Revista Amazônida: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amazonas
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<p style="text-align: justify;"><strong>Amazônida</strong>, uma Revista de fluxo contínuo do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amazonas (<strong><a href="https://ppge.ufam.edu.br/" target="_blank" rel="noopener">PPGE/UFAM</a></strong>), publica trabalhos de educação sob forma de artigos, relato de pesquisa, estudo teórico, resenhas críticas e entrevistas dentro de uma ação integradora dos conhecimentos produzidos no contexto da Amazônia internacional, no Brasil e no mundo.</p>Revista Amazônidapt-BRRevista Amazônida: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amazonas1517-3127A Agenda política brasileira e paranaense para a educação escolar indígena
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<p>O artigo analisa a política para a educação escolar indígena (EEI) brasileira e do estado do Paraná, em específico as principais legislações paranaenses que orientam a organização da EEI no território estadual. Para tanto apresenta o panorama da escola intercultural como expressão da política educacional alinhada às orientações dos organismos internacionais que fundamentou a política educacional brasileira em todas as modalidades. Fundamentados na concepção materialista histórica das categorias Estado, políticas internacionais e reestruturação neoliberal, foram analisados documentos nacionais e estaduais, evidenciando-se que o projeto de educação intercultural permitido pelo Estado brasileiro aos povos indígenas, no momento de grandes movimentos sociais nos anos de 1980, alinhou-se a uma agenda conduzida e propagada por agências e organismos internacionais como uma estratégia de consenso para a implantação das reformas neoliberais. Esta política educacional elaborou e aprovou um extenso volume de leis possibilitando mudanças em todos os âmbitos das escolas indígenas, para negociar o consenso, porém, que não se viabilizam na prática, pois escolas indígenas permanecem com espaços físicos inadequados, ausência de concursos públicos para contratação de professores e técnicos indígenas, ausência de materiais específicos e formação inicial e continuada de professores. Na gestão escolar são poucos os diretores e pedagogos indígenas nas escolas.</p>KEROS MILESKIRosângela Célia Faustino
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2023-04-062023-04-0670110.29280/rappge.v7i01.10383Educação de jovens e adultos
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<p>Neste artigo objetiva-se analisar o contexto deficitário das políticas públicas específicas para a modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e os problemas decorrentes para sua organização e funcionamento. Ao longo do texto problematizam-se questões recorrentes como as lacunas na formação docente e a carência de práticas pedagógicas apropriadas à especificidade da área. Discutem-se os impactos destas lacunas para a formação dos alunos e consequentemente para o cumprimento da função social prevista em lei para a modalidade, isto é, a de garantir o direito à educação àqueles que não tiveram acesso durante a sua infância e adolescência. Finaliza-se apontando para a necessidade de priorizar investimentos e se construir uma identidade metodológica e curricular para a EJA.</p>Breno Henrique Bianco ZanoniEliana LisboaRaquel Speck
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2023-03-262023-03-2670110.29280/rappge.v7i01.10786Ensino de Língua Inglesa e Desenvolvimento Humano
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<p>A despeito da obrigatoriedade do ensino de Língua Inglesa (LI) na escolarização brasileira, o país figura entre aqueles com os menores níveis de domínio desta língua. Nesse sentido, compreender as dinâmicas que sustentam esse quadro pode propiciar o delineamento de estratégias e proposições didático-metodológicas para o enfrentamento desse cenário, sobretudo considerando que o aprendizado de uma língua estrangeira pode colaborar para o desenvolvimento dos indivíduos. Assim, a partir de revisão teórica e fundamentada na Teoria Histórico-Cultural, em diálogo com autores da Linguística Aplicada, este artigo objetiva discutir a questão do aprendizado de LI na escolarização brasileira e seu papel como elemento estruturante para