POLÍTICA DO OLHAR E COMUNIDADE DE SENTIDOS NAS REPRESENTAÇÕES FOTOGRÁFICAS DE UMA “ÁFRICA PORTUGUESA” (1960-1970)
POLICY OF LOOKING AND COMMUNITY OF SENSES IN PHOTOGRAPHIC REPRESENTATIONS OF A “PORTUGUESE AFRICA” (1960-1970)
DOI:
https://doi.org/10.38047/rct.v13.FC.2021.da5.p.1.25Palavras-chave:
História, África, fotografiasResumo
Esse artigo trata da linguagem fotográfica. Seu objeto é um conjunto de fotografias, supostamente de africanos (a), publicadas por uma revista missionária brasileira durante a década de 1960. Através dos conceitos de “representação” , nos termos elaborados por Roger Chartier, e de “comunidade de sentidos”, segundo Michel Foucault, perseguiremos o duplo objetivo de mostrar o funcionamento dessas imagens enquanto vetores de comunicação cultural e demonstrar que, mesmo sem as informações autorais relevantes para a sua análise, é possível, ao historiador, seguir as pistas que apontem para suas provisórias conclusões, aqui denotadas pela afirmação de que tais imagens participavam de um circuito de formação de sentidos, onde portugueses e brasileiros compartilhavam de ligações simbólicas, com as quais a África e seus habitantes eram construídos e dados a ler.
Palavras-chave: História; África; fotografias.
Referências
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABOUT, Ilsen & CHÉROUX, Clement. L'histoire par la photographie. Revista Études photographiques, Société Française de Photographie, Paris: nov. n.10,
2001, p.1-20.
ANJOS, Maria de Lourdes Porfírio Ramos Trindade dos. Educação feminina batista no Nordeste: a ação educacional de Martha Elizabet Heristhon no Seminário de Educadoras cristãs de Recife (1953-1979). Tese de Doutorado em Educação. Fculdade de Educação/UFU, Uberlândia, 2013.
BEZERRA, Benedito & MOREIRA, Harley Abrantes. A operação da Linguagem no movimento de (des) construção da realidade. In: BEZERRA, Benedito Gomes e LUNA, Jairo Nogueira (Orgs). Língua, literatura e ensino: subsídios teóricos aplicados. Recife-PE: ed. EDUPE, 2009, p. 25.
BORGES, Maria Eliza Linhares. História e Fotografia. Belo Horizonte-MG: Ed. Autêntica, 2013, p.24-35.
CADIOU, COULOMB, LEMONDE, SANTAMARIA, Como se faz a história? Historiografia, método e pesquisa. Tradução: Giselle Unti, Petrópoles-RJ: ed. Vozes, 2007, p.141-153.
CANABARRO, Ivo. Fotografia, história e cultura fotográfica: aproximações. Estudos Ibero-americanos, v.31, 2, 2006, p.23-39. https://doi.org/10.15448/1980-864X.2005.2.1336.
CANABARRO, Ivo Santos. Fotografa e História: questões teóricas e metodológicas. Revista Visualidades, Goiânia, v.13, n.1, jan-jun 2015, p.98-125.
CARVALHO, Vânia Carneiro de & LIMA, Solange Ferraz de. Fotografias: usos sociais e historiográficos. In: O historiador e suas fontes. Ed. Contexto, São Paulo, 2009, p.29-60.
CERTEAU, Michel de. A cultura no plural. Campinas-SP: ed. Papirus, 4a. ed., 1995, p.233-234.
CHARTIER, Roger. A História Cultural – entre Práticas e Representações. Rio de Janeiro: ed. Bertran Brasil, 1990, p.17.
CHARTIER, Roger. Leituras e leitores na França do Antigo Regime. São Paulo: ed. Unesp, 2004, p.13-14.
DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico e outros ensaios. Campinas: Papirus, 1994, p.25-27.
FOUCAULT, Michel. A arquelogia do saber. 5ªed, Rio de Janeiro: Forense Universitária,1997, p.24.
FRAGO, Antônio Viñao; ESCOLANO, Agustin. Currículo, espaço e subjetividade: arquitetura como programa. Tradução: Alfred Veiga Neto, Rio de Janeiro: ed. DPeA, 1998, p.40.
