MULATAS, PRETAS E CRIADAS
ENTRE O TRABALHO ESCRAVO E O TRABALHO LIVRE EM BELÉM
DOI:
https://doi.org/10.38047/rct.v12.n01.2020.al1.p.231.259Palavras-chave:
Libertas, Conflitos, CidadaniaResumo
Este artigo trata da relação entre os discursos produzidos acerca das mulheres negras, escravas e libertas, nas últimas décadas da escravidão e pós a abolição, e as estratégias de sobrevivência delas diante das visões negativadas a que eram submetidas. A presença continua destas mulheres no cotidiano urbano da cidade de Belém, como ganhadeiras, vendedoras, criadas e amas as tornaram essencial as dinâmicas de produção em um contexto de efervescia econômica devido a economia da Borracha. O processo de modernização na Amazônia esteve vinculado a aspirações burguesas modeladas pelo ideal de civilização europeu, em tal contexto a presença de libertas e negras no ambiente doméstico foi tida como um mal necessário. Mostrei as tensões entre o modelo de domínio senhorial e a aspirações de liberdade destas mulheres.
Palavras Chaves: Libertas, conflitos, Cidadania.
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