EFEITOS DE UM PROGRAMA DE RECONHECIMENTO DO ALFABETO EM UM ESCOLAR COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Palavras-chave:
Educação Especial., Programa de Ensino, Deficiência IntelectualResumo
O estudo objetivou avaliar o desenvolvimento de um programa de reconhecimento do alfabeto para um escolar com deficiência intelectual. A pesquisa é de cunho experimental, utilizando-se delineamento de sujeito único e delineamento AB. O participante foi um escolar do gênero masculino, com idade de 13 anos, matriculado no 6º ano em um município paulista de médio porte. O escolar possuía dificuldades no reconhecimento e identificação das letras do alfabeto, problemas na ortografia e na pontuação, bem como insuficiência no processo de leitura e escrita. Foram realizadas 12 sessões (seis de linha de base - inicial e final - e seis de intervenção por meio do programa. A duração de cada sessão foi aproximadamente entre 30 e 50 minutos. O programa de intervenção elaborado apresentava um cronograma de atividades a serem desenvolvidas, de modo que ao término da intervenção o escolar reconhecesse e identificasse todas as letras do alfabeto. Os instrumentos e materiais utilizados no estudo foram: (a) Caderno de Campo; (b) Protocolo e; (c) Materiais utilizados nas sessões de intervenção. Os resultados apontaram a eficácia do programa de intervenção e a necessidade de alfabetização a partir do letramento, de modo que o escolar adquira habilidades necessárias para a leitura e escrita.
Downloads
Referências
BARBOSA, E. A. O. Letramento emergente, consciência fonológica e leitura de alunos com deficiência intelectual no ensino regular. Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (Dissertação). São Carlos: UFSCar, 2014.
BRASIL. Constituição da República Federativa. Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em: 13 abr. 2015.
BRASIL. Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999: Regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3298.htm>. Acesso em: set. 2015.
BRASIL. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011: dispõe sobre a Educação Especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em 05 jan. 2015.
BRASIL. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2001.
BRASIL. Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001: aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Brasília: Senado Federal, 2001a. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em 29 mar. 2015.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996: estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Senado Federal, 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br >. Acesso em: 09 set. 2014.
BRASIL. Resolução nº 4, de 2 de outubro de 2009: institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Brasília: MEC/CNE/CEB, 2009.
CUCCOVIA, M. M. Análise de procedimentos para avalição de interesses baseado em um currículo funcional natural e seus efeitos no funcionamento geral de indivíduos com deficiência mental e autismo. Dissertação (Mestrado em Educação Especial). São Carlos: UFSCar, 2003.
DATASUS. Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde: F70-F79 Retardo Mental, Brasília: SUS, 2008. Disponível em: <http://www.datasus.gov.br/cid10/V2008/WebHelp/f70_f79.htm>. Acesso em: dez. 2015.
FREITAS, M. C. Construção de um programa de ensino de pré-requisitos de leitura e escrita para pessoas com deficiência intelectual. São Carlos: UFSCar, 2012.
GLAT, R; VIANNA, M. M; REDIG, A. G. Plano Educacional Individualizado: uma estratégia a ser construída no processo de formação docente. Ciências Humanas e Sociedade em Revista, RJ, EDUR, v. 34, n. 12, p. 79-100, 2012.
GOMES, A. L. L; FERNANDES, A. C; BATISTA, C. A. M et al. Atendimento Educacional Especializado: Deficiência Mental. Brasília: MEC/SEESP, 2007.
MANZANO, E. S. Princípios de Educación Especial. Madrid/Espanha: Editorial CCS: 2001.
MENDES, E. G. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil. Revista Brasileira de Educação. v. 11, n.33, p. 387-405. 2006.
MINTO, C. A. Educação Especial: da LDB aos Planos Nacionais de Educação - do MEC e Proposta da Sociedade Brasileira. Revista Brasileira de Educação Especial, UNESP, Marília - Publicações, v. 1, n.1, 2000.
OLIVEIRA, G. P. Intervenção pedagógica individualizada para alunos com deficiência intelectual: ensino de leitura em salas de recursos. Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (Tese de Doutorado). São Carlos: UFSCar, 2011.
OMS. Organização Mundial de Saúde. Relatório mundial sobre a deficiência. Tradução de Lexius Serviços Linguísticos. São Paulo: SEDPcD, 2012.
PAIVA, C. B; ALMEIDA, M. A; MARTINEZ, C. M. S. Estudo de Caso: consultoria colaborativa em Educação Especial para controle de comportamentos inadequados. In: CONGRESSO BRASILEIRO MULTIDISCIPLINAR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, 5, Londrina, 2009, p. 1417-1422.
RODRIGUES, O. M. P. R; CAPELLINI, V. L. M. F. Práticas inclusivas: fazendo a diferença. Rio de Janeiro: Wak, 2009.
SOUSA, S. B. Inclusão e aprendizagem do aluno com deficiência mental: expectativas dos professores. Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (Tese de Doutorado). São Carlos: UFSCar, 2008.
VILELA, F. A; MANZINI, E. J. Tipos de pesquisa: enfoque na Educação Especial. Revista de Iniciação Científica da FFC. v. 9, n. 3, p. 285-292, 2009.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização do conhecimento. Os direitos autorais são cedidos à Revista Eletrônica Pesquisa e Prática em Educação Inclusiva.
Declaramos que todos os artigos submetidos ao periódico Pesquisa e Prática em Educação Inclusiva são originais e não foram enviados para publicação em qualquer outro meio, como um todo ou uma fração. Também declaramos que, depois de ser publicado pela Revista Pesquisa e Prática em Educação Inclusiva (UFAM), um artigo não será submetido a outra revista dentro de duas edições. Depois desta vez, nossa revista transfere os direitos de publicação para os autores, com uma autorização concedida pelo Conselho Editorial.