EDUCAÇÃO ESPECIAL E FORMAÇÃO DOCENTE: VIVÊNCIAS SOBRE DEFICIÊNCIA VISUAL NA FORMAÇÃO INICIAL
Palavras-chave:
lúdico, atividade lúdica, formação inicial, educação especial, inclusão, deficiência visualResumo
Este texto tem como objetivo apresentar, com base nas narrativas dos estudantes do curso de Pedagogia, os desafios enfrentados pelos deficientes visuais. Para tal compreensão foi realizada uma oficina de sensibilização entre os estudantes, propiciando a vivência de “ser cego”, utilizando atividades lúdicas com a finalidade de alcançar o objetivo já mencionado. Este estudo é um recorte do projeto de pesquisa: “O lúdico no Ensino Superior: uma prática (im)possível?”, vinculada ao grupo de pesquisa Criar e Brincar: o lúdico no processo de ensino-aprendizagem (LUPEA). Os sujeitos participantes desta pesquisa foram 12 estudantes do curso de Pedagogia que frequentavam a disciplina de Jogos e Brincadeira. A coleta de dados aconteceu no segundo semestre de 2016, na Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Os instrumentos utilizados foram: a) gravação de áudio e vídeo, b) fotografia e, c) diário de campo. Para análise de dados, baseamos na análise de conteúdo do tipo temática na perspectiva de Bardin (2016).
Downloads
Referências
ANTUNES, C. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis: R: Vozes, 2002
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2016
BATLLORI, J. Jogos para treinar o cérebro: desenvolvimento de habilidades, cognitivas e sociais. 9ed. São Paulo: Madras, 2008
BAUER, M. W; GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
BRASIL, Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, DF, jan. 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-05122014&Itemid=30192. Acesso em: jul. 2018.
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm . Acesso em: jul. 2018.
CANEN, A; IVENICKI, A. Metodologia da Pesquisa: rompendo fronteiras curriculares. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2016.
CARTOLANO, M. T. P. Formação do educador no curso de pedagogia: A educação especial. Caderno CEDES vol.19 n.46 Campinas Sept. 1998. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32621998000300004&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
CUNHA, A. E. Práticas pedagógicas para a inclusão e diversidade. 3ed. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2013.
DEMO, P. Metodologia do Conhecimento científico. São Paulo: Editora Atlas, 2000
FREITAS, S. N. A formação de professores na educação inclusiva: construindo a base de todo o processo. p. 161‐181. In: RODRIGUES, D. (org.). Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006.
GARCIA, R. M. C. Política de educação especial na perspectiva inclusiva e a formação docente no Brasil. Revista Brasileira de Educação. v. 18 n. 52 jan.-mar, 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v18n52/07.pdf
GODÓI, A. M. de. Educação Infantil: Saberes e Práticas da Inclusão: dificuldades acentuadas de aprendizagem: deficiência múltipla. 4.ed. Brasília: MEC, 2006
GUITÉRIO, R. do N. Lúdico e Autismo: Uma combinação possível nas aulas de ciências. Rio de Janeiro: UFRJ, Dissertação de Mestrado, Faculdade de Educação, 2016.
LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e Pedagogos, para quê? São Paulo: Editora Cortez. 1999.
LOPES, P. C. C. ; SERFATY, C. A. Aspectos Biológicos da Deficiência Visual. Rio de Janeiro: Editora UNIRIO, 2008.
LORENZINI, M. V. Brincando a brincadeira com a criança deficiente: novos rumos terapêuticos. São Paulo: Manole, 2002
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar - O que é? Por quê? Como Fazer? São Paulo: Summus, 2015.
MARQUES, L. da C; MENDES, E. G. O aluno com deficiência visual cortical– Teoria e prática. São Carlos: EdufCar, 2014
OCHAÍTA, E.; ESPINOSA, M. A. Desenvolvimento e intervenção educativa nas crianças cegas ou deficientes visuais. São Paulo: Editora Artmed, 2ª Ed, 2004.
ROSA, S. P. da S; DELOU, C. M. C; OLIVEIRA, E. da S. G. Educação Inclusiva. Curitiba: IESDE Brasil S.A, 2009.
SÁ, E. D. de; CAMPOS, I. M. de; SILVA, M. B. C. Atendimento Educacional Especializado. Secretaria de Educação Especial. Brasília: SEESP, SEED, MEC, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dv.pdf
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização do conhecimento. Os direitos autorais são cedidos à Revista Eletrônica Pesquisa e Prática em Educação Inclusiva.
Declaramos que todos os artigos submetidos ao periódico Pesquisa e Prática em Educação Inclusiva são originais e não foram enviados para publicação em qualquer outro meio, como um todo ou uma fração. Também declaramos que, depois de ser publicado pela Revista Pesquisa e Prática em Educação Inclusiva (UFAM), um artigo não será submetido a outra revista dentro de duas edições. Depois desta vez, nossa revista transfere os direitos de publicação para os autores, com uma autorização concedida pelo Conselho Editorial.