MARCADAS PELA COR E PELA HONRA
REPENSANDO O PÓS-ABOLIÇÃO EM MINAS GERAIS A PARTIR DAS EXPERIÊNCIAS DE LIBERDADE DE MULHERES NEGRAS
DOI:
https://doi.org/10.38047/rct.v11i2.6661Palavras-chave:
Gênero, Raça, JustiçaResumo
Resumo: Durante anos, parte da historiografia sobre Minas Gerais reproduziu uma hipótese de ordem eminente e passividade em relação ao processo da abolição, fruto de influências de um projeto político elitista construído sobre a região. Além disso, observando nichos como literatura e Imprensa, percebe-se que haviam ideias pré-concebidas em torno dos sujeitos ex-escravizados, onde a mulher negra, por exemplo, surgia como ser limitado e objetificado aos olhos das elites. O objetivo deste texto então, é expandir a noção de atuação social, contribuindo para estudos recentes sobre a região e para a desmitificação desses estereótipos a partir de dois estudos de casos judiciais envolvendo ex-escravizadas e ocorridos em Oliveira, Minas Gerais, no contexto do imediato pós-emancipação. Veremos que suas potencialidades e experiências de liberdade eram diversas, indo contra as noções impostas pelas camadas abastadas do período.
Palavras-chave: Pós-abolição, gênero, Minas Gerais.
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