AÇÃO INSETICIDA DA MANIPUEIRA SOBRE O GORGULHO DO MILHO (Sitophiluis zeamais)

Autores

  • Geziane Gomes Rodrigues Escola Estadual Maria Almeida do Nascimento – Coari/AM
  • Aldimara Faba Martins Universidade Federal do Amazonas - Instituto de Saúde e Biotecnologia (UFAM/ISB)
  • Julia de Souza Escola Estadual Maria Almeida do Nascimento – Coari/AM
  • Antonio Jorge Alves Mendes Escola Estadual Maria Almeida do Nascimento – Coari/AM
  • Rosinei Passos Souza Filho Escola Estadual Maria Almeida do Nascimento – Coari/AM
  • Viviane De Oliveira Gomes Escola Estadual Maria Almeida do Nascimento – Coari/AM
  • Bianca Kynseng Barbosa Costa Universidade Federal do Amazonas - Instituto de Saúde e Biotecnologia (UFAM/ISB)
  • Patrícia Dos Santos Guimarães Universidade Federal do Amazonas - Instituto de Saúde e Biotecnologia (UFAM/ISB)
  • Uátyla De Oliveira Lima Universidade Federal do Amazonas - Instituto de Saúde e Biotecnologia (UFAM/ISB)
  • Michel Nasser Corrêa Lima Chamy Universidade Federal do Amazonas - Instituto de Saúde e Biotecnologia (UFAM/ISB)

Palavras-chave:

Zea mays L., Extrato vegetal, Controle de pragas

Resumo

Introdução: O uso de agrotóxicos vem sendo utilizado cada vez mais visando aumento da produção agrícola, contudo existem sérios problemas com relação ao uso indevido destes produtos, sendo que os principais impactos ocorrem sobre a saúde humana e o meio ambiente. Problemas relacionados a poluição ambiental e intoxicação humana são frequentes, fatores estes que podem ser atribuídos por falta de conhecimento por parte dos agricultores que manipulam estes produtos muitas vezes sem usar as normas de segurança adequada. Visando reduzir essa problemática o uso de inseticidas botânicos vem ganhando espaço como uma fonte alternativa no controle de pragas, os extratos botânicos apresentam vantagens sobre os agrotóxicos como biodegradação. Desta forma o tucupi, um resíduo líquido extraído das raízes da mandioca durante o processo de fabricação da farinha e/ou amido se apresenta como uma fonte alternativa no controle de pragas. O principal princípio ativo do tucupi é o ácido de cianídrico. Diante dessa realidade, é necessário buscar alternativas de controle de pragas que causem menor impacto ambiental e à saúde. Essa demanda vem impulsionando o aumento no número de pesquisas com o uso produtos naturais para o controle de pragas na agricultura. Objetivo: avaliar a ação inseticida da manipueira (Manihot esculenta Crantz) sobre o gorgulho do milho (Sitophiluis zeamais) em condições de laboratório. Método: O método de bioensaio adotado foi o de contato em superfície contaminada. Os experimentos foram conduzidos durante três dias com temperatura de 27,4± 1,9 ºC, e umidade relativa de 61,5 ±7,0%. O delineamento utilizado foi casualizado, contendo quatro tratamentos (T1-Testemunha contendo somente água; T2- 100% de manipueira; T-3 50% de manipueira; T4-25% de manipueira) com três repetições, totalizando 12 parcelas experimentais. Resultado: Todas as concentrações de manipueira causaram acima de 50% de mortalidade dos insetos. A concentração T2-100% ocasionou 93,33% de mortalidade nos insetos, seguida pela concentração de T3-50% que atingiu a mortalidade de 63,33%, e a concentração de T4-25% ocasionou 53,33% de mortalidade dos insetos. Mesmo na menor concentração de T3-25% houve mortalidade acima de 50%. Estes resultados são considerados promissores. Conclusão: Dessa forma, o experimento demonstrou que o extrato da manipueira possui um potencial inseticida que pode ser utilizado no controle do gorgulho do milho. Para a inserção definitiva e segura de produtos botânicos no mercado, mais estudos ainda são necessários.

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Publicado

2020-10-26

Como Citar

RODRIGUES, G. G.; MARTINS, A. F.; BRITO, J. de S.; MENDES, A. J. A.; SOUZA FILHO, R. P.; GOMES, V. D. O.; COSTA, B. K. B.; GUIMARÃES, P. D. S.; LIMA, U. D. O.; CHAMY, M. N. C. L. AÇÃO INSETICIDA DA MANIPUEIRA SOBRE O GORGULHO DO MILHO (Sitophiluis zeamais). Revista Ensino, Saúde e Biotecnologia da Amazônia, [S. l.], v. 2, n. esp., p. 5, 2020. Disponível em: //periodicos.ufam.edu.br/index.php/resbam/article/view/6567. Acesso em: 21 dez. 2024.

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