AVALIAÇÃO DOS DIFERENTES MÉTODOS DE EXTRAÇÃO PARA OBTENÇÃO DE EXTRATOS DO ABRICÓ (Mammea americana).

Autores

  • Caroline Falcão Rodrigues Universidade Federal do Amazonas - Instituto de Saúde e Biotecnologia (UFAM/ISB)
  • Klenicy Kazumy de Lima Yamaguchi Universidade Federal do Amazonas - Instituto de Saúde e Biotecnologia (UFAM/ISB)

Palavras-chave:

Biotecnologia, Produtos naturais, Técnicas de extração

Resumo

Introdução: Amazônia é a maior floresta tropical existente, com a mais rica biodiversidade do planeta. A região também produz uma grande diversidade de frutas típicas e exóticas, além de abrigar árvores nativas que compõem seu bioma. Dentre as diversas frutas, tem-se o abricó (Mammea americana) pertencente à família Clusiaceae. É uma fruta originalmente das Índias Ocidentais e do norte da América do Sul, encontrada principalmente na Amazônia. Seu fruto é carnoso, possui de uma a quatro sementes, é duro e redondo. No entanto, pouco é descrito na literatura sobre as partes não utilizadas dessa fruta. Objetivo: o presente estudo teve como objetivo realizar diferentes métodos de extração das cascas e sementes do fruto abricó, selecionando a melhor técnica de maceração. Método: A obtenção dos extratos tanto da semente quanto da casca do abricó foi obtida em triplicata através de três métodos de maceração: maceração a frio por 24 horas, maceração a quente por 30 minutos e maceração sob agitação por 30 minutos. Foi utilizado 1g de cada parte do material triturado como casca e semente e 10mL de etanol como solvente extrator. Após isso, foi feito o cálculo do rendimento, média e desvio padrão, permitindo selecionar a melhor técnica em menor tempo de extração, obtendo assim, o maior custo benefício. Resultado: O maior rendimento de extratos foi obtido pelo método de maceração à quente, apresentando os valores de: 10,53 ± 0,169% do extrato da casca e 5,13 ± 0,833%

da semente. Em comparação, a técnica de maceração sob agitação apresentou valor de 10,16 ± 0,498% e 4,13 ± 0,124% para cascas e sementes respectivamente, e a maceração a frio, 9,56 ± 0,410% para cascas e 2,7 ± 0,408% para sementes. Os valores de rendimentos do extrato vegetal obtidos são importantes para prever o comportamento da extração em escala industrial. Conclusão: A extração em maceração utilizando a temperatura como parâmetro extrativo apresentou a maior capacidade de obtenção dos metabólitos secundários de abricó. Tais resultados sugerem que esse método poderá ser utilizado em pesquisas futuras para análise da composição química desse fruto.

 

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Publicado

2020-10-26

Como Citar

RODRIGUES, C. F.; YAMAGUCHI, K. K. de L. AVALIAÇÃO DOS DIFERENTES MÉTODOS DE EXTRAÇÃO PARA OBTENÇÃO DE EXTRATOS DO ABRICÓ (Mammea americana). Revista Ensino, Saúde e Biotecnologia da Amazônia, [S. l.], v. 2, n. esp., p. 10, 2020. Disponível em: //periodicos.ufam.edu.br/index.php/resbam/article/view/6529. Acesso em: 7 dez. 2024.

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