Ela, Keila Sankofa: quem ela pensa que é?
o poder de uma mulher negra é multiartista amazônica
DOI:
https://doi.org/10.29327/217579.8.2-8Keywords:
Keila Sankofa, body, memory, identity, afrofuturism.Abstract
This article is part of my dissertation research, the artistisc career of Keila Sankofa, an importante contemporary name in the city of Manaus in the construction of black narratives in audiovisual and in other branches of the arts, such as performances, installations and occupations. Daughter of Amazon, Keila Sankofa recognizes her black body as an instrument to raise awareness among black men and women in the search and consolidation of their autonomy, social liberation and awareness of the political body. The artist classifies herself as an Afrofuturist, in this sense, she uses memory and identity to claim erased and neglected spaces for black bodies in society and questions the violence that these bodies have historically suffered. By placing her body in thr first person, she reiterates the importance of black people in understanding the importance of their body as protagonists of their own lives.
Keywords: Keila Sankofa, body, memory, identity, afrofuturism.
Downloads
References
ADICHIE, Chimamanda Ngozi. Sejamos todos feministas. Tradução Christina Baum. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
AFLITOS, Lucas Lopes da Silva. Quem ela pensa que é? Corpo, performance, memória e a arte afrocentrada de Keila Sankofa. Dissertação (Mestrado em Sociedade e Cultura na Amazônia) – Universidade Federal do Amazonas, Manaus (AM), 2023.
AMADOR DE DEUS, Zélia. Os herdeiros de Ananse: movimento negro, ações afirmativas, cotas para negros na universidade. Orientadora, Marilu Márcia Campelo. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Belém, 2008.
ARENDT. Hannah. A condição humana. Rio de janeiro: Forense Universitária, 2000.
BALTAZAR, Pâmela Eurídice Beleza. Olhar feminino: o Norte na direção. Manaus, AM: Casa Literária, 2021.
¬¬¬¬¬¬¬BUTLER, Judith. A vida psíquica do poder: teorias da sujeição. Tradução Roberto Bettoni. 1.ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017.
CARMO, Sura Souza. A mutação de um patrimônio: a trajetória dos balangandãs de joia afro-brasileira a souvenir. In: VI Congresso Sergipano de História e VI Encontro Estadual de História da ANPUH-SE, 2018, Aracaju. Anais VI Congresso Sergipano de História e VI Encontro Estadual de História da ANPUH-SE, 2018. V.1, p. 1-13.
CARNEIRO, Aparecida Sueli; FISCHMANN, Roseli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.
CARUSO, Carla. Zumbi, o último herói dos Palmares. Projeto gráfico de Camila Mesquita. 2.ed. São Paulo: Instituto Callis, 2011.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2002.
ELIAS, Norbert. O processo civilizador, uma história dos costumes. Tradução Ruy Jungmann. Revisão e apresentação Renato Janine Ribeiro. Jorge Zahar Editor Ltda. Rio de Janeiro, 1990.
FISCHER, Ernst. A necessidade da arte. Tradução: Leandro Konder. Círculo do Livro S.A., 1959.
GONZALES, Lélia. Primavera para as rosas negras – Lélia Gonzalez em primeira pessoa. Coletânea organizada e editada pela UCPA – União dos Coletivos Pan-Africanistas, 2018.
LE BRETON, David. A sociologia do corpo. Tradução de Sônia Fuhrmann. 6. ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
LIMA, Raquel. Afrofuturismo: A construção de uma estética [artística e política] pós-abissal. 2010. Disponível em <https://eg.uc.pt/handle/10316/89163>.
MATA, Inocência. A literatura e a crítica pós-colonial: reconversões. Manaus, AM: UEA Edições, 2013.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. 3. ed. São Paulo: n-1 edições, 2018.
NASCIMENTO, Abdias do. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. 3. ed. São Paulo: Perspectivas, 2016.
NASCIMENTO, Elisa Larkin (org.). A matriz africana no mundo. São Paulo: Selo Negro, 2008.
RATTS, Alex. Eu sou Atlântica: Sobre a Trajetória de Vida de Beatriz Nacimento. 1. ed. São Paulo: Imprensa Oficial / instituto Kuanza, 2007.
RIBEIRO, Djamila. Quem tem medo do feminismo negro? 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
SANKOFA, Keila. Nortes, ruas e encruzas. In: MARTINS, Renata (organizadora). Empoderadas narrativas incontidas de mulheres negras. São Paulo: Oralituras, Spcine, Mahin Produções, 2021.
SITES
Entrevista Direito à Memória, Keila Serruya. Artes Visuais. Cine Set. Disponível em: <https://www.cineset.com.br/entrevista-direito-a-memoria-keila-serruya/>. Acesso em 15 ago. 2023.
Entrevista para Thais Teotonio para o site Kura arte. Disponível em < https://www.kuraarte.com.br/page/editorial/nacional-trovoa/?n=19 > Visitado em 15 ago. 2023.
Entrevista para Kátia Brasil para o site Amazônia Real. Disponível em < https://amazoniareal.com.br/keila-serruya-lanca-performances-que-mergulham-na-ancestralidade-da-terra-e-planta/ > Visitado em 15 ago. 2023.
