ENSINO REMOTO PARA ALUNOS DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Autores

  • Rose Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
  • Carlos Dutra Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)

Palavras-chave:

ensino remoto, covid-19, atendimento educacional especializado

Resumo

Neste período de pandemia do COVID-19, as mudanças de relações interpessoais entre os professores e os alunos aconteceram abruptamente, com o acesso ao conhecimento e o desenvolvimento de habilidades realizados de forma presencial tendo de ser substituídos pelo ensino remoto. Este trabalho visa trazer aspectos do processo de aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais especiais (NEE) que recebem Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) do Ensino Fundamental no município de Uruguaiana/RS, através das percepções dos professores que atuam neste importante espaço pedagógico das escolas. Os professores de AEE participaram desta pesquisa qualitativa através de respostas a um questionário de questões abertas através do qual obtemos os seguintes resultados: todos os professores participantes realizaram cursos de formação e/ou capacitação sobre a educação neste período de pandemia e as respostas quanto a abrangência das atividades remotas foram divergentes, devido a nem todos os responsáveis conseguirem realizar o auxílio pedagógico em suas casas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rose, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)

Possui graduação em Educação Especial pela Universidade Federal de Santa Maria (2009), pós-graduação em Tecnologia da Informação e Comunicação aplicadas à Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (2011), mestrado em Educação em Ciências pela Universidade Federal do Pampa (2020). Atualmente é professora de anos iniciais na E.M.E.F. Rui Barbosa e Professora do Atendimento Educacional Especializado na E.M.E.F. Dom Bosco, da rede Municipal de Educação de Uruguaiana. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Especial e Curricular.

Carlos Dutra, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)

possui graduação em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1994), Mestrado em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1997) e Doutorado em Ciências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001). Realizou Pós-Doutorado em Astronomia de 2001 a 2003 no Instituto Astronômico e Geofísico da USP. Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), onde ministra disciplinas na área de Matemática, Estatística e Astronomia. É professor orientador do Programa de Pós-Graduação de Educação Em Ciências: Química da Vida e Saúde onde desenvolve pesquisa e orientações na área de Ensino de Astronomia, Ensino de Física, Educação Ambiental e Contextualização do Ensino de Ciências em Educação Matemática

Referências

ABRAFI. CNE aprova parecer com diretrizes para reorganização os calendários escolares e realização de atividades não presenciais pós retorno. Publicado em 28 de abril de 2020. Disponível em: <https://www.abrafi.org.br/index.php/site/noticiasnovo/ver/3214>. Acesso em: 5 jul. 2020.

ALVES, L. Educação Remota: entre a ilusão e a realidade. Interfaces Científicas, Aracaju, V.8, n.3, p. 348 – 365, 2020.

BENDICI, R. Aprendizagem remota e saúde mental: melhores práticas e possíveis armadilhas. Tech & Learning, maio de 2020. Disponível em: <https://www.techlearning.com/news/remote-learning-and-mental-health-best-practices-and-potential-pitfalls>. Acesso em: 08 de jul. 2020.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. 3 ed. Lisboa: Edições 70. 2011.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Brasília: Diário Oficial da União, 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Medida Provisória nº 934, de 1 de abril de 2020. Brasília, DF, 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer nº 5, de 28 de abril de 2020. Brasília, DF, 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer nº 9, de 08 de junho de 2020. Brasília, DF, 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer nº 11, de 07 de juLho de 2020. Brasília, DF, 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº 343, de 17 de março de 2020. Brasília, DF, 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº 356, de 19 de março de 2020. Brasília, DF, 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº 356, de 20 de março de 2020. Brasília, DF, 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº 473, de 12 de maio de 2020. Brasília, DF, 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Proposta de parecer sobre reorganização dos calendários escolares e realização de atividades pedagógicas não presenciais durante o período de pandemia da COVID-19. 28 de abril de 2020. Brasília, DF, 2020.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução Nº 2 de 14 setembro de 2001. Diretrizes nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Diário Oficial da União. Seção 1E, p.39-40. Brasília- DF, 14 de setembro de 2001.

BRASIL. Resolução n. º 4, de 2 de outubro de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Brasília, DF: CNE/CEB, 2009.

BUENO, J. G. S. Crianças com Necessidades Educativas Especiais, Política Educacional e a Formação de Professores: generalistas ou especialistas? Revista Brasileira de Educação Especial. Piracicaba, v.3, n.5, p.7-25, set., 1999.

FEUERSTEIN, R., KLEIN, P. S., TANNENBAUM, A. J. Mediated learning experience (MLE): theoretical, psychosocial and learning implications. London: Freund, 1994.

HOOKER, C. Um guia para os pais que ensinam em casa. Conselho e dicas para ajudar os pais que de repente estão ensinando em casa. Tech & Learning, maio 2020. Disponível em: <https://www.techlearning.com/how-to/a-guide-for-parents-teaching-at-home>. Acesso em: 12 jul. 2020.

MARQUES, L. S.; GOMES, C. Concordâncias/ discordâncias acerca do processo inclusivo no Ensino Superior: um estudo exploratório. Revista Educação Especial, Santa Maria, n.49, maio 2014.

PRESSE, F. Unesco: Metade dos estudantes do mundo sem aulas por conta da Covid-19. Publicado 18 mar. 2020. Disponível em: <https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/03/18/unesco-metadedos- estudantes-do-mundo-sem-aulas-por-conta-da-covid-19.ghtml>. Acesso em: 28 jun. 2020.

RIO GRANDE DO SUL. Decreto nº 55.240, de 10 de maio de 2020. Porto Alegre, RS, 2020.

RIO GRANDE DO SUL. Decreto nº 55.292, de 04 de junho de 2020. Porto Alegre, RS, 2020.

ROSA, R. T. N. Das aulas presenciais às aulas remotas: as abruptas mudanças impulsionadas na docência pela ação do Coronavírus - o COVID-191!. Rev. Cient. Schola. Colégio Militar de Santa Maria. Santa Maria, V. VI, n. 1, jul. 2020.

SALES, Z. N.; MOREIRA, R. M.; COUTO, E. S. O convívio acadêmico: representações sociais de alunos com Necessidades Educacionais Especiais. Revista Educação Especial. Santa Maria, n.55, maio 2016.

SANCHES, I; TEODORO, A. Da integração à inclusão escolar: cruzando perspectivas e conceitos. Revista Lusófona de Educação. Lisboa, n.8, jul. 2006.

UNESCO – Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura. A UNESCO reúne organizações internacionais, sociedade civil e parceiros do setor privado em uma ampla coalizão para garantir a #AprendizagemNuncaPara. Publicado em 26 mar. 2020. Disponível em: <https://pt.unesco.org/news/unesco-reune-organizacoes-internacionais-sociedadecivil-e-parceiros-do-setor-privado-em-uma>. Acesso em: 5 jul. 2020.

VADE MECUM DO COVID-19. Leis e Portarias. Brasil, 27 de abril de 2020

Downloads

Publicado

2024-10-29

Como Citar

Nunes, R. C., & Dutra, C. (2024). ENSINO REMOTO PARA ALUNOS DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO. Pesquisa E Prática Em Educação Inclusiva, 5(8), e8021. Recuperado de //periodicos.ufam.edu.br/index.php/educacaoInclusiva/article/view/8021