Ela, Keila Sankofa: quem ela pensa que é?

o poder de uma mulher negra é multiartista amazônica

Autores

  • Lucas Lopes da Silva Aflitos Universidade Federal do Amazonas
  • Renilda Aparecida Costa Universidade Federal do Amazonas

DOI:

https://doi.org/10.29327/217579.8.2-8

Palavras-chave:

Keila Sankofa, corpo, memória, identidade, afrofuturismo.

Resumo

O presente artigo é uma parte da pesquisa de mestrado de um dos autores sobre a carreira artística de Keila Sankofa, um importante nome contemporâneo da cidade de Manaus na construção de narrativas negras no audiovisual e nas demais ramificações das artes, como performances, instalações e ocupações. Filha da Amazônia, Keila Sankofa reconhece o seu corpo negro como instrumento para conscientizar os negros e negras na busca e consolidação de sua autonomia, liberação social e consciência do seu corpo político. A artista se classifica como afrofuturista, nesse sentido, ela usa da memória e identidade para reivindicar os espaços apagados e negligenciados aos corpos negros na sociedade e questiona as violências que esses corpos sofrem historicamente. Ao colocar o seu corpo em primeira pessoa, ela reitera a importância do/a negro/a em compreender a importância do seu corpo protagonista de sua própria vida.

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Biografia do Autor

Lucas Lopes da Silva Aflitos, Universidade Federal do Amazonas

Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia. Licenciado em Filosofia (UFAM). Especialista em Ensino no Ensino Médio (CED/UFAM). Diretor do Departamento de Formação da UNEGRO Amazonas.

Renilda Aparecida Costa, Universidade Federal do Amazonas

Doutora em Ciências Sociais pela UNISINOS (2011). Professora adjunta da Universidade Federal do Amazonas, atuando no Instituto de Filosofia Ciências Humanas e Sociais, na área da Sociologia. Docente no Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia, da Universidade Federal do Amazonas (PPGSCA/UFAM).

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Publicado

2024-01-15