Agricultura alternativa e resistência: análise da experiência da comunidade Vaca Morta no Alto Uruguai - RS (1980)
DOI:
https://doi.org/10.38047/rct.v15.FC.2023.dha3.p.1.26Palavras-chave:
Agroecologia. Resistência camponesa. Agricultura alternativa.Resumo
O presente trabalho analisa a relação entre a agricultura alternativa e a agroecológica a partir do exame da experiência de resistência da comunidade Vaca Morta, no município de Três Arroios - RS. O foco da análise reside na reação da comunidade ao processo de modernização capitalista da agricultura através do desenvolvimento da agricultura como alternativa. O conceito de experiência histórica de E. P. Thompson é utilizado para compreender o processo de organização social da comunidade, a qual, em meio ao contexto histórico de luta contra o Regime Militar e pela democratização do Estado brasileiro, estabelece ações que fortaleceram a organização coletiva e produtiva da região do Alto Uruguai - RS, capaz de lançar as bases sociais e tecnológicas para a gestação da agricultura agroecológica na região.
Palavras-chave: Agroecologia. Resistência camponesa. Agricultura alternativa.
Downloads
Referências
ALTIERI, Miguel. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. 3. ed. São Paulo; Rio de Janeiro: Expressão Popular; AS-PTA, 2012.
BELASCO, J. Warren. Appetite for change: how the counterculture took on the food industry, 1966-1988. Nova York: Pantheon, 1989.
CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A. Agroecologia: alguns conceitos e princípios. Brasília: MDA/SAF/DATER-IICA, 2004.
CARTER, Miguel (Org.). Combatendo a desigualdade social: o MST e a reforma agrária no Brasil. São Paulo: Editora Unesp, 2010.
CELAM. Evangelização no presente e no futuro da América Latina: conclusões da Conferência de Puebla. São Paulo: Paulinas, 1979.
COSTA, Manoel Baltasar Baptista da et al. Agroecologia no Brasil – 1970 a 2015. Sociedad Científica Latino Americana de Agroecología, v. 10, p. 63-75, 2015.
EHLERS, Eduardo. Agricultura sustentável: origens e perspectivas de um novo paradigma. 2. ed. Guaíba: Agropecuária, 1999.
EHRLICH, P.; EHRLICH, A. H. População, recursos, ambiente: problemas de ecologia humana. São Paulo: Polígono; Universidade de São Paulo, 1974.
FERNANDES, Floresta. A revolução burguesa no Brasil: ensaios de interpretação sociológica. 5. ed. São Paulo: Globo, 2006.
HOUTZAGER, Peter. Os últimos cidadãos: conflito e modernização no Brasil rural (1964-1995).
MACHADO, Luiz Carlos Pinheiro; FILHO, Luiz Carlos Pinheiro Machado. A dialética da agroecologia: contribuição para um mundo com alimentos sem veneno. São Paulo: Expressão Popular, 2014.
MEDEIROS, Leonilde Sérvolo. Movimentos sociais no campo, lutas por direitos e reforma agrária na segunda metade do século XX. In: CARTER, Miguel (Org.). Combatendo a desigualdade social: o MST e a reforma agrária no Brasil. São Paulo: Editora Unesp, 2010.
NEVES, Delma Peçanha. Assentamento rural: reforma agrária em migalhas. Niterói - RJ: EDUFF, 1997.
PALUDO, Conceição. Educação popular em busca de alternativas: uma leitura desde o campo democrático popular. Porto Alegre: Tomo Editorial/Camp, 2001.
PAULUS, Gervásio. Do padrão moderno à agricultura alternativa: possibilidades de transição. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, 1999.
SEMINOTTI, Jonas José. A dinâmica sociopolítica na agricultura familiar: os agricultores familiares e a representação política do Sultraf no Alto Uruguai gaúcho. Passo Fundo/RS: Editora UPF, 2014.
SCHUMACKER, Ernest F. O negócio é ser pequeno. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.
SILVA, Émerson Neves da. Formação e ideário do MST. São Leopoldo/RS: Editora Unisinos, 2004.
THOMPSON, E. P. A miséria da teoria. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
ZANELLA, Anacleto. A trajetória do sindicalismo no Alto Uruguai gaúcho (1937-2003). Passo Fundo: Editora UPF, 2004.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Canoa do TempoEsta obra está licenciada com uma Licença <a rel =" license "href =" http: / /creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/ ">