo: Signus Editora, 2000. p. 19-51.

LEONETI. A. B.; PRADO, E. L.; OLIVEIRA, S. V. W. B. Saneamento básico no Brasil: considerações sobre investimentos e sustentabilidade para o século XXI. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 45, n. 2, p. 331-348, 2011. 

MEIRA, M. D. D.; KURCGANT, P. College program evaluation according to graduates. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 43, n. 2, p. 477-481, 2009.

MINAYO, M. C. S. (Org.). et al. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 29. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2010.

PÁDUA, J. A. As bases teóricas da história ambiental. Estudos Avançados, São Paulo, v. 24, n. 68, p. 81-101, 2010.

SANTOS, F. R.; SILVA, A. M. A importância da educação ambiental para graduandos da Universidade Estadual de Goiás: Campus Morrinhos. Interações, Campo Grande, v. 18, n. 2, p. 71-85, 2017.

SILVA, A. L. E.; MORAES, J. A. R.; MACHADO, Ê. L. Proposta de produção mais limpa voltada às práticas de ecodesign e logística reversa. Engenharia Sanitária e Ambiental, Rio de Janeiro, v. 20, n. 1, p. 29-37, 2015.

SOUZA, S. S; FERNANDES, V. Análise e caracterização das ciências ambientais no Brasil. Programa de Apoio à Iniciação Científica – PAIC, Curitiba, v. 14, n. 1, p. 511-524, 2013.

VENTURINI, A. C. A presença das mulheres nas universidades brasileiras: um panorama de desigualdade. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAZENDO GÊNERO WOMEN’S WORLDS CONGRESS, 11.; 13., 2017. Florianópolis. Anais [...]. Florianópolis, 2017.