APRESENTAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.38047/rct.v12.n02.2020.apPalavras-chave:
Apresentação, Negacionismo, ResistênciaResumo
Em tempos sombrios como o que estamos vivenciando e em meio a tantas perdas humanas que nos inundam de consternação, medos e incertezas, damos à luz mais um número de nossa Canoa do Tempo, empreendimento editorial que vem se consolidando dia a dia no seio da comunidade acadêmica voltada para a história e, em especial, para os temas Amazônicos. Não tem sido um empreendimento dos mais fáceis. Como a imensa maioria dos periódicos científicos do país, o trabalho de editoração acadêmica tem sido feito entre nós em meio a carências de toda ordem, acrescidas da já tradicional falta de incentivos e aportes financeiros. Mesmo assim, não há porque recuar. Mais que nunca, o que nos cabe é avançar com convicção, na certeza de que, em meio ao obscurantismo anticientífico que grassa nas mídias e redes sociais deste país à deriva, publicar é resistir. Pensar a Amazônia de dentro, traduzi-la ao mundo pelas informações iluminadas pela pesquisa científica tocada com afinco ao longo de meses e até de anos, traduz-se numa responsabilidade grandiosa para os editores e organizadores deste número; mais ainda quando se quer também traduzi-la em sentimentos. Sentimentos encarnados nas agruras das vivências populares, nas feridas ainda abertas nas lutas diárias pela sobrevivência, mas também e sobretudo nas muitas histórias ribeirinhas de resistências, de vitórias e de superação. Que esta seja nossa inspiração e nossa bandeira.
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