GINZBURG, Carlo. Apêndice – Provas e possibilidades. In: O Fio e os Rastros. São Paulo: Ed. Companhia das Letras, 2014, p.311-338.
GOMES, Inês Vieira. Imagens de Angola e Moçambique na metrópole. Exposições de fotografias no Palácio Foz (1938-1960). In: O Império da visão: fotografia no contexto colonial português (1860-1960). Lisboa: ed. Edições 70, 2014, p.353-366.
HANNERZ, U. Fluxos, fronteiras, híbridos: palavras-chave da antropologia transnacional. In: Mana, Rio de Janeiro, nº 3, vol. 1, 1997, p.7-39.
HALL, STUART. Cultura e representação. Organização e revisão técnica: Arthur Ituassu; Tradução: Daniel Miranda e William Oliveira. Rio de Janeiro: ed. PUC-Rio/Apicuri, 2016, p.17-30; 161-174.
KOSSOY, Boris. Fotografia e História. São Paulo: ed. Ateliê, 2003, p.19-64.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. A construção do imobiliário do mundo e da mente: linguagem, cultura e categorização. In:______. Cognição, linguagem e práticas interacionais. Rio de Janeiro: ed. Lucerna, 2007, p.124-145.
MAUAD, Ana Maria. Na mira do olhar: um exercício de análise da fotografia nas revistas ilustradas cariocas, na primeira metade do século XX. Anais do Museu Paulista. São Paulo: n.1, v.13, jan.-jun. 2005, p.133-174.
MOREIRA, Harley Abrantes. As Fotografias das Missões Batistas Brasileiras na África Lusófona em Período de Descolonização: Representações de um Projeto Missionário. In: Experiências Missionárias – Trajetórias coloniais e pós-coloniais em África. Africana Studia – Revista Internacional de Estudos Africanos. Porto: ed. Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, nº23, 2014, p.46.
______. Batistas brasileiros em Moçambique: cultura, política e missionarismo no colonialismo tardio e no pós-independência. In: MOREIRA, Harley Abrantes; MOURA, Carlos André Silva de; SILVA, Eliane Moura da (Orgs.). Missões, religião e cultura: estudos de História entre os séculos XVIII e XX. Curitiba-PA: ed. Prismas, 2017, p.348-351.
______. Missões Batistas em Angola e Moçambique no Período de Descolonização: apontamentos para uma discussão do discurso da revista O Campo é o Mundo. Sankofa - Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana. São Paulo: Ano VII, n° XIII, Julho/2014, p.4.
______. “Onde há desespero, a esperança é importante”? Uma história da expansão do cristianismo batista em Moçambique (1950-1992). Tese de Doutorado em História cultural, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, UNICAMP, Campinas, 2019.
MUDIMBE, V, Y. A Invenção de África, Gnose, Filosofia e a Ordem do Conhecimento. Luanda-Angola: ed. Pedago/Mangualde, 2013, p.76.
OLIVA, Anderson Ribeiro. A História da África nos Bancos Escolares: Representações e imprecisões na literatura didática. Rio de Janeiro: Estudos Afro-Asiáticos, ano 25, nº3, 2003, p. 431-440.
______. Em busca de um diálogo afrocentrado acerca das cosmologias africanas. Fênix – Revista de História e Estudos Culturais, janeiro-junho de 2017, vol.14, ano XIV, nº1, p.261.
ORLANDI, Eni P Análise de Discurso. Campinas: ed. Pontes, 2005, p.9-35.
RYAN, J. Introdução. Fotografia colonial. In: VICENTE, F. O Império da visão: fotografia no contexto colonial português (1860-1960). Lisboa: ed. Edições 70, 2014, p.31-44.
ROCHA, C. O Brasil na nova cartografia global da religião. Revista Religião e Sociedade, Rio de Janeiro: vol.34, nº1, junho de 2014, p.22.
SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. Ed. Companhia das Letras, São Paulo, 2011, p.86;305.
SANTANA, Noeme. Olhares britânicos: visualizar Lourenço Marques na ótica de J and M Lazarus, (1899-1908). In: VICENTE, Filipa Lowndes. O Império da visão: fotografia no contexto colonial português (1860-1960). Lisboa: ed. Edições 70, 2014, p.211-222.
