ENGENHEIROS, INDÍGENAS E OPERÁRIOS: OS MALFADADOS CAMINHOS DA ESTRADA DE FERRO MADEIRA-MAMORÉ (1870-1883)
ENGINEERS, INDIGENOUS AND WORKERS: THE MALFATED PATHWAYS OF THE MADEIRA-MAMORÉ RAILWAY (1870-1883)
DOI:
https://doi.org/10.38047/rct.v13.FC.2021.d1.p.1.16Palavras-chave:
Amazônia;, Rio Madeira;, Comissão Morsing.Resumo
A construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) é uma das páginas mais trágicas da história amazônica. Entre indígenas, operários e engenheiros foram erigidos travosos conflitos e desafios de alteridade, enredados na complexa relação com as territorialidades do rio Madeira no século XIX. O presente estudo tem o objetivo de discutir alguns elementos desse cenário histórico a partir do escrutínio de jornais, fontes oficiais e narrativas de viagem. A base analítica principal da proposta perpassa a leitura de um relatório de engenheiros viajantes, que estruturaram a Comissão Morsing. O grupo foi responsável por sondar as possibilidades de execução da obra da estrada de ferro na floresta, que à época já havia sido abandonada duas vezes. A viagem da comitiva rendeu um pormenorizado relatório em 1883, no qual podem ser lidas narrativas sobre as experiências e estranhamentos dos engenheiros nos sertões amazônicos, com foco na estadia em Santo Antônio no rio Madeira.
Palavras-chave: Amazônia; Rio Madeira; Comissão Morsing.
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