Caracterização fitoquímica de casca e sementes de ingá (Edulis martius) para uso biotecnológico
Resumen
O gênero Ingá (Fabaceae mimosoideae) compreende aproximadamente 250 espécies e é utilizado na medicina popular em diversas regiões do Brasil, inclusive por tribos do oeste da Amazônia para tratar diferentes tipos de doenças. O ingá–cipó (Edulis martius) é uma leguminosa arbórea amplamente cultivada pela população local por seu fruto comestível, boa lenha e, mais recentemente, vem sendo usado como componente agroflorestal. Verifica-se, no entanto, que poucos trabalhos descrevem a caracterização química das cascas e sementes desse fruto. Esse é um trabalho científico e teve como objetivo realizar a prospecção fitoquímica dos extratos da casca e semente deste fruto, além de analisar a atividade antioxidante e a caracterização cromatográfica em camada delgada. O processo de extração foi realizado em triplicata e os extratos foram preparados através da extração por maceração na proporção de 1:2. Os solventes utilizados foi conforme sua polaridade com hexano, Clorofórmio, Metanol, etanol e hidroalcoólico por 48 h. Após esse período, os extratos foram levados para a capela até o solvente evaporar e assim termos o extrato final. Na prospecção fitoquímica foi possível a detecção de substâncias fenólicas. A atividade antioxidante foi evidenciada nas placas, onde foi observado o aparecimento de manchas amarelas características do resultado positivo. Por meio desses resultados, observou-se que os extratos das cascas e sementes de ingá apresentaram potencial biotecnológico, estimulando pesquisas futuras para aplicação dessa matéria-prima nas indústrias de alimentos, farmacêuticas e cosméticas.
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