SILVA, Cristiane Nascimento da. "Viver a fé em Moçambique": as relações entre a FRELIMO e as confissões religiosas (1962-1982). Tese de doutorado em História Social, Instituto de História, UFF, Niterói, 2017.
SILVA, Cristina Nogueira da. O registro da diferença: fotografia e classificação jurídica das populações coloniais (Moçambique, primeira metade do século XX). In: VICENTE, F. O Império da visão: fotografia no contexto colonial português (1860-1960). Lisboa: ed. Edições 70, 2014, p.67-84.
SILVA, Paulo Julião da. “E Jesus foi vitorioso. Aleluia...E a resposta a essa batalha do céu foi 31 de março de 1964” – O alinhamento protestante ao golpe militar. In: MOURA, Carlos André S. de; SILVA, Eliane Moura da; SANTOS, Mario R. dos; SILVA, Paulo Julião da (Orgs.). Religião, Cultura e Política no Brasil: Perspectivas históricas. Campinas: ed. IFCH/UNICAMP, 2011, p.109-132.
______. O Anticomunismo Protestante e o Alinhamento ao Golpe Militar. Curitiba: ed. Prismas, 2014, p.138-152.
TESSADORI, Pietro. O homem novo do fascismo italiano e do estado novo português. Instituto Universitário de Lisboa. Tese de doutorado em História. Universidade Católica Portuguesa, Universidade de Évora, Lisboa, 2014.
THOMAZ, O. R. Ecos do Atlântico Sul. São Paulo: ed. UFRJ/FAPESP, 2002, p.89.
VARGAFTIG, Nadia. Para ver, para vender: o papel da imagem fotográfica nas exposições coloniais portuguesas (1929-1940). In: VICENTE, Filipa Lowndes. O império da visão: fotografia no contexto colonial português (1860-1960). Lisboa: ed. Edições 70, 2014, p.343-352.
VICENTE, F. O Império da visão: histórias de um livro. In: O Império da visão: fotografia no contexto colonial português (1860-1960). Lisboa: ed. Edições 70, 2014, p.11-30.
WALKER, John Frederick. Ivory's Ghosts: The White Gold of History and the Fate of Elephants. New York: ed. Grove Atlantic (Edição Kindle), 2009, location 108-403.
ZONTA, Diego. “Moçambique” no século XIX: do comércio de escravos ao comércio legítimo. Revista Dimensões, Vitória-ES: vol. 28, 2012.
FONTES DOCUMENTAIS
Acto Colonial, Decreto-Lei nº18570 de 8 de Julho de 1530. Disponível em: https://dre.pt/pesquisa/-/search/224055/details/maximized. Consultado em 11 de setembro de 2020.
BOORNE, Antônio. Revista O Campo é o Mundo, 1966. E a África?, ed. JUERP, nº 4, p.4 e 7. Localizada na Biblioteca do Seminário de Educadoras Cristãs (SEC), Recife-PE e Biblioteca do Instituto Batista de Educadoras Cristãs (IBER), Rio de Janeiro-RJ.
GONÇALVES, José Leovegildo Caetano. Revista O Campo é o Mundo, 1968. Minha visita ao Brasil. Ed. JUERP, nº10, p.5. Idem.
MAURÍCIO, Antônio. Revista O Campo é o Mundo, 1969, África por quê?, ed. JUERP, abril a junho, p.14. Idem.
MAURÍCIO, Antônio. Revista O Campo é o Mundo, 1969. Evangelizar Portugal é evangelizar o Brasil, ed. JUERP, outubro-dezembro, p,9. Idem.
REDAÇÃO. Revista O Campo é o Mundo, 1966, Traços históricos do trabalho batista em Portugal, ed. JUERP, nº3, p.10. Idem.
REDAÇÃO. Revista O Campo é o Mundo, 1967, O clamor de Coimbra, ed. JUERP, nº8, p.12-13. Idem.
REDAÇÃO. Revista O Campo é o Mundo, 1968. Fotos que Falam, ed. JUERP, nº 10, p.14. Idem.
REDAÇÃO. Revista O Campo é o Mundo, 1972. Notícias da África, Idem, p.33-35. Idem.
