AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO AR NAS REGIÕES METROPOLITANAS DO ESTADO DE SÃO PAULO DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19

Autores

  • Cássio Aurélio Suski Instituto Federal de Santa Catarina
  • Dirceu Luis Herdies INPE
  • Bruna Cristine da Silva Fernandes USP
  • Eduardo José Menegotto USP
  • Sergio Machado Corrêa USP
  • Mariana Consiglio Kasemodel USP
  • Rafael Corrêa Gama de Oliveira UERJ
  • Luana Santamaria Basso Max Planck Institute for Biogeochemistry
  • Simone Marilene Sievert da Costa INPE
  • Débora Souza Alvim USP

DOI:

https://doi.org/10.21170/geonorte.2025.V.16.N.53.366.393

Palavras-chave:

Poluição Atmosférica, Bloqueio Parcial, Estado de São Paulo, COVID-19

Resumo

O presente estudo busca avaliar a qualidade do ar nas Regiões Metropolitanas de São Paulo (RMSP), Campinas (RMC), Vale do Paraíba (RMVP) e Baixada Santista (RMBS) durante o bloqueio parcial na pandemia da COVID-19. Os dados foram analisados, utilizando a média dos meses de abril e maio dos anos de 2017 a 2019 e comparados com o mesmo período de 2020. Foram usados dados do sensor Ozone Monitoring Instrument (OMI), reanálise do MERRA-2 e dados do sistema Qualar/CETESB. As maiores diferenças de concentrações foram encontradas na RMSP, com uma diminuição de até 48,7% nas concentrações de monóxido de carbono (CO), 75,6% de monóxido de nitrogênio (NO), 69,6% de dióxido de nitrogênio (NO2) e um aumento de até 20,5% de material particulado de até 2,5 µm (MP2.5) e de 26,1% de ozônio (O3). Na RMC foi observada uma diminuição de até 51,6% de NO, 21% de NO2 e um aumento de 19,3% de O3. Os resultados alcançados foram comparados com artigos anteriores de outros autores. Este trabalho apresenta dados recentes e emprega softwares atualizados.

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Biografia do Autor

Cássio Aurélio Suski, Instituto Federal de Santa Catarina

possui graduação em Engenharia de Produção Mecânica pela Universidade Federal de Santa Catarina (2001), Mestrado (2004) e Doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais na UFSC (2011) e Pós-Doutorado pela Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC em 2020. Participou da gestão do Instituto Federal Catarinense (IFC) como Diretor Geral e Diretor Administrativo do Câmpus Ibirama, assim como atuou como Chefe do Departamento de Ensino, Pesquisa e Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina - Campus Itajaí. Atualmente é Professor Pesquisador do Curso Técnico em Mecânica, do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica e do Programa de Pós-Graduação - Mestrado em Clima e Ambiente, é avaliador institucional do INEP e Signatário do Movimento ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Tem experiência na área de Engenharia de Produção Mecânica, com ênfase em Engenharia de Materiais, Administração de Empresas e Gerenciamento de Riscos, bem como em Gestão educacional e Desenvolvimento de equipamentos.Possui experiência de dez anos com projetos de adequação de complexos industriais dentro das diretrizes básicas para o desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental dentro de empresas por meio da certificação ISO 14001, assim como atua desde 2017 em projetos de pesquisa de análise de gases de efeito estufa nas principais fontes de emissões relacionadas à Mudança de Uso da Terra e Floresta, Agropecuária, Energia, Resíduos e Processos Industriais e Uso de Produtos, destacando trabalhos em fontes de combustão móveis e estacionárias.Possui ainda experiência em PDI com o desenvolvimento de protótipos, proposição de propriedade intelectual e depósito de patentes, inclusive com transferência de tecnologia para o setor produtivo e está inserido em diversos projetos de pesquisa de construção de inventários de gases de efeito estufa dos modais rodoviário, aéreo, ferroviário e aquaviário, além de participar de estudos de gases gerados por compostagem e por resíduos sólidos urbanos, de forma geral, seja em aterros sanitários ou em processos de reciclagem.Desenvolve ainda trabalhos de medições de concentrações dos poluentes CO, NO, NO2, O3, SO2, CO2, MP10 e MP2.5 a partir do sistema QUALAR da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), de reanálises de Dust, Black Carbon (BC), Organic Carbon (OC) e Dióxido de Enxofre (SO2) do MERRA-2, sensoriamento remoto AOD e FRP pelo MODIS; NO2, O3, CO2, CH4, SO2, HCHO e CHOCHO pelo OMI, CO pelo MOPITT e precipitação pelo GPCP, bem como estudos de modelagem com o modelo de Mesoescala WRF-Chem a fim de analisar o transporte meteorológico-químico de gases poluentes em escala regional, com inclusão de esquemas químicos de aerossol e fase gasosa, derivados de emissão e concentração de tais poluentes.Estudos do Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (IVDN) por meio de imagens Datum WGS 1984, Satélite Landsat 8, sensor OLI (Operational Land Imager, bandas 4 e 5) e satélite Sentinel 2 lançado como parte do Programa Copernicus da Agência Espacial Européia, assim com da Temperatura de Superfície Terrestre (TST) com imagem Landsat 8, sensor TIRS (Thermal Infrared Sensor, banda 10) com resolução espacial de 30 metros também continuam em desenvolvimento.Orientou e orienta diversas dissertações de mestrado, com ampla atuação de programa de pós-graduação stricto sensu nas linhas de desenvolvimento tecnológico, aquecimento global, gases de efeito estufa e eventos extremos, participa de grupo de pesquisa credenciado no CNPQ para dedicar-se ao estudo de temáticas correlatas ao Clima e Ambiente.

