“SOMOS IGUAIS E SOMOS DIFERENTES”: OLHARES DOS ALUNOS SOBRE INCLUSÃO NO CONTEXTO ESCOLAR

Autores

  • Maria Vitória Campos Mamede Maia Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Jonathan Fernandes de Aguiar Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Inclusão, Sala de aula, alunos

Resumo

Este artigo tem como objetivo identificar o que os alunos do 3º ano dos anos iniciais do Ensino Fundamental pensam sobre inclusão no contexto escolar. Quais são os discursos e atitudes desses alunos ao se depararem com frases preconceituosas e discriminatórias cuja finalidade é certamente, a exclusão de tais alunos do espaço escolar do qual devem e tem direito legal de fazerem parte. A pesquisa que embasa esse artigo é de cunho qualitativo do tipo relato de experiência. (IVENICKI & CANEN, 2016; MINAYO, 2010 e DEMO, 2001).  Possui como sujeitos 26 alunos do 3º ano do Ensino Fundamental entre 8 a 9 anos de idade, de uma escola federal localizada na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Os instrumentos utilizados para coleta de dados durante as discussões  com os alunos foram: gravação de áudio e vídeo, fotografia, diário de campo dos pesquisadores envolvidos e atividade desenvolvida com os sujeitos desta pesquisa. A partir dos dados analisados nesta pesquisa ficou evidente que para esses alunos do 3º ano do Ensino Fundamental, ao pensarem sobre o processo inclusivo no contexto escolar, entendem inclusão como um todo e que uma criança com deficiência pode aprender mais que eles.

Referências

BRASIL. (2005) Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Documento subsidiário à política de inclusão. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial.

BRASIL (2015) Lei Nº13.146, de 6 de julho de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso dia 11 de dezembro de 2017.

BRASIL (2009) Decreto Nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Link: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm. Acesso dia 11 de dezembro de 2017.

CAMARGO, E. P. de. (2017) Inclusão social, educação inclusiva e educação especial: enlaces e deslances. Ciências da Educação. Bauru, v.23, n.1, p.1-6.

_________________(2016) Inclusão e necessidade especial: compreendendo identidade e diferença por meio do ensino de física e da deficiência visual. São Paulo: Livraria da Física.

DEMO, P. (2001) Pesquisa e informação qualitativa: Aportes metodológicos. Campinas, São Paulo: Paulirus.

IVENICKI, A; CANEN, A. (2016) Metodologia da pesquisa: rompendo fronteiras curriculares. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna.


MAIA, M. V. C. M. (2016) Criatividade e Educação: diferentes linguagens no espaço de ensino-aprendizagem (2016-2019). Projeto de Pesquisa. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação.

MAIA, M. V. C. M; JULIÃO, D. B & SILVA, M. C. (2014) Elas não querem só carteiras: reflexões sobre o aprisionamento do corpo na Educação Básica. In: MAIA, M. V. C. M. (org) Criar e Brincar: o lúdico no processo de ensino e aprendizagem. Rio de Janeiro: WAK Editora.

MANTOAN, M. T. E. (2006) Igualdade e diferenças na escola: como andar no fio da navalha. In: ARANTES, Valéria Amorim (Org.). Inclusão Escolar: pontos e contrapontos. São Paulo:Summus,

______. (2002) Produção de conhecimentos para a abertura das escolas às diferenças.
In: ROSA, Dalva E. Gonçalves ; SOUZA, V. C. (Org.). NETO, A. V. et al. Políticas organizativas e curriculares, educação inclusiva e formação de professores. Rio de Janeiro: DP&A,

MINAYO, M. C. de S.(org.). (2010) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 29. ed. Petrópolis, RJ: Vozes

SANTOS, M. P. dos e PAULINO, M. M. (2004) Discutindo a organização de uma proposta de Educação Inclusiva na Formação de Professores. In: II COLÓQUIO LUSO-BRASILEIRO SOBRE QUESTÕES CURRICULARES – CURRÍCULO: PENSAR, SENTIR E DIFERIR. Anais do VI Colóquio sobre questões curriculares.. p.4513-4527.

SANTOS, M. P. dos (2003) O papel do ensino superior na proposta de uma educação inclusiva. Revista da Faculdade de Educação da UFF, n.7, maio, p.78-91.

__________________(2002). Educação Inclusiva: redefinindo a educação especial. Ponto de Vista, Florianópolis, n.3/4, p.103-118.

__________________(2001) Escola para todos – um Olhar pelo Mundo. In: SURDEZ E DIVERSIDADE. Anais do V Seminário Nacional do INES. . Rio de Janeiro, 19 a 21 de setembro, p.27-34.



Websites:

PARALISIA CEREBRAL. link: http://s2.glbimg.com/Av7Kx-Kj0XurQJqZCiytvm0LDp4=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/11/03/crianca_deficiencia_620.jpg. Acesso: 24/09/2017.

SINDROME DE DOWN. Link: http://imirante.com/imagens/2015/03/20/negrosdfdentro.jpg Acesso: 24/09/2017.

APARELHO ADITIVO. Link: http://www.hear-it.org/sites/default/files/styles/image_original/public/children_getting_hearing_ai.jpg?itok=gfo5evn4. Acesso: 24/09/2017.

CRIANÇA CEGA. Link: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/NJrPyRJzFYQeprFFXg4qpQ4y27sb2aR9ncGcqPUzVAXnukjNX28Q5pwcnAxs/011-mundo-pelo-toque.jpg. Acesso: 24/09/2017.

AUTISMO. Link: http://cdn1.mundodastribos.com/469320-O-autismo-%C3%A9-uma-realidade-de-algumas-crian%C3%A7as..jpg. Acesso: 24/09/2017.

FRASES QUE NÃO DEVEM SER DITA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. Link: http://noticias.r7.com/blogs/thiago-helton/7-frases-que-voce-nunca-deve-dizer-para-maes-e-pais-de-pessoas-com-deficiencia/2016/06/05/ Acesso: 24/09/2017.

http://cronicasdasurdez.com/10-coisas-que-voce-nunca-deve-dizer-a-uma-mae-de-crianca-surda-ou-com-baixa-audicao/ Acesso: 24/09/2017.

Downloads

Publicado

2018-08-14

Como Citar

Campos Mamede Maia, M. V., & Aguiar, J. F. de. (2018). “SOMOS IGUAIS E SOMOS DIFERENTES”: OLHARES DOS ALUNOS SOBRE INCLUSÃO NO CONTEXTO ESCOLAR. Pesquisa E Prática Em Educação Inclusiva, 1(1), 43–54. Recuperado de https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/educacaoInclusiva/article/view/4139