Os espaços não formais da Amazônia: construindo olhares desmistificados na formação de professores em Boa Vista - Roraima
DOI:
https://doi.org/10.29280/rappge.v6i01.10031Palavras-chave:
Amazônia; Cultura Científica; Espaços Não Formais; Formação de Professores.Resumo
Os Espaços Não Formais (ENFs) têm revelado grandes contribuições para a ampliação da cultura científica, a partir de aulas motivadoras e que geram ganho cognitivo nos alunos. Abordar o potencial contribuidor dos ENFs desde a formação inicial dos professores contribuirá com a possibilidade do maior uso desses espaços em seu planejamento. Nesse contexto, o trabalho teve por objetivo discutir o potencial contribuidor dos ENFs da Amazônia na Formação de Professores em Boa Vista - RR, na perspectiva de uma desmistificação quanto ao uso desses espaços no planejamento docente. O presente trabalho contempla uma abordagem qualitativa, de objetivo exploratório e descritivo, realizado com 10 acadêmicos das licenciaturas em Química e Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Roraima (UERR), a partir de um curso de capacitação para os professores em formação, sobre a temática “Os Espaços Não Formais de Boa Vista/RR e seu potencial contribuidor para o Ensino de Ciências”. Verificou-se que a discussão sobre o tema aumentou o número de ENFs conhecidos pelos acadêmicos, assim como ampliou os olhares dos futuros professores quanto ao uso desses espaços em sua prática pedagógica. Pode-se concluir ainda que apesar de a maioria dos acadêmicos reconhecerem algumas contribuições do uso dos ENFs para o processo de ensino e aprendizagem, ainda há a importância da reflexão sobre a necessidade de romper com as desmistificações na formação de professores que tendem a utilizar meios defasados e que pouco contribuem para a Educação em Ciências.
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