COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA PARA CRIANÇAS NÃO-VERBAIS NA ESCOLA
Palavras-chave:
Transtorno do Espectro do Autismo. PECS. Aluno.Resumo
Pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) podem apresentar dificuldade em aprender habilidades apropriadas de comunicação e algumas delas podem apresentar dificuldades maiores por serem não-verbais. Para esses casos mais severos, uma estratégia compensatória seria o uso de Comunicação Suplementar e/ou Alternativa, como a comunicação por troca de figuras, das quais destaca-se o PECSÒ (Picture Exchange Communication System). Muitos alunos nessa condição se encontram educacionalmente excluídos, por isso, o objetivo deste artigo é refletir sobre a importância da implementação e o uso adequado da comunicação suplementar e/ou alternativa para crianças não-verbais dentro do TEA na escola e as maiores dificuldades encontradas na utilização desse método dentro do ambiente escolar. Trata-se de pesquisa qualitativa do tipo revisão de literatura, com base online de dados nas plataformas SciELO, BVS e LILACS. Os resultados mostraram que apesar de ser possível a implementação comunicação suplementar e/ou alternativa na escola ainda é uma realidade distante nas escolas públicas e privadas, em decorrência da falta de preparo e interesse da equipe. Sendo assim, é possível que a comunicação suplementar e/ou alternativa seja utilizada na escola, desde que todos estejam envolvidos e capacitados.
Downloads
Referências
BARROS, R. da Silva. Uma introdução ao comportamento verbal. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva. ISSN 1517-5545. São Paulo/SP, 2003.
BONDY, A.S.; FROST, L. A. The Pictures Exchange comunication system training manual. Cherry Hill: Pyramid Educational Consultants, 2002.
BORGES, A. A.; NOGUEIRA, M. L. O aluno com autismo na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2018.
BRASIL (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado.
_______. (2015). Lei nº 13.146. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm.>, Acesso em: 10 nov. 2019.
CARVALHO, L. H. Z. S. de. Transtorno do Espectro Autista Severo e Sistema de Comunicação por troca de figuras (PECS): Aquisição e Generalização de Operantes Verbais e extensão para Habilidades Sociais. São Carlos/SP, 2016.
CUNHA, E. Autismo e inclusão: psicopedagogia e práticas educativas na família e na escola. 7. ed. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2017.
DIÓGENES, B. et al. Revista Iberoamericana de Informática Educativa. Comunicação Alternativa e tecnologias assistivas sob as vias do trabalho em redes: construindo práticas inclusivas. Disponível em: <file:///C:/Users/livia/Downloads/Dialnet-ComunicacaoAlternativaETecnologiasAssistivasSobAsV-4095306.pdf>, Acesso em: 20 nov. 2019.
GROSKO, D. C. Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor PDE (Produções Didático-Pedagógicas). Paraná, 2016. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2016/2016_pdp_edespecial_unicentro_deboracristinagrosko.pdf>, Acesso em: 29 nov. 2019.
LEVY, E. T.; ELIAS N. C.; BENITEZ, P. Comunicação por troca de figuras e relações condicionais com estudantes com autismo. São Paulo/SP, 2018. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-69752018000200002>, Acesso em: 20 nov. 2019.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escola: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Summus, 2015.
ROMANO, Nátali; CHUN, Regina Yu Shon. A Comunicação Suplementar e Alternativa na percepção de familiares e fonoaudiólogos: facilitadores e barreiras. Campinas/SP, 2018. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/2317-1782/20162017138>, Acesso em: 28 out. 2019.
ROMERO, Priscila. O aluno autista: avaliação, inclusão e mediação. 2. ed. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2018.
TETZCHENER, Stephen Von Tetzchner. et al. Inclusão de crianças em educação pré-escolar regular utilizando comunicação suplementar e alternativa. Marília/SP, 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382005000200002>, Acesso em: 20 nov. 2019.
TOGASHI, Cláudia Miharu; WALTER, Cátia Crivelenti. As contribuições do uso da comunicação alternativa no processo de inclusão escolar de um aluno com Transtorno do Espectro do Autismo. Marília/SP, 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382016000300351>, Acesso em: 20 nov. 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Pesquisa e Prática em Educação Inclusiva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização do conhecimento. Os direitos autorais são cedidos à Revista Eletrônica Pesquisa e Prática em Educação Inclusiva.
Declaramos que todos os artigos submetidos ao periódico Pesquisa e Prática em Educação Inclusiva são originais e não foram enviados para publicação em qualquer outro meio, como um todo ou uma fração. Também declaramos que, depois de ser publicado pela Revista Pesquisa e Prática em Educação Inclusiva (UFAM), um artigo não será submetido a outra revista dentro de duas edições. Depois desta vez, nossa revista transfere os direitos de publicação para os autores, com uma autorização concedida pelo Conselho Editorial.