PROPRIEDADES FÍSICAS E COBERTURA PEDOLÓGICA DE UMA TOPOSSEQUÊNCIA NUMA SECÇÃO DE VERTENTE NO DISTRITO DE PAINS, MUNICIPIO DE SANTA MARIA-RS
Palavras-chave:
Secção de vertente, Toposseqüência, Relação solo-paisagem, Manto pedológicoResumo
O estudo e a representação cartográfica tridimensionais da cobertura pedológica permitem estudar os processos biogeodinâmicos, o sentido e a evolução da pedogênese, possibilitando assim a reconstituição dos mecanismos responsáveis pelas diferenciações pedológicas. A cobertura pedológica é um sistema estrutural complexo que apreende transformações progressivas das organizações, tanto vertical quanto lateralmente no sentido da vertente, estando intimamente relacionada com os outros elementos da paisagem, especialmente o relevo. Nesta perspectiva, o trabalho teve como objetivo geral caracterizar a cobertura pedológica ao longo de uma toposseqüência na tentativa de caracterizar a dinâmica da vertente a partir da evolução do perfil. Teve como objetivos específicos (1) estabelecer uma compartimentação em uma toposseqüência para o relevo a partir da secção de uma vertente mostrando o comportamento da cobertura pedológica, (2) determinar as propriedades físicas do manto pedológico e avaliar o comportamento dessas propriedades na morfogênese da vertente. Para tanto, foi selecionada uma toposseqüência e caracterizada a cobertura pedológica. Também foram descritos os volumes pedológicos e determinadas as propriedades físicas de amostras coletadas em cada volume pedológico descrito na toposseqüência, além do levantamento expedito da topografia da vertente. O detalhamento da estrutura da cobertura pedológica da vertente foi realizado através da identificação e caracterização de perfis em trincheiras e por sondagens a trado, onde foram tomadas amostras até dois metros de profundidade. O horizonte pedogenético A constituiu volume A; o horizonte E o volume E; o Bt o volume B; e o BC o volume BC. Nas condições do estudo, observou-se um perfil convexo-côncavo, evoluindo de um perfil convexo na porção superior da vertente para um perfil côncavo da meia vertente até próximo à base, evidenciando uma perda por denudação nesse segmento. O volume 2 deixa de existir na porção intermediária da vertente, sendo que neste setor constatou-se uma ruptura na encosta sugerindo o ponto no qual, preferencialmente, aflora o fluxo subsuperficial. O setor onde o volume 3 está situado mais próximo da superfície sinaliza a remoção do volume 1, configurando o declive convexo das vertentes traduzindo a atuação dos processos da dinâmica externa sobre a morfogênese dessa vertente.Downloads
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Publicado
2012-11-12
Como Citar
Facco, R., & Brasil do Nascimento, V. (2012). PROPRIEDADES FÍSICAS E COBERTURA PEDOLÓGICA DE UMA TOPOSSEQUÊNCIA NUMA SECÇÃO DE VERTENTE NO DISTRITO DE PAINS, MUNICIPIO DE SANTA MARIA-RS. REVISTA GEONORTE, 3(5), 634 –. Recuperado de //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/2113
Edição
Seção
Artigos
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