"SEMPRE ELAS!"
Disputas amorosas e relações de gênero nos clubes dançantes cariocas (1889- 1920)
DOI:
https://doi.org/10.38047/rct.v11i2.6619Palavras-chave:
Associativismo, Mulheres, MoralidadeResumo
Na madrugada do dia 29 de setembro de 1912, após um baile na Sociedade Recreativa Carnavalesca Flor da Romã, situada no bairro de Botafogo, o pintor João Gonçalves Dantas assassina sua namorada Octavia Cecília da Silva por motivos de ciúme. O caso, noticiado nas páginas policiais dos jornais da época, deixa evidente como o comportamento das jovens frequentadoras dessas associações era a justificativa para atos de violência que pareciam ser comuns em bailes como esses. Sem tomar essas narrativas como verdade, o objetivo desse artigo é analisar como se forjavam, principalmente nas colunas jornalísticas, as relações de homens e mulheres nos bailes frequentados por trabalhadores no início do século XX, no Rio de Janeiro.
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