O “PECADO ORIGINAL” E OS VIDEOGAMES

LIMITES DA HISTÓRIA PÚBLICA DIANTE DA “ACUMULAÇÃO PRIMITIVA DE CAPITAL"

Autores

  • Fernando Cauduro Pureza UFPB

DOI:

https://doi.org/10.38047/rct.v10i1.4421

Palavras-chave:

Acumulação primitiva de capital, videogame, living history

Resumo

O presente artigo se propõe a ser um ensaio baseado na leitura e análise de algumas estruturas narrativas históricas “gameficadas” e suas relações para com a transição do feudalismo para o capitalismo. Esse, que originalmente foi um debate de suma importância na historiografia europeia – em especial, na historiografia marxista – foi secundarizado na sanha de representação do passado oriunda da indústria do entretenimento. Assim, o objetivo aqui é mostrar precisamente como houve um descolamento entre o “debate de transição” e a perspectiva realista de living history (SAMUEL, 2012. p. 232) que os jogos eletrônicos procuram estimular. Dessa forma, numa leitura livremente inspirada em Fredric Jameson, é possível afirmar que a consequência desse descolamento é precisamente perder de vista as formas específicas de acumulação primitiva de capital, criando uma estética baseada exclusivamente no caráter mercadológico da representação histórica e, em última instância, dotada de démarche ahistórica.

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Publicado

2018-08-24

Como Citar

Pureza, F. C. (2018). O “PECADO ORIGINAL” E OS VIDEOGAMES: LIMITES DA HISTÓRIA PÚBLICA DIANTE DA “ACUMULAÇÃO PRIMITIVA DE CAPITAL". Canoa Do Tempo, 10(1), 123–141. https://doi.org/10.38047/rct.v10i1.4421

Edição

Seção

Dossiê