EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Autores

  • Mariluce Ferreira Santos Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

Palavras-chave:

Educação Inclusiva. Língua Brasileira de Sinais. Educação Básica.

Resumo

Este trabalho objetiva mostrar os benefícios da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para a autonomia do aluno surdo na Educação Básica. Ressaltando que a pesquisa está ainda em construção. A língua Brasileira de Sinais é reconhecida, através de lei, como a segunda língua oficial do Brasil e seu uso na rede regular de ensino constituem-se numa possibilidade na busca da concretização do processo de ensino aprendizagem para o aluno surdo. O aluno surdo a partir da língua brasileira de sinais, fazendo o uso de recurso didático apropriado e sendo orientados por professores devidamente qualificados, poderá ter a mesma possibilidade de aprendizagem que o aluno ouvinte. A proposta da pesquisa é construída no entendimento, que a educação é um direito de todos. Portanto constitui- se no alicerce para o pleno desenvolvimento do cidadão, incluído aqueles que necessitam de uma educação especial. Entretanto é uma utopia acreditar, que o ensino na Educação Básica brasileiras esteja preparado para uma educação inclusiva com a qualidade que o aluno merece. A metodologia utilizada para alcançar os objetivos da pesquisa, sustenta-se em três pilares básicos: pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e a pesquisa empírica. É necessário lutar por uma educação inclusiva de qualidade, afinal todos são iguais perante a lei e merece um ensino na Educação Básica com igualdade de condição.

 

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Biografia do Autor

Mariluce Ferreira Santos, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

Graduada no Curso de Licenciatura Plena em Geografia- UESB. Especializando em Análise do Espaço Geográfico- UESB (Linha de pesquisa: Análise ambiental). Realizou Estágio Nível Superior sem vínculo empregatício , junto a UESB, Campus de Vitoria da Conquista lotado no Laboratório de Geoprocessamento / Departamento de Geografia: DG. Integrante do grupo de pesquisa Análise Ambiental, Planejamento e Gestão Territorial (APLAGET). Foi Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), Subprojeto Interdisciplinar Letramento Matemático/ UESB, atuando na Escola Municipal Antonia Cavalcanti Silva. Cumpriu carga horária de Estágio/Bolsista na Secretaria de Educação do Estado da Bahia/ SEEC no Colégio Estadual Rafael Espínola. Participa do Grupo de Pesquisa Trabalho, Mobilidade e Relação Campo Cidade (LEAU/UESB-CNPq) e do Grupo de Pesquisa Estado, Capital, Trabalho e as Políticas de Reordenamentos Territoriais (UFS/CNPq). Membro do Grupo de Leitura: Produção do Espaço Urbano, do autor Henri Lefebvre. Experiência em sala de aula como professor do Ensino Fundamental l durante quatro anos. Foi discente voluntário do Programa de Iniciação Científica: PIC/UESB. Estou cursando Pedagogia/ PARFOR: Polo Planalto-Ba

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Publicado

2024-10-29

Como Citar

Santos, M. F. (2024). EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS. Pesquisa E Prática Em Educação Inclusiva, 5(8), e7182. Recuperado de //periodicos.ufam.edu.br/index.php/educacaoInclusiva/article/view/7182