o desenvolvimento humano. Deste modo, dentre os aspectos que tangenciam a problemática, evidenciam-se o ensino fragmentado e desvinculado da materialidade dos estudantes, as compreensões equivocadas sobre o ensino da LI na escola e as dificuldades de orientação didática dessa aprendizagem com foco em práticas sociais. O texto aponta, também, para contribuições de um trabalho pedagógico orientado pelo letramento científico, que vincula a apropriação do conhecimento ao uso social e intelectual. Assim, diante do debate proposto acerca do uso da LI pelos estudantes, espera-se contribuir para discussões que considerem as diversas frentes de impacto sob o aprendizado de línguas estrangeiras, principalmente no intuito de consolidar proposições de ensino e de aprendizagem que colaborem para o enfrentamento das desigualdades e para com o direito à escolarização plena dos sujeitos.</p>Patrícia Ferreira MirandaMarli Lúcia Tonatto Zibetti
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2023-03-262023-03-2670110.29280/rappge.v7i01.11396A aplicabilidade do currículo escolar no cenário amazônico frente à diversidade religiosa brasileira
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<p style="font-weight: 400;">Este artigo aborda a diversidade religiosa brasileira e sua aplicabilidade dentro dos contextos escolares amazônicos, tendo como base o currículo proposto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), levando em consideração os documentos que norteiam as práticas escolares do Ensino Religioso. Para subsidiar as discussões teóricas foram utilizados os autores Huff Júnior (2008), Monteiro (2006) e Fonseca e Adad (2016). Por se tratar de uma temática bem complexa, com posicionamentos antagônicos acerca do Ensino Religioso Escolar, o artigo realizará discussões acerca das religiões: história e aplicabilidade no contexto escolar; reflexões sobre respeito, diversidade e igualdade e práticas escolares de valorização e respeito à diversidade religiosa. Este trabalho é resultado de uma pesquisa bibliográfica, cuja metodologia utilizada é o ver, o julgar e o agir, na perspectiva de elucidar o questionamento: de que forma a diversidade religiosa brasileira tem sido concebida e aplicada nos currículos escolares dentro do cenário amazônico?</p>Elenilce da Costa Sales
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2023-06-082023-06-0870110.29280/rappge.v7i01.11728Políticas educacionais na pandemia da covid-19 no Brasil
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<p>A presente investigação visou compreender a conjuntura da política educacional no âmbito da Educação Básica, a partir do contexto da crise pandêmica instaurada no Brasil com a chegada do coronavírus (SARs-CoV-2), causador da doença respiratória Covid-19. No âmbito educacional, as medidas econômicas em meio ao cenário de crise política recente no país, desde a eleição do atual governo federal (2019-2022), desencadearam mudanças educacionais conturbadas. A partir do isolamento social, da suspensão das aulas e do calendário letivo em escolas públicas e privadas no país, diversas alterações no financiamento educacional e na prática pedagógica ocorreram. Para se desenvolver a investigação, adotaram-se as pesquisas exploratória, bibliográfica e documental. Os resultados constatados demonstraram uma postura agressiva e hostil do governo federal, no tocante à contenção da Covid-19 no país, e, no âmbito da educação, um avanço de políticas de sucateamento das instituições públicas de ensino e processamento de medidas privatizantes na educação básica, como a educação domiciliar/<em>homeschooling.</em></p>Lisana Cordeiro da SilvaThais Godoi de SouzaJani Alves da Silva Moreira
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2023-04-102023-04-10701012310.29280/rappge.v7i01.10628Expansão e interiorização do ensino superior no início do século XXI no Brasil
