A testemunha do outro sexo: relações de gênero no relato de si e na História
DOI:
https://doi.org/10.38047/rct.v14.FC.2022.dg8.p.1.17Palavras-chave:
Gênero e Descolonialidade, Memória e História, História das MulheresResumo
A experiência da “(re)ressignificação” é debate entre estudiosos/as na lida com fontes e usos de relatos de si. Este artigo avança no debate existente para pensar a memória e o “se contar”, a experiência em si no passado e a (re)ressignificação em tempos de revisitação e transição metodológica, quando as novas fronteiras do objeto são: os avanços dos movimentos de mulheres empoderadas do meio conservador do masculino hegemônico; o palco do Golpe de 1964 narrado pelos vencidos, e o quadro conceitual do feminismo de(s)colonial. Afirma-se: a memória tem sexo; o sexo da memória é o sexo socialmente dominante; o “se contar” da feminina é amalgamado pelo discurso dominante, e pensar gênero é pensar a capacidade da feminina em superar as dicotomias em si e na narrativa. Retomam-se obras clássicas da Memória e da História; apoia-se em C. Guillaumin, H. Saffioti, M. Rago, P. Tabet e María Lugones; confrontam-se a episteme feminista de Gênero com o pensamento binário para se concluir com a análise da oralidade da entrevistada, Nida, como gosta de se chamar.
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