HISTÓRIA, MEMÓRIA, PSICANÁLISE
PENSANDO OS DESDOBRAMENTOS DO PASSADO TRAUMÁTICO DA GUERRA CIVIL, DO FRANQUISMO E DA TRANSIÇÃO À DEMOCRACIA NA ESPANHA
DOI:
https://doi.org/10.38047/rct.v10i1.4100Palavras-chave:
história, memória, psicanáliseResumo
O presente trabalho debruça-se sobre os desdobramentos da guerra civil, do franquismo e da transição à democracia na Espanha. O esforço teórico deste ensaio reside na tentativa de aproximar a história de outros dois campos do saber, quais sejam, a memória e a psicanálise. Segundo procuraremos mostrar, é este diálogo com a memória e com a psicanálise, com suas distintas visadas ao passado, que enriquece e fortalece a historiografia, apta quem sabe a dar ao passado uma narrativa que a carga traumática frequentemente veda. Este movimento é realizado através de três textos que são aproximados: um capítulo de O Impostor, no qual Javier Cercas esboça as trocas entre memória e história; um texto do historiador espanhol Ricard Vinyes, em que ele analisa as ações do Estado e suas consequências desde o período transicional até meados dos anos 2000; e, finalmente, um texto de Dominick Lacapra, em que são analisados alguns conceitos psicanlíticos, bem como sua utilidade para a história.
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