Uma leitura do discurso de acreanidade nos espaços públicos rio-branquenses (1999 – 2019)
a reading of acreanidade in public spaces (1999 – 2019)
DOI:
https://doi.org/10.38047/rct.v15.FC.2023.dha1.p.1.24Palavras-chave:
Cidade; arquitetura; discurso.Resumo
Em 1999, o engenheiro florestal Jorge Viana, foi eleito governador do Estado do Acre, estabelecendo desde então, uma hegemonia política do Partido dos Trabalhadores no Acre. Essas gestões, foram marcadas por uma forte política patrimonial de intervenção nos espaços públicos. A despeito disso, objetivamos promover uma reflexão sobre os sentidos estéticos, narrativos e discursos, subjacentes as alterações arquitetônicas promovidas pelos governos petistas no Acre. Essa empreitada contou com as contribuições de Sandra Pesavento (2002), Maria de Jesus Morais (2016) e Ana Carla C. Lima (2011), indispensáveis ao estudo e análise do discurso de acreanidade. O conceito de discurso, o concebemos como emergência e descontinuidade, usado com base em Michel Foucault (2008). Tais leituras, juntamente com pesquisa documental e pesquisa de campo. Nos levou a compreender as transformações urbanas, realizadas na cidade de Rio Branco, Acre, como uma tentativa de criar um ecossistema de aceitação das políticas defendidas pelo partido dos trabalhadores, sobretudo, aquelas direcionadas para o extrativismo, a exploração madeireira e o ecoturismo.
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