Ensino de Língua Inglesa e Desenvolvimento Humano
da obrigatoriedade ao direito de aprender
DOI :
https://doi.org/10.29280/rappge.v7i01.11396Mots-clés :
educação escolar, língua inglesa, desenvolvimento humanoRésumé
A despeito da obrigatoriedade do ensino de Língua Inglesa (LI) na escolarização brasileira, o país figura entre aqueles com os menores níveis de domínio desta língua. Nesse sentido, compreender as dinâmicas que sustentam esse quadro pode propiciar o delineamento de estratégias e proposições didático-metodológicas para o enfrentamento desse cenário, sobretudo considerando que o aprendizado de uma língua estrangeira pode colaborar para o desenvolvimento dos indivíduos. Assim, a partir de revisão teórica e fundamentada na Teoria Histórico-Cultural, em diálogo com autores da Linguística Aplicada, este artigo objetiva discutir a questão do aprendizado de LI na escolarização brasileira e seu papel como elemento estruturante para o desenvolvimento humano. Deste modo, dentre os aspectos que tangenciam a problemática, evidenciam-se o ensino fragmentado e desvinculado da materialidade dos estudantes, as compreensões equivocadas sobre o ensino da LI na escola e as dificuldades de orientação didática dessa aprendizagem com foco em práticas sociais. O texto aponta, também, para contribuições de um trabalho pedagógico orientado pelo letramento científico, que vincula a apropriação do conhecimento ao uso social e intelectual. Assim, diante do debate proposto acerca do uso da LI pelos estudantes, espera-se contribuir para discussões que considerem as diversas frentes de impacto sob o aprendizado de línguas estrangeiras, principalmente no intuito de consolidar proposições de ensino e de aprendizagem que colaborem para o enfrentamento das desigualdades e para com o direito à escolarização plena dos sujeitos.
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