Educação antirracista e decolonial:
experiências e vivências de mulheridades negras e indígenas e a literatura em sala de aula
DOI:
https://doi.org/10.29327/217579.8.2-9Palavras-chave:
Lei 10.639/03; Educação; Antirracista; Sala de aula.Resumo
O ano de 2023 é um marco para a educação brasileira, são vinte (20) anos da Lei nº 10.639/2003 que torna obrigatório o ensino de História e Cultura afro-brasileira na educação básica pública e privada, e quinze (15) anos da lei 11.645/2008 que modifica a anterior ao tornar obrigatório o estudo da História e Cultura indígena e afro-brasileira na educação básica. A história contada oficialmente, ou a história única, (ADICHIE,2019) sobre a população africana, afro-brasileira e indígena no ambiente escolar é marcada por silenciamento, negação, estereótipos e estigmas, o que caracteriza um sistema educacional estruturante excludente. Este artigo tem por objetivo refletir sobre a Lei 10.639/2003 no ambiente de sala de aula e o combate ao racismo a partir do Projeto interdisciplinar “Experiências e vivências de mulheridades negras e indígenas e a literatura em sala de aula”, realizado na Escola de Ensino Fundamental Fernando Cavalcante Mota, no município de Capistrano-Ce. Com uma abordagem quantitativa na busca de resultados que representem o contexto investigado (GODOY, 2001), traçamos como caminho metodológico, a partir da observação participante, com base uma etnografia (NASCIMENTO, 2022), informada pela teoria decolonial e antirracista.
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