Entre comidas, presenças e distâncias:

notas sobre parentes, fluxos e substâncias

Autores

  • Ana Clara Sousa Damásio dos Santos Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.29327/217579.8.2-7

Palavras-chave:

Antropologia, Parentesco, Substâncias, Fluxos

Resumo

Devido ao fluxo de pessoas indo e vindo a partir de Canto do Buriti-PI, há famílias que se ramificam entre o mundo e a origem. Muitas vezes essas famílias podem estar presentes fisicamente apenas em momentos muito específicos do ano. As idas dos parentes do mundo para a origem são marcadas, principalmente, pelas férias que as pessoas possuem do mundo. Geralmente esses momentos são em junho (período marcado fortemente pelas festas juninas) e em dezembro (período marcado pelo Natal e Ano Novo). Nessa volta para a origem um espaço da casa passa a ser protagonista na confecção de reagregação e presença dessas famílias, a cozinha. Uma substância passa a ser lida como a ordenadora da vida e do cotidiano dessa família que procura estar presente, a comida. Assim, o presente artigo pretende discutir, a partir da etnografia, como é através da comida as relações de parentesco que podem estar diluídas são reforçadas e atualizadas através da presença constituída ao redor da cozinha.  

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Biografia do Autor

Ana Clara Sousa Damásio dos Santos, Universidade de Brasília

Mestra em Antropologia pelo PPGAS (Programa de Pós Graduação em Antropologia Social) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Doutoranda em Antropologia Social na Universidade de Brasília (UnB) pelo Departamento de Antropologia (DAN)

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Publicado

2024-01-15