Masculinidades populares, virilidade, poder e respeitabilidade no interior da Bahia (Feira de Santana e além, últimas décadas do século XX)
DOI:
https://doi.org/10.38047/rct.v14.FC.2022.dg4.p.1.17Palavras-chave:
gênero, masculinidade, processos crimesResumo
Este texto busca apresentar alguns achados de pesquisas que venho realizando a respeito do que tenho chamado de masculinidades populares nos contextos interioranos e sertanejos da Bahia nas últimas décadas do século XX. Deste modo, aqui, pretendo discutir, sob o ponto de vista da História das relações de gênero, os significados de masculinidade e virilidade partilhados ou disputados nos contextos particulares já referidos. Para tanto, recorro a uma documentação judicial como maneira de perceber tanto as representações, quanto as práticas que foram realizadas pelos agentes históricos enfocados. Uma das conclusões a que se chega neste trabalho é que, em vez de uma única masculinidade hegemônica ou homogênea, destacam-se variadas formas de masculinidades, as quais se definem uns em relação as outras e em relação às feminilidades. As masculinidades ainda se expressam por meio das diferenças de classe social, de aspectos raciais e étnicos, de orientação sexual, de região, etc.
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