REDAÇÃO. Revista O Campo é o Mundo, 1973, Notícias da África. Idem, Rio de Janeiro, jan/fev/mar, p.9. Idem.
SMITH, Oswal J. Revista O Campo é o Mundo, 1967, “Sua Religião lhe satisfaz?”, Idem, nº8, p.4. Idem.
ABOUT, Ilsen & CHÉROUX, Clement. L'histoire par la photographie. Revista Études photographiques, Société Française de Photographie, Paris: nov. n.10,
2001, p.1-20.
ANJOS, Maria de Lourdes Porfírio Ramos Trindade dos. Educação feminina batista no Nordeste: a ação educacional de Martha Elizabet Heristhon no Seminário de Educadoras cristãs de Recife (1953-1979). Tese de Doutorado em Educação. Fculdade de Educação/UFU, Uberlândia, 2013.
BEZERRA, Benedito & MOREIRA, Harley Abrantes. A operação da Linguagem no movimento de (des) construção da realidade. In: BEZERRA, Benedito Gomes e LUNA, Jairo Nogueira (Orgs). Língua, literatura e ensino: subsídios teóricos aplicados. Recife-PE: ed. EDUPE, 2009, p. 25.
BORGES, Maria Eliza Linhares. História e Fotografia. Belo Horizonte-MG: Ed. Autêntica, 2013, p.24-35.
CADIOU, COULOMB, LEMONDE, SANTAMARIA, Como se faz a história? Historiografia, método e pesquisa. Tradução: Giselle Unti, Petrópoles-RJ: ed. Vozes, 2007, p.141-153.
CANABARRO, Ivo. Fotografia, história e cultura fotográfica: aproximações. Estudos Ibero-americanos, v.31, 2, 2006, p.23-39. https://doi.org/10.15448/1980-864X.2005.2.1336.
CANABARRO, Ivo Santos. Fotografa e História: questões teóricas e metodológicas. Revista Visualidades, Goiânia, v.13, n.1, jan-jun 2015, p.98-125.
CARVALHO, Vânia Carneiro de & LIMA, Solange Ferraz de. Fotografias: usos sociais e historiográficos. In: O historiador e suas fontes. Ed. Contexto, São Paulo, 2009, p.29-60.
CERTEAU, Michel de. A cultura no plural. Campinas-SP: ed. Papirus, 4a. ed., 1995, p.233-234.
CHARTIER, Roger. A História Cultural – entre Práticas e Representações. Rio de Janeiro: ed. Bertran Brasil, 1990, p.17.
CHARTIER, Roger. Leituras e leitores na França do Antigo Regime. São Paulo: ed. Unesp, 2004, p.13-14.
DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico e outros ensaios. Campinas: Papirus, 1994, p.25-27.
FOUCAULT, Michel. A arquelogia do saber. 5ªed, Rio de Janeiro: Forense Universitária,1997, p.24.
FRAGO, Antônio Viñao; ESCOLANO, Agustin. Currículo, espaço e subjetividade: arquitetura como programa. Tradução: Alfred Veiga Neto, Rio de Janeiro: ed. DPeA, 1998, p.40.
GINZBURG, Carlo. Apêndice – Provas e possibilidades. In: O Fio e os Rastros. São Paulo: Ed. Companhia das Letras, 2014, p.311-338.
GOMES, Inês Vieira. Imagens de Angola e Moçambique na metrópole. Exposições de fotografias no Palácio Foz (1938-1960). In: O Império da visão: fotografia no contexto colonial português (1860-1960). Lisboa: ed. Edições 70, 2014, p.353-366.
HANNERZ, U. Fluxos, fronteiras, híbridos: palavras-chave da antropologia transnacional. In: Mana, Rio de Janeiro, nº 3, vol. 1, 1997, p.7-39.
HALL, STUART. Cultura e representação. Organização e revisão técnica: Arthur Ituassu; Tradução: Daniel Miranda e William Oliveira. Rio de Janeiro: ed. PUC-Rio/Apicuri, 2016, p.17-30; 161-174.
KOSSOY, Boris. Fotografia e História. São Paulo: ed. Ateliê, 2003, p.19-64.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. A construção do imobiliário do mundo e da mente: linguagem, cultura e categorização. In:______. Cognição, linguagem e práticas interacionais. Rio de Janeiro: ed. Lucerna, 2007, p.124-145.
