O GTP (GEOSSISTEMA/TERRITÓRIO/PAISAGEM) NA PLANÍCIE COSTEIRA SERGIPANA, BRASIL

Autores

  • Jailton de Jesus Costa
  • Aracy Losano Fontes
  • Rosemeri Melo e Souza

Palavras-chave:

Geossistema, Paisagem, Território, Planície Costeira, Sergipe.

Resumo

A planície costeira brasileira apresenta uma superfície resultado da acumulação sucessiva de cordões litorâneos, os quais atestam antigas posições da linha de costa, fruto da progradação nos últimos 5.100 anos. Objetivou-se neste artigo aplicar a proposta teórico-metodológica do GTP (Geossistema-Território-Paisagem) de Bertrand (2007) na Planície Costeira Sergipana. O recorte espacial desta análise é a planície costeira sergipana, a qual está assentada em nove municípios costeiros, a saber: Brejo Grande, Pacatuba, Pirambu, Barra dos Coqueiros, Aracaju, Itaporanga D’Ajuda, Estância, Santa Luzia do Itanhy e Indiaroba. Tal recorte, para fins de estudo e melhor compreensão, foi classificado em três setores do litoral (norte, centro e sul). A adoção do GTP, justifica-se pela idéia de se ter uma visão holística integralizada, contrapondo-se à análise compartimentada, meramente descritiva. A partir da aplicação da proposta de Bertrand, visualizou-se um Geossistema (Planície Costeira), oito territórios e duas classificações de paisagem com cinco subdivisões principais. Ressalta-se a importância do GTP, pois com ele é possível visualizar o objeto de estudo (espaço geográfico) a partir de qualquer uma das três entradas, pois todas elas estão intrinsecamente conectadas. Conclui-se que a proposta de Bertrand possibilitará um maior entendimento da área, pois a análise integral que dela se extrai permite enxergar e analisar todos os fenômenos do recorte espacial, possibilitando compreender melhor a realidade. Fazer pesquisa ambiental a partir de um método que envolva a intrínseca relação sociedade e natureza é o desafio inovador da Geografia.

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Publicado

2012-12-05

Como Citar

Costa, J. de J., Losano Fontes, A., & Melo e Souza, R. (2012). O GTP (GEOSSISTEMA/TERRITÓRIO/PAISAGEM) NA PLANÍCIE COSTEIRA SERGIPANA, BRASIL. REVISTA GEONORTE, 3(4), 46–58. Recuperado de https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/1805