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<p>O texto é parte do estudo sobre Educação e Políticas Públicas Educacionais. Tem como objetivo refletir a partir de uma perspectiva sociológica sobre a expansão e a interiorização do ensino superior no início do século XXI no Brasil. Para viabilizar o estudo, utilizamos a revisão bibliográfica e documental, que proporcionou a análise qualitativa sobre a temática, buscando responder ao seguinte problema: ocorreu expansão e interiorização do ensino superior no início do século XXI no Brasil, conforme adequação ao modelo da economia global? Concluiu-se que o ensino superior historicamente atendeu às classes dominantes, naturalizando a exclusão das pessoas nas universidades públicas. Entretanto, devido às políticas dos governos do começo do século XXI, oportunizou-se o ingresso das camadas populares ao ensino superior, ou seja, ocorreu a expansão e a interiorização do ensino superior público e gratuito para atender à lógica do capital globalizante e ao anseio da maioria da sociedade pelo acesso a ele.</p>Waldemar Moura Vilhena Junior
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2023-04-102023-04-1070111710.29280/rappge.v7i01.11152Desenvolvimento humano como propósito e desafio na formação em psicologia escolar e educacional
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<p>A promulgação da Lei 13.935 (2019) é um marco de conquista da sociedade e da Psicologia como profissão e ciência, exigindo aprofundarmos o debate e as reflexões sobre nossa práxis no campo da formação da(o) psicóloga(o) escolar. Nesse sentido, o estágio supervisionado em Psicologia Escolar e Educacional (PEE) é um dispositivo fundamental para as apropriações iniciais da prática profissional. Todavia, as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia, ainda que indiquem um percentual mínimo para os estágios, descrevem condições rasas para a realização deles. Baseadas na teoria vigotskiana, fundada na epistemologia objetiva, materialista e na lógica dialética, pretendemos investigar algumas condições do contexto de estágio em PEE e buscar indícios dos modos como o meio impacta na formação da estagiária. Os dados aqui analisados fazem parte do <em>corpus</em> da pesquisa de doutorado de uma das autoras, realizada num grupo de supervisão de estágio em PEE. As supervisões foram registradas em áudio e o seu conteúdo foi transcrito. Para o presente artigo, selecionamos os episódios relativos às expectativas sobre o papel da estagiária de PEE e às concepções de desenvolvimento humano. A análise se pautou na estrutura dialética do método vigotskiano, por meio da dinâmica entre geral – particular – singular. Os principais resultados revelaram: concepções mecanicistas e associacionistas do desenvolvimento, circulantes em diferentes contextos e níveis da Educação, (inter)subjetividades marcadas por relações de poder e expectativas reducionistas sobre a PEE. Simultaneamente, parcerias colaborativas no campo e na supervisão de estágio contribuíram para a paulatina construção de (inter)ações da estagiária coadunadas com o compromisso ético e social da nossa profissão.</p>Ana Cristina VizelliAna Paula de Freitas
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2023-04-102023-04-1070111710.29280/rappge.v7i01.11596Ações educacionais na pandemia (covid-19) no sistema estadual de ensino-Pará
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<p>No presente artigo, objetiva-se descrever e compreender as ações de ensino no Estado do Pará no contexto da pandemia de Covid-19. Atemo-nos às consequências que permeiam esse processo, às implicações que influenciaram a reorganização das práticas pedagógicas e à adequação ao novo formato educativo. A pesquisa foi desenvolvida considerando os documentos de aporte legal e bibliográfico, os quais respaldam as ações no contexto pandêmico com dados documentais coletados durante o período de março a dezembro de 2020. Foi realizado o levantamento centrado nas produções veiculadas nos sites da Imprensa Oficial do Estado do Pará (IOEPA), no CEE/PA e na SEDUC. Por meio deles, foi efetivada a tabulação de toda a produção da legislação disseminada durante o ano de 2020. Além deste, no que se refere à pesquisa bibliográfica, contamos com as contribuições de Resende (2021), Saviani (2020) e Soares, L. de V., Colares, M.L.I.S., & Colares, A.A. (2021). As discussões apontam que a pandemia trouxe, de forma mais contundente, questões que já se faziam presentes tanto na área da saúde, por causa da crise sanitária, como na socioeconômica, tecnológica e, principalmente, na conjuntura educacional.</p>Tânia Castro GomesMaria Lília Imbiriba Sousa Colares
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2022-10-242022-10-2470110.29280/rappge.v7i01.10451Produção de vídeo estudantil na concepção de estudantes de licenciatura da UFPEL