MAUAD, Ana Maria. Na mira do olhar: um exercício de análise da fotografia nas revistas ilustradas cariocas, na primeira metade do século XX. Anais do Museu Paulista. São Paulo: n.1, v.13, jan.-jun. 2005, p.133-174.
MOREIRA, Harley Abrantes. As Fotografias das Missões Batistas Brasileiras na África Lusófona em Período de Descolonização: Representações de um Projeto Missionário. In: Experiências Missionárias – Trajetórias coloniais e pós-coloniais em África. Africana Studia – Revista Internacional de Estudos Africanos. Porto: ed. Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, nº23, 2014, p.46.
______. Batistas brasileiros em Moçambique: cultura, política e missionarismo no colonialismo tardio e no pós-independência. In: MOREIRA, Harley Abrantes; MOURA, Carlos André Silva de; SILVA, Eliane Moura da (Orgs.). Missões, religião e cultura: estudos de História entre os séculos XVIII e XX. Curitiba-PA: ed. Prismas, 2017, p.348-351.
______. Missões Batistas em Angola e Moçambique no Período de Descolonização: apontamentos para uma discussão do discurso da revista O Campo é o Mundo. Sankofa - Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana. São Paulo: Ano VII, n° XIII, Julho/2014, p.4.
______. “Onde há desespero, a esperança é importante”? Uma história da expansão do cristianismo batista em Moçambique (1950-1992). Tese de Doutorado em História cultural, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, UNICAMP, Campinas, 2019.
MUDIMBE, V, Y. A Invenção de África, Gnose, Filosofia e a Ordem do Conhecimento. Luanda-Angola: ed. Pedago/Mangualde, 2013, p.76.
OLIVA, Anderson Ribeiro. A História da África nos Bancos Escolares: Representações e imprecisões na literatura didática. Rio de Janeiro: Estudos Afro-Asiáticos, ano 25, nº3, 2003, p. 431-440.
______. Em busca de um diálogo afrocentrado acerca das cosmologias africanas. Fênix – Revista de História e Estudos Culturais, janeiro-junho de 2017, vol.14, ano XIV, nº1, p.261.
ORLANDI, Eni P Análise de Discurso. Campinas: ed. Pontes, 2005, p.9-35.
RYAN, J. Introdução. Fotografia colonial. In: VICENTE, F. O Império da visão: fotografia no contexto colonial português (1860-1960). Lisboa: ed. Edições 70, 2014, p.31-44.
ROCHA, C. O Brasil na nova cartografia global da religião. Revista Religião e Sociedade, Rio de Janeiro: vol.34, nº1, junho de 2014, p.22.
SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. Ed. Companhia das Letras, São Paulo, 2011, p.86;305.
SANTANA, Noeme. Olhares britânicos: visualizar Lourenço Marques na ótica de J and M Lazarus, (1899-1908). In: VICENTE, Filipa Lowndes. O Império da visão: fotografia no contexto colonial português (1860-1960). Lisboa: ed. Edições 70, 2014, p.211-222.
SILVA, Cristiane Nascimento da. "Viver a fé em Moçambique": as relações entre a FRELIMO e as confissões religiosas (1962-1982). Tese de doutorado em História Social, Instituto de História, UFF, Niterói, 2017.
SILVA, Cristina Nogueira da. O registro da diferença: fotografia e classificação jurídica das populações coloniais (Moçambique, primeira metade do século XX). In: VICENTE, F. O Império da visão: fotografia no contexto colonial português (1860-1960). Lisboa: ed. Edições 70, 2014, p.67-84.
SILVA, Paulo Julião da. “E Jesus foi vitorioso. Aleluia...E a resposta a essa batalha do céu foi 31 de março de 1964” – O alinhamento protestante ao golpe militar. In: MOURA, Carlos André S. de; SILVA, Eliane Moura da; SANTOS, Mario R. dos; SILVA, Paulo Julião da (Orgs.). Religião, Cultura e Política no Brasil: Perspectivas históricas. Campinas: ed. IFCH/UNICAMP, 2011, p.109-132.
