PRODUÇÃO DE BIOGÁS A PARTIR DE MANDIOCA (Maniohot esculenta Crantz, Euphorbiaceae)

Autores

  • Geziane Gomes Rodrigues Escola Estadual Maria Almeida do Nascimento – Coari/AM
  • Leandra Protazio Rocha Universidade Federal do Amazonas - Instituto de Saúde e Biotecnologia (UFAM/ISB)
  • Ellem Eduarda Do Carmo Fogassa Escola Estadual Maria Almeida do Nascimento – Coari/AM
  • João Antônio de Souza Figueiredo Escola Estadual Maria Almeida do Nascimento – Coari/AM
  • Kellyane Sales Silva Escola Estadual Maria Almeida do Nascimento – Coari/AM
  • Diolmax Emanual de Souza Quadros Escola Estadual Maria Almeida do Nascimento – Coari/AM
  • Joyce Keyciane Oliveira Nascimento Escola Estadual Maria Almeida do Nascimento – Coari/AM
  • Bianca Kynseng Barbosa Costa Universidade Federal do Amazonas - Instituto de Saúde e Biotecnologia (UFAM/ISB)
  • Patrícia Dos Santos Guimarães Universidade Federal do Amazonas - Instituto de Saúde e Biotecnologia (UFAM/ISB)
  • Michel Nasser Corrêa Lima Chamy Universidade Federal do Amazonas - Instituto de Saúde e Biotecnologia (UFAM/ISB)

Palavras-chave:

Biogás, Resíduos, Maniohot esculenta

Resumo

Introdução: O homem, buscando seu desenvolvimento, fez uso excessivo e indiscriminado do petróleo nos últimos 100 anos, transformando o seu estilo de vida e o consumo de energia, causando vários problemas climáticos e ambientais. Nesse contexto, em que a demanda global energética está em crescimento, e cerca de 88% da mesma é atendida por combustíveis fósseis, o desenvolvimento de biogás pode ter um papel importante no futuro. O biogás é uma fonte renovável de energia, podendo ser usada para substituir as fontes convencionais de energia, é um produto rico em metano obtido através da digestão anaeróbia de material orgânico oferecendo várias vantagens, dentre elas, a redução de gases de efeito estufa (GEE). Paralelo a isso, a produção de resíduos pela sociedade está aumentando na mesma proporção, tendo como os principais setores responsáveis as indústrias, silvicultura, agricultura e municípios. A mandioca (Maniohot esculenta Crantz, Euphorbiaceae) é a raiz tuberosa de maior importância econômica e cultural da Amazônia, pois está inserida na base alimentar das populações locais devido ao alto índice de carboidrato. É uma espécie domesticada de origem americana, descrita como uma cultura tropical de baixas altitudes, suas folhas são ricas em proteínas que podem servir de alimentação animal e em algumas regiões do Brasil (Norte e Nordeste) são consumidas como verdura. Objetivo: Produzir biogás tendo com substrato orgânico resíduos da Mandioca (Maniohot esculenta Crantz). Método: Os resíduos da mandioca foram lavados em água corrente para retirada das impurezas superficiais permanecendo por 5 minutos em temperatura ambiente para escoamento do excesso de água. Foi construído um biorreator caseiro a partir de um recipiente de 20 L com tampa, cano de PVC, registro de meia válvula e mangueira. Foram adicionados ao recipiente 3 kg da amostra e 5 L de água, o sistema foi cuidadosamente vedado com cola adesiva epóxi permanecendo exposto ao sol por 3 dias. A análise qualitativa da produção de biogás foi determinada através do tempo de chama do biorreator. Resultado: Após 3 dias de fermentação do resíduo de mandioca no interior do biorreator em condições ambientes foi obtida um tempo de chama de 12 minutos. Conclusão: A presença de chama a partir da decomposição da amostra demonstra que os resíduos do comércio de mandioca podem ser utilizados para produção de biogás. Assim, o biogás de mandioca pode ser uma fonte renovável de energia alternativa que proporciona o aproveitamento de rejeitos da agricultura e a sustentabilidade.

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Publicado

2021-02-04

Como Citar

RODRIGUES, G. G.; ROCHA, L. P.; FOGASSA, E. E. D. C.; FIGUEIREDO, J. A. de S.; SILVA, K. S.; QUADROS, D. E. de S.; NASCIMENTO, J. K. O.; COSTA, B. K. B.; GUIMARÃES, P. D. S.; CHAMY, M. N. C. L. PRODUÇÃO DE BIOGÁS A PARTIR DE MANDIOCA (Maniohot esculenta Crantz, Euphorbiaceae). Revista Ensino, Saúde e Biotecnologia da Amazônia, [S. l.], v. 2, n. esp., p. 32, 2021. Disponível em: //periodicos.ufam.edu.br/index.php/resbam/article/view/6547. Acesso em: 21 dez. 2024.

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