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<p>O presente trabalho é o resultado de uma investigação realizada no Estágio Docência do curso de Doutorado em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas. A pesquisa tem por objetivo compreender o olhar dos estudantes do curso de Artes Visuais – Licenciatura da Universidade Federal de Pelotas, sobre a importância de existir capacitação para a produção de vídeo estudantil e se esta formação pode contribuir de forma pedagógica no processo educacional destes alunos. Para tal, utilizou-se como metodologia uma pesquisa qualitativa, com estudo de caso e um estudo exploratório realizado com os alunos de graduação. A inferência dos resultados demonstra a importância de oferecer cursos que capacitem os alunos de graduação para a produção de vídeos estudantis.</p>Vânia Dal Pont Pereira da SilvaMaristani Polidori Zamperetti
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2023-03-262023-03-2670110.29280/rappge.v7i01.11088Estratégias metodológicas em tempos de pandemia
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<p>O ensino de ciências tem passado por diversas adaptações que visam melhorar a qualidade do processo de ensino e do aprendizado dos alunos da educação básica, principalmente em relação ao saber científico. Mas, para que isso aconteça, é necessário que os professores adotem metodologias diversificadas, que estimulem e motivem os alunos a participarem ativamente das aulas. O enfrentamento da pandemia de covid-19 trouxe uma série de desafios para a sociedade e para o contexto educacional, pois profissionais da educação vivenciaram um cenário extremamente novo e desafiador, o que os motivou a buscar novas alternativas e metodologias para a continuidade do ano letivo. Sendo assim, este relato vem discutir acerca das experiências acadêmicas adquiridas durante a disciplina de Prática de Química, do curso de Licenciatura em Ciências: Biologia e Química da Universidade Federal do Amazonas, bem como apresentar as estratégias metodológicas adotadas durante o período pandêmico, avaliando o contexto metodológico e associando teoria e prática em meio ao enfrentamento e superação da pandemia. O presente trabalho tem caráter qualitativo, tendo como objetivo principal relatar a experiência vivenciada por uma acadêmica durante as atividades desenvolvidas em uma disciplina ministrada remotamente. Dentro desse contexto, os resultados são caracterizados pela discussão a respeito das sequências didáticas elaboradas com recursos audiovisuais, além da experimentação com o intuito de impulsionar a construção do saber científico durante o processo de ensino e aprendizagem. Assim, percebemos que é imprescindível que os professores estejam preparados desde a sua formação inicial e por meio de diversas outras estratégias para que se possa ter êxito no processo de ensino e aprendizagem de seus alunos. Por fim, as experiências relatadas ao longo do texto demonstram a evolução crescente e positiva do uso de estratégias como ferramentas de apoio para o aprendizado dos conteúdos de ciências, bem como sua importância na construção do conhecimento dos alunos.</p>Luciana Diniz FerreiraRúbia Darivanda da Silva CostaEuricleia Gomes Coelho
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2023-04-102023-04-1070111310.29280/rappge.v7i01.11400O aprisionamento da razão
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<p>A educação profissional é um fenômeno amplamente debatido na contemporaneidade. O objetivo do presente trabalho foi analisar os fundamentos ontológicos de sua gênese no Brasil enquanto proposta madura de formação de consciências – especialmente no seio da classe trabalhadora – tendo como foco as décadas de 1930 e 1940. Posto isto, o artigo se dedica a estudar os primeiros anos de atuação do Instituto de Desenvolvimento e Organização Racional do Trabalho (IDORT), absorvendo-o como importante célula de propagação da racionalidade burguesa no campo educacional. Salientamos que o trabalho foi desenvolvido a partir de uma pesquisa bibliográfica, tendo como suporte metodológico o materialismo histórico-dialético. Como elemento conclusivo, afirmamos que o IDORT se constituiu como um marco para a assimilação de padrões de organização do trabalho do século XX como o taylorismo, contribuindo diretamente para a maturação da educação profissional como protótipo conteudístico e conceitual de soerguimento do capitalismo brasileiro moderno. Por fim, afirmamos ser essa uma experiência relevante da relação entre trabalho e educação, pois demonstra que o desenvolvimento das forças produtivas exigiu uma plataforma ideológica compatível a sua objetivação. Nesse aspecto, a educação profissional no Brasil ajudou a erigir caminhos formativos para a sedimentação de relações sociais essencialmente fundadas na lógica bancária, em que a produtividade é tomada como pedra angular.</p>Pedro Rafael Costa SilvaStephanie Barros de AraújoIvo Batista Conde
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2023-04-102023-04-1070111710.29280/rappge.v7i01.11824Acesso à Internet nas escolas públicas em tempos de pandemia:
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<p>Este artigo objetiva contribuir com o debate acerca da desigualdade da oferta nas escolas públicas. Com o ponto de partida nos teóricos Crahay (2000), Dubet (2008) e Lucas (2001), é possível identificar que a desigualdade no interior da escola pode violar o direito à educação pela falta de acesso e pela falta de oferta de uma educação de qualidade, direito de todos, sobretudo em um contexto de pandemia, em que os sistemas de ensino se obrigaram a ter atividades online. De forma empírica, com referência nos dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), é proposta uma forma de mensurar a desigualdade entre escolas que ofertam os anos iniciais do ensino fundamental que possuem algum tipo de acesso à internet e aquelas escolas que não possuem nenhum tipo de acesso à internet. Nos 5.570 municípios da federação, há 31.855 escolas que não possuem acesso à internet e 39.789 escolas que possuem internet banda larga. Evidencia-se a dificuldade do Estado brasileiro em democratizar o acesso à internet nas escolas, bem como a desigualdade das escolas no momento de pandemia, quando o recurso de acesso à internet nas escolas apresenta-se como um dos itens elementares de qualquer escola.</p>Raphael Demóstenes Cardozo
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2022-10-242022-10-2470110.29280/rappge.v7i01.10213Amazônia brasileira: educação e contexto
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<p>O texto proposto tem por objetivo apresentar um panorama da região amazônica e suas várias realidades, o contexto socioeconômico e educacional e como isso reflete no desenvolvimento da região, bem como debates acerca das políticas da Educação na e da Amazônia, a organização dos processos educativos e seus desafios. Destacam-se aspectos históricos sobre o surgimento das instituições escolares em Santarém/PA, um dos municípios que compõem a Amazônia brasileira e como esse fato influenciou no contexto histórico e no desenvolvimento da região. Tem o materialismo histórico-dialético como método de interpretação da realidade, visto que aponta caminhos para a compreensão dos fatos que ocorrem na prática social. Conclui-se que o progresso social só acontecerá, de fato, quando os interesses do capital, que dominam as políticas existentes na região, estiverem voltados para atender as populações que habitam e dependem dele para a sua sobrevivência.</p> <p> </p>Eli Conceição de Vasconcelos Tapajós SousaAnselmo Alencar Colares
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2022-08-232022-08-2370110.29280/rappge.v7i01.10633Relações raciais e educação
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<p>Neste artigo objetiva-se analisar as produções científicas que foram desenvolvidas no âmbito do Núcleo de Estudos e Pesquisas Sobre Relações Raciais e Educação (NEPRE) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), buscando identificar quais aspectos das Relações Raciais e Educação foram privilegiados em tais produções. Realizamos este estudo por meio de uma pesquisa bibliográfica feita no acervo do NEPRE, adotando uma abordagem qualitativa, sendo os dados compreendidos à luz da análise de conteúdo. Os critérios para inclusão no <em>corpus</em> de análise foram: 1º) compor a <em>Coletânea Educação e Relações Raciais</em>; 2º) compreender o período de 2010 a 2013 e 3º) investigar pesquisas que tratam da questão racial na educação básica, com ênfase nas experiências da população negra. Nesse sentido, o <em>corpus</em> foi composto por seis estudos publicados em formato de livro, que são resultados de pesquisas de nível de mestrado. A partir da análise desses estudos foi possível identificar os diversos mecanismos intraescolares de discriminação racial e étnica que se desdobram em desigualdades e prejuízos para crianças e jovens negros/as. Além disso, tais estudos trazem importantes contribuições, visto que apontam um problema ainda muito presente nas escolas, isto é, a ausência de um trabalho sistematizado e institucionalizado que aborde a questão racial no cotidiano escolar, e a parca interferência curricular e pedagógica que problematize e supere pensamentos, comportamentos e práticas discriminatórias e preconceituosas de cunho racial, seja em nível individual, seja em nível coletivo.</p>Josiney da Silva TrindadeSérgio Pereira dos SantosVilma Aparecida de Pinho
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2023-04-102023-04-1070111910.29280/rappge.v7i01.11268A voz que fala de si: perspectivas teóricas e práticas do trabalho docente
//periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonida/article/view/11655
<p style="font-weight: 400;">De qualquer forma, a profissão docente continua direcionando nossos jovens ao conhecimento, acreditando na educação como o caminho da emancipação. Portanto, a voz que fala por si mesma faz alusão aos discursos dos professores sobre a aplicabilidade das teorias em suas atividades escolares. Dessa forma, este artigo teve por objetivo analisar o discurso dos professores quanto à inter-relação entre teoria e prática no processo educativo, o que sabem sobre teoria e prática e quais suas perspectivas quanto ao uso das teorias em suas atividades educativas e, ainda, é um registro de uma pesquisa realizada com duração de 2 (dois) anos. Pimenta (1999), Gatti e Barreto (2011), Ghedin (2007), Freire (2011), entre outros ajudaram-nos a refletir sobre a formação e a prática dos professores. Apostamos na pesquisa participante, com observações no local da pesquisa, com perguntas semiestruturadas, com 5 (cinco) professores efetivos da rede municipal de ensino, com 5 (cinco) questões sobre teoria e prática. Valemo-nos de nomes fictícios e optamos por usar as letras A, B, C, D e E para nos referir aos sujeitos participantes. Finalmente, em quadros, sistematizamos os discursos dos professores sobre o que eles pensam sobre teoria e prática. A pesquisa demonstrou que há a necessidade de fortalecermos o diálogo na educação, em particular com relação às políticas de formação inicial e continuada dos professores.</p>Mateus de Souza Duarte
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2023-06-082023-06-0870110.29280/rappge.v7i01.11655A infraestrutura como fator associado ao desempenho dos alunos no ensino fundamental
//periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonida/article/view/10607
<p>Em meados de 1970, estudos em estabelecimentos de ensino de países desenvolvidos, a exemplo dos Estados Unidos, França e Inglaterra, destacaram que, embora a origem social fosse importante para os resultados escolares dos alunos, fatores intraescolares poderiam ter efeito em seu desempenho escolar e não deveriam ser negligenciados. No Brasil, pesquisas realizadas a partir da década de 1990 corroboram essas conclusões. Este artigo apresenta resultados de uma investigação acerca da rede municipal de São Luís – Maranhão, apresentando a infraestrutura escolar como um fator interno que pode influenciar no desempenho dos alunos. As escolas pesquisadas foram selecionadas por meio de modelos estatísticos aplicados aos dados da Prova Brasil, que permitiram o controle do nível socioeconômico dos alunos a fim de identificar escolas que tiveram resultado positivo ou negativo em relação à estimativa média das escolas do país. Foram realizados estudos comparativos com uso de dados secundários e entrevistas com professores que ministram as disciplinas e séries avaliadas pela Prova Brasil. Os resultados mostraram que as escolas apresentam falhas de infraestrutura, especialmente em relação às salas de aulas, recursos, materiais e equipamentos, sendo nas escolas anexos em que essa situação se apresenta de forma mais grave, constituindo-se assim em um dos obstáculos para a aprendizagem dos alunos.</p>Flávia Fernanda Santos Silva
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2022-06-102022-06-1070110.29280/rappge.v7i01.10607Ensinando inglês na educação infantil
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<p>O artigo trata do ensino de inglês aplicado à primeira infância, contextualizando aspectos políticos e históricos que influenciam não só direta, mas também indiretamente na escolha por ensinar a língua estrangeira (LE) às crianças pequenas. Por meio de uma revisão bibliográfica são abordadas questões culturais e de mercado ligadas à educação formal e a atuação guiada pela compreensão do papel da linguagem na constituição humana. Questiona-se a disparidade da oferta desta LE, que em alguns contextos inicia cedo, com carga horária significativa e condições de ensino-aprendizagem bem estabelecidas, enquanto outros grupos, especialmente do sistema público de ensino, vivenciam a realidade oposta. Ainda, trata-se da importância do professor, que tem suas condições de trabalho e de formação refletidas na prática pedagógica, merecendo ser reconhecido e valorizado. As conclusões apontam para a importância de se tomar posição sobre o tema, tendo atenção no tratamento do inglês como aquele que empodera, e coloca à disposição daqueles que o dominam um verdadeiro mundo de oportunidades, <em>versus</em> o inglês que escraviza, ao impor seu conhecimento como obrigatório, enquanto muitos não têm acesso de qualidade à aprendizagem dessa língua.</p>Fernanda Seidel BortolottiAliandra Cristina Mesomo LiraCibele Krause-Lemke
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2023-03-262023-03-2670110.29280/rappge.v7i01.11098Políticas e práticas de formação na educação básica no contexto da pandemia
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<p style="font-weight: 400;">Este artigo apresenta um panorama da situação vivenciada com a Covid-19 no contexto educacional brasileiro. Trata-se de um estudo de revisão de literatura, de abordagem qualitativa, que problematiza temas como o aparato legal surgido para regulamentar a oferta educativa durante tal período, as dificuldades observadas relativas ao pleno acesso de todos aos recursos digitais e os desafios colocados à formação e à prática docente para o uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação. Nas considerações finais discute-se que a pandemia trouxe à tona o imenso abismo digital existente em nossa sociedade, indicando que o referido momento pandêmico deverá servir para que, tanto no âmbito das políticas públicas como no que concerne às instituições de ensino, se trabalhe com a finalidade de promover e ampliar o acesso aos recursos digitais e a qualificação docente para que possa utilizá-los de forma profícua.</p>Eliana Santana LisbôaRaquel Angela Speck
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2023-06-082023-06-0870110.29280/rappge.v7i01.11578Algumas proposições para que se possa compreender o lugar da educação no mundo da ciência
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<p>Este artigo desponta como um ponto de referência para aqueles que pretendem enveredar pelos caminhos da pesquisa científica e contribuir com a produção do conhecimento. Em nossas experiências vivenciadas no campo da pesquisa podemos perceber angústias de alunos causados pela ausência de noções básicas na área da pesquisa, pela falta de clareza sobre a organização de alguns materiais e da não familiaridade com a linguagem própria do campo da ciência. Este estudo possui uma linguagem simples, objetiva sem perder o rigor no tratamento dado e o referido tema. A pesquisa bibliográfica norteou a construção do texto. Configura-se como um texto enxuto que paulatinamente pode ajudar a dar um tom mais agradável à resistência e até à indisposição criada pela comunidade acadêmica para a iniciação científica e a continuidade na prática investigativa. Nesse sentido, este trabalho propõe ponto a ponto o roteiro indispensável para a elaboração de trabalho acadêmico-científicos com modelos concretos para melhor compreensão dos elementos de uma pesquisa em educação, pois a educação é certamente o meio mais viável das mudanças qualitativas em nossa sociedade. </p>Maria Almerinda de Souza MatosAlexandre Rodrigo Teixeira AlecrimRaiana Rosa Alfaia da CostaPriscilla Matos Lopes
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2023-05-172023-05-1770110.29280/rappge.v7i01.12204