Entre comidas, presencias y distancias

apuntes sobre parientes, flujos y sustancias

Autores/as

  • Ana Clara Sousa Damásio dos Santos Universidade de Brasília

Palabras clave:

Antropología, Parentesco, Sustancias, Flujos

Resumen

Debido al flujo de personas que van y vienen desde Canto do Buriti-PI, existen familias que se ramifican entre el mundo y el lugar de origen. En muchas ocasiones, estas familias solo pueden estar presentes físicamente en momentos muy específicos del año. Las visitas de los familiares que vienen desde otros lugares del mundo a su lugar de origen suelen coincidir principalmente con las vacaciones que las personas tienen en sus lugares de residencia habituales. Por lo general, estos momentos son en junio (un período marcado fuertemente por las festividades juninas) y en diciembre (un período marcado por la Navidad y el Año Nuevo). Durante este regreso al lugar de origen, un espacio de la casa se convierte en el escenario principal para la reconexión y la presencia de estas familias: la cocina. La comida pasa a ser percibida como el elemento organizador de la vida cotidiana de estas familias que buscan estar juntas. Por lo tanto, este artículo tiene como objetivo analizar, a través de la etnografía, cómo es a través de la comida que las relaciones familiares que pueden estar diluidas se refuerzan y actualizan a través de la presencia que se forma alrededor de la cocina. 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ana Clara Sousa Damásio dos Santos, Universidade de Brasília

Mestra em Antropologia pelo PPGAS (Programa de Pós Graduação em Antropologia Social) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Doutoranda em Antropologia Social na Universidade de Brasília (UnB) pelo Departamento de Antropologia (DAN)

Citas

ALVARENGA, Marcos. “Cozinha também é lugar de magia”: alimentação, aprendizado e a cozinha de um terreiro de Candomblé. 2017. 160 f., il. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) — Universidade de Brasília, Brasília, 2017.

AUGÉ, Marc (dir.) Os Domínios do Parentesco (filiação, aliança matrimonial, residência). Lisboa, Edições 70 (col. Perspectivas do Homem, n.º 2), 1978 (trad. Ana Maria Bessa, Les Domaines de la Parenté, Librairie François Maspero. 1975.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Plantar, Colher, Comer: um estudo sobre o campesinato goiano. Rio de Janeiro, Edit. Graal,1981. Cap.6.

CARSTEN, Janet. A matéria do parentesco. R@U, 6 (2), jul./dez : 103-118. 2014.

CARSTEN, Janet. Entrevista com Janet Carsten. R@U, 6 (2), jul./dez : 147-159. 2014.

CARSTEN, Janet. The Substance of Kinship and the Heat of the Hearth: Feeding, Personhood,and Relatedness among Malays in Pulau Langkawi. American Ethnologist, v.22, n.2: 223-241, 1995

COLLAÇO, Janine Helfst Leicht. Restaurantes de comida rápida: soluções à moda da casa - representações do comer em restaurantes de "comida rápida" em praças de alimentação em shopping-centers. 2003. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.

DAMÁSIO, Ana Clara. Como pode o Outro narrar? Considerações sobre viver, fazer e escrever na Antropologia. Pós - Revista Brasiliense de Pós-Graduação em Ciências Sociais, v. 16, p. 72- 99, 2021.

DAMÁSIO, Ana Clara. Entre parentes e lembranças. Considerações etnográficas sobre o tomar de conta em meio ao curso de vida em Canto do Buriti-PI. Revista Equatorial, v. 7, p. 1-11, 2020.

DAMÁSIO, Ana Clara. Etnografia em Casa: entre parentes e aproximações. Pós - Revista Brasiliense de Pós-Graduação em Ciências Sociais, v. 16, p. 1-32, 2021.

DAMÁSIO, Ana Clara. Fazer-Família e Fazer-Antropologia uma etnografia sobre cair pra idade, tomar de conta e posicionalidades em Canto do Buriti-PI. 2020. 206 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2020.

DAMÁSIO, Ana Clara. Olho de Parente e o Olho Estranho. Considerações etnográficas sobre Viver, Olhar, Ouvir, Escrever e Permanecer. Novos Debates - fórum de debates em antropologia, v. 7, p. 1, 2021.

DAMÁSIO, Ana Clara. Voltando para a origem. Considerações sobre o campo entre parentes e os segredos de família. Revista Calundu, v. 4, p. 183, 2021.

DUMANS, André. Interstícios, Distâncias e Formas Provisórias de Existência. Mana 27(2): 1-8, 2021.

LOBO, Andréa. Mobilidades e etnografias possíveis: entre migrações, refúgios e trânsitos diversos. Revista Textos Graduados, v. 4, p. 08-18, 2018.

LOBO. Andréa. Tão Longe e Tão Perto. Famílias e Movimentos na Ilha de Boa Vista de Cabo Verde. Brasília: ABA Publicações, 2014.

MARCELIN, Louis Herns. A linguagem da casa entre os negros no Recôncavo Baiano. Mana, 5 (2):31-60, 1999.

RICHARDS, Audrey. Hunger and Work in a Savage Tribe. Psychology Press. Cambridge Univ. Press, Cambridge, 2004.

SOARES DE FREITAS, Maria do Carmo. Agonia da Fome. Salvador, EDUFBA/FIOCRUZ, 2003.

WOORTMANN, Ellen. A Comida como Linguagem. In: Revista Habitus, Vol.11, Goiânia, Editora da PUC/ Goiás, 2013.

WOORTMANN, Klaas. Quente, Frio e Reimoso: alimentos, corpo humano e pessoas. In: Caderno Espaço Feminino, vol.19, Uberlândia, 2008.

Publicado

2024-01-15