______. O Anticomunismo Protestante e o Alinhamento ao Golpe Militar. Curitiba: ed. Prismas, 2014, p.138-152.
TESSADORI, Pietro. O homem novo do fascismo italiano e do estado novo português. Instituto Universitário de Lisboa. Tese de doutorado em História. Universidade Católica Portuguesa, Universidade de Évora, Lisboa, 2014.
THOMAZ, O. R. Ecos do Atlântico Sul. São Paulo: ed. UFRJ/FAPESP, 2002, p.89.
VARGAFTIG, Nadia. Para ver, para vender: o papel da imagem fotográfica nas exposições coloniais portuguesas (1929-1940). In: VICENTE, Filipa Lowndes. O império da visão: fotografia no contexto colonial português (1860-1960). Lisboa: ed. Edições 70, 2014, p.343-352.
VICENTE, F. O Império da visão: histórias de um livro. In: O Império da visão: fotografia no contexto colonial português (1860-1960). Lisboa: ed. Edições 70, 2014, p.11-30.
WALKER, John Frederick. Ivory's Ghosts: The White Gold of History and the Fate of Elephants. New York: ed. Grove Atlantic (Edição Kindle), 2009, location 108-403.
ZONTA, Diego. “Moçambique” no século XIX: do comércio de escravos ao comércio legítimo. Revista Dimensões, Vitória-ES: vol. 28, 2012.
FONTES DOCUMENTAIS
Acto Colonial, Decreto-Lei nº18570 de 8 de Julho de 1530. Disponível em: https://dre.pt/pesquisa/-/search/224055/details/maximized. Consultado em 11 de setembro de 2020.
BOORNE, Antônio. Revista O Campo é o Mundo, 1966. E a África?, ed. JUERP, nº 4, p.4 e 7. Localizada na Biblioteca do Seminário de Educadoras Cristãs (SEC), Recife-PE e Biblioteca do Instituto Batista de Educadoras Cristãs (IBER), Rio de Janeiro-RJ.
GONÇALVES, José Leovegildo Caetano. Revista O Campo é o Mundo, 1968. Minha visita ao Brasil. Ed. JUERP, nº10, p.5. Idem.
MAURÍCIO, Antônio. Revista O Campo é o Mundo, 1969, África por quê?, ed. JUERP, abril a junho, p.14. Idem.
MAURÍCIO, Antônio. Revista O Campo é o Mundo, 1969. Evangelizar Portugal é evangelizar o Brasil, ed. JUERP, outubro-dezembro, p,9. Idem.
REDAÇÃO. Revista O Campo é o Mundo, 1966, Traços históricos do trabalho batista em Portugal, ed. JUERP, nº3, p.10. Idem.
REDAÇÃO. Revista O Campo é o Mundo, 1967, O clamor de Coimbra, ed. JUERP, nº8, p.12-13. Idem.
REDAÇÃO. Revista O Campo é o Mundo, 1968. Fotos que Falam, ed. JUERP, nº 10, p.14. Idem.
REDAÇÃO. Revista O Campo é o Mundo, 1972. Notícias da África, Idem, p.33-35. Idem.
REDAÇÃO. Revista O Campo é o Mundo, 1973, Notícias da África. Idem, Rio de Janeiro, jan/fev/mar, p.9. Idem.
SMITH, Oswal J. Revista O Campo é o Mundo, 1967, “Sua Religião lhe satisfaz?”, Idem, nº8, p.4. Idem.
Downloads
Publicado
2021-12-27
Como Citar
Moreira, H. A. (2021). POLÍTICA DO OLHAR E COMUNIDADE DE SENTIDOS NAS REPRESENTAÇÕES FOTOGRÁFICAS DE UMA “ÁFRICA PORTUGUESA” (1960-1970): POLICY OF LOOKING AND COMMUNITY OF SENSES IN PHOTOGRAPHIC REPRESENTATIONS OF A “PORTUGUESE AFRICA” (1960-1970). Canoa Do Tempo, 13, 1–25. https://doi.org/10.38047/rct.v13.FC.2021.da5.p.1.25
Edição
Seção
Dossiê-Experiências coloniais na África: Instituições, Dinâmicas e Sujeitos
Licença
Copyright (c) 2021 Canoa do TempoEsta obra está licenciada com uma Licença <a rel =" license "href =" http: / /creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/ ">
.jpg)
