PERDA DE NUTRIENTE E CUSTO DA EROSÃO EM MICROBACIAS NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

Autores

  • Y. R. Araújo
  • C. A. de Souza
  • J. R. de Araújo Neto
  • J. C. Ribeiro Filho
  • J. W. C. Lima

Palavras-chave:

Manejo de bacias, Nutrientes dissolvidos, Potássio, Degradação

Resumo

A erosão hídrica é determinante em uma série de fatores entre eles a perda de nutrientes, tendo como consequências os aumentos do custo de produção na contaminação ambiental. Diante disto o presente trabalho teve por objetivo analisar o custo da erosão no semiárido brasileiro para as microbacias com diferentes manejos da vegetação, com ênfase nas perdas do nutriente potássio (K+) e o custo financeiro dessas perdas. Foram monitoradas duas parcelas de erosão de 20 m² distribuídas: uma na área com cobertura vegetal Caatinga Nativa a mais de 30 anos de conservação (CC) e outra na área sem cobertura vegetal ou solo descoberto. O estudo ocorreu durante os anos de 2012, 2013 e 2014 com chuvas concentradas de janeiro a junho, correspondendo à estação chuvosa da região. As amostras de água do escoamento superficial foram extraídas de um tanque coletor instalado nas parcelas de erosão, onde foram identificadas e levadas para análise em laboratório do nutriente potássio. Os cálculos do custo de perda financeira do nutriente foram efetuados a partir do preço em kg do Cloreto de Potássio granulado 60% de K2O no qual custa R$1,80. Os resultados na CC mostraram que a maior quantidade do nutriente perdido na área ocorreu no mês de fevereiro do ano 2012 isso devido ao início da quadra invernosa na região, e a menor quantidade registrada para o período estudado ocorreu no mês de março de 2013 isso devido às perdas do ano anterior. A perda financeira não foram elevadas na área com caatinga em conservação, isso ocorreu devido à área estudada ser uma área onde se tem cobertura vegetal estabelecida. Com relação à microbacia de DQP houve elevadas perdas nos anos e meses em que teve maiores precipitações, e foram influenciadas pela à intensidade da chuva e o escoamento superficial incidente na área onde não há presença de cobertura vegetal, apresentando elevados custos financeiros sobre essas perdas. Conclui-se que na CC não houve grande perda devido à vegetação presente na mesma, diferentemente da DQP que devido está desprotegida, sem vegetação proporcionou perda de nutriente e financeira.

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Publicado

2016-09-10

Como Citar

Araújo, Y. R., Souza, C. A. de, Araújo Neto, J. R. de, Ribeiro Filho, J. C., & Lima, J. W. C. (2016). PERDA DE NUTRIENTE E CUSTO DA EROSÃO EM MICROBACIAS NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO. REVISTA GEONORTE, 7(26), 206–219. Recuperado de https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/2768

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