Dirceu Luis Herdies, INPE

Pesquisador Titular do CPTEC/INPE, docente permanente do curso de Mestrado/Doutorado acadêmico em Meteorologia do INPE e do Mestrado profissional em Clima e Ambiente do IFSC e Pesquisador nível 1 do CNPq. Concluiu a Graduação em Física pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em 1983, o mestrado em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em 1991 e o doutorado em Ciências Atmosféricas pela Universidade de São Paulo (USP) em 2002, com estágio sanduíche no GSFC/NASA em 2000/2001.Realizou o pós-doutorado no NCEP/EUA em 2005/2006, e na NASA/GSFC em 2010/2011. Pesquisador Visitante da Universidade de Maryland e da NASA/GSFC. Foi um dos fundadores e coordenador do Grupo de Assimilação de Dados, chefe da Divisão de Modelagem e Desenvolvimento do CPTEC/INPE e Coordenador da Pós-graduação em Meteorologia do INPE. Editor Associado da Revista Brasileira de Meteorologia(RBMET), do Journal of Aerospace Technology and Management (JATM) e Topic Editor da Geosciences (MDPI). Revisor de diversas revistas nacionais e internacionais. Membro da Comissão Organizadora de diversos eventos nacionais e internacionais, como o WMO International Data Assimilation Symposium e o ATOVS/WMO e a EPGMET. É membro de diversos grupos de Pesquisa do CNPq e líder do Grupo de Modelagem Regional de Alto Impacto: Atmosférica, Química e Assimilação de Dados. Publicou diversos artigos em periódicos especializados e em Anais de Eventos Nacionais e Internacionais. Participou de diversos projetos de pesquisa com financiamento nacional (CNPq, FAPESP, CAPES e FINEP) e internacional (NASA, NOAA, MPIC e IAI), sendo atualmente líder de dois Projetos de Pesquisa. Orientou mais de 25 trabalhos de Mestrado e Doutorado, nas áreas de Modelagem Numérica da Atmosfera, Assimilação de Dados, Jato de Baixos Níveis (JBN), Zona de Convergência do Atlantico Sul (ZCAS), Aerossóis e sua Influência no Clima da America do Sul, em especial na Amazônia.

Bruna Cristine da Silva Fernandes, USP

Possui ensino-medio-segundo-graupelo Instituto Federal de São Paulo(2013)

Eduardo José Menegotto, USP

Ensino Profissional de nível técnico em Aquicultura pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Brasil(2022)
Estudante da Universidade de São Paulo , Brasi

Sergio Machado Corrêa, USP

Professor Titular da UERJ, atuando na graduação do curso de Engenharia Química e no Doutorado em Engenharia Ambiental. Trabalha na área de química da atmosfera, com enfoque em compostos orgânicos voláteis, semi voláteis e gases efeito estufa, envolvendo monitoramento de áreas confinadas, fontes fixas, móveis, atmosfera urbana e áreas remotas, câmara de reação, modelagem e simulação.

Mariana Consiglio Kasemodel, USP

Possui graduação em Engenharia Ambiental pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (2009), mestrado em Química Orgânica e Biológica pelo Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo (2012) e doutorado em Geotecnia Ambiental pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (2017). Atualmente é professora doutora da Escola de Engenharia de Lorena (Departamento de Ciências Básicas e Ambientais) da Universidade de São Paulo e vice-coordenadora do curso de Engenharia Ambiental. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geotecnia Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: contaminação, metais potencialmente tóxicos, resíduos de mineração e avaliação de áreas degradadas por contaminação.

Rafael Corrêa Gama de Oliveira, UERJ

Graduado em Engenharia de Produção (qualidade química) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2009). Tem experiência na área de Engenharia de Produção, com ênfase em Planejamento, Projeto e Controle de Sistemas de Produção. Mestre em Engenharia Química pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ - 2013), na área de pesquisa sobre poluição atmosférica, qualidade do ar, modelagem e simulação. Doutor em Engenharia Ambiental no Programa de Pós Graduação em Engenharia Ambiental na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pela faculdade de Engenharia (FEN UERJ-2022), através de modelos de previsão de ozônio troposférico na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com a utilização de técnicas de imputação de dados faltantes e de aprendizado de máquinas. Trabalhou no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) - Cachoeira Paulista- SP, na divisão de modelagem e simulação (DMD). Atualmente é Professor na Associação Educacional Dom Bosco (AEDB) e Faculdade de Tecnologia (FAT- UERJ).

Luana Santamaria Basso, Max Planck Institute for Biogeochemistry

Mestre e Doutora em Ciências com ênfase em Mudanças Climáticas e quantificação de Gases de Efeito Estufa pela Universidade de São Paulo (USP), no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN). Graduada em Ciências Biológicas pela UNIP. Atualmente trabalha com emissões de metano no Ártico utilizando modelo atmosférico de inversão no Max Planck Institute for Biogeochemistry em Jena, Alemanha. Também realizou Pós- Doutorado no Centro de Ciências do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CCST/INPE). Atuou como Professora Titular do curso de Ciências Biológicas da Universidade Paulista. Realizou o primeiro Pós-Doutorado na Universidade de Leeds (2015/2016), com ênfase em ciclo do carbono e modelamento. Atua desde 2009 em pesquisas na área de ciclos biogeoquímicos e Mudanças Climáticas, focada na emissão/absorção de Gases de Efeito Estufa e o efeito das variáveis climáticas nestes balanços. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Química da Atmosfera, atuando principalmente nos seguintes temas: gases de efeito estufa, Amazônia, mudanças climáticas, metano e dióxido de carbono. Além de possuir experiência em análise de dados, emissões atmosféricas, produção de projetos e periódicos internacionais.

Simone Marilene Sievert da Costa, INPE

Desde 2008, ocupa o cargo de Pesquisadora em sensoriamento remoto na Divisão de Satélites e Sensores Meteorológicos do /Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), onde desenvolve atividades de pesquisa. Faz parte do corpo docente permanente da pós-graduação de Meteorologia do INPE, sendo vice-coordenadora da PGMEt desde de 2015. A ênfase do seu trabalho tem sido o emprego de códigos de transferência radiativa com aplicações ao cálculo de fluxos, forçantes radiativas e sensoriamento remoto. Possui graduação em Física (Bacharelado e Licenciatura) pela Universidade Federal do Paraná (1998), mestrado em Meteorologia pela Universidade de São Paulo (2001) e doutorado em Ciências Atmosféricas pela Universidade de Reading (Inglaterra, 2006). Atuou na área de educação como professora de ensino médio nas disciplinas de Física e Química e como tutora no programa nacional CSV Learning Together da Inglaterra (2005). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Meteorologia Física e Sensoriamento Remoto.Suas áreas de interesse são cálculos de transferência radiativa, balanço global de energia, inferência de produtos atmosféricos e ambientais a partir de sensores abordo de satélites.

Débora Souza Alvim, USP

Atuo principalmente nos seguintes temas: poluição atmosférica, análises de compostos orgânicos voláteis (COV) na atmosfera. Trabalhando com validação de modelos globais na parte de aerossóis (CAM5-MAM3 e ECHAM-HAM) para futuro acoplamento destes módulos de aerossóis no modelo BESM (Brazilian Earth System Model). Fazendo validação de modelos regionais da qualidade do ar como o WRF-CHEM com foco na América do Sul, Norte do Brasil e São Paulo. Avaliando a qualidade do ar sobre a América do Sul e globalmente com dados de satélite para aerossóis, monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio, ozônio e gases de efeito estufa e queimadas. Efetuando pesquisa na área de poluição do ar tanto em grandes metrópoles causada principalmente pela poluição veicular como em regiões remotas devido a queima de biomassa. Relacionando dados de poluição do ar com números de internações hospitalares por problemas respiratórios. Graduada em Química pela Faculdade de Química da USP e doutora em Ciências pelo IPEN/USP. Pós-doutorado em química da atmosