Dossiê: “Teoria da história e história da historiografia: debates e desafios do conhecimento histórico no século XXI”
Dossiê: “Teoria da história e história da historiografia: debates e desafios do conhecimento histórico no século XXI”
Organizadores:
Prof. Dr. Evandro Santos (Departamento de História – CERES/UFRN)
Prof. Dr. Glauber Cícero Ferreira Biazo (Departamento de História e PPGH/UFAM)
Chamada:
A Revista Canoa do Tempo, ligada ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Amazonas (PPGH-UFAM), abre chamada para o Dossiê “Teoria da história e história da historiografia: debates e desafios do conhecimento histórico no século XXI”. O dossiê enseja criar um espaço para a publicação de reflexões sobre a produção do conhecimento histórico, objetivando fomentar o debate entre distintas perspectivas teóricas e historiográficas. Considerando as transformações políticas e sociais bem como as mudanças no interior da própria disciplina, sobretudo, após a década de 1970, percebe-se que a história ingressou em outro momento, definido pelo historiador François Hartog como "movimento reflexivo". A partir dessa fase, houve a aproximação, entre os historiadores, dos termos epistemologia e historiografia. Envolvidos com novos problemas, abordagens e objetos, os profissionais da área passaram a enfrentar indagações colocadas pelos diferentes contextos históricos e historiográficos. Desse modo, a história, como disciplina, adentrou o século XXI com diversas propostas e, principalmente, muitas responsabilidades. O século passado indicou a agenda básica: os problemas da narrativa; as relações entre o historiador e as diferentes testemunhas que emergiram das experiências traumáticas recentes; a ascensão do tempo presente como temporalidade legítima à investigação histórica; as críticas advindas de outras disciplinas (particularmente da antropologia); os arquivos e o "dever de memória"; a judicialização do espaço público. Novas pautas passaram a compor esta agenda de questões desde que viramos o século. Quais matérias e indagações têm ocupado as reflexões dos historiadores neste início de século e milênio? A proposta é aproveitarmos a referida efeméride (inclusive para criticá-la) e abrirmos um espaço de discussão sobre as teorias do conhecimento histórico e nossos impasses éticos e políticos atuais.
Data limite para envio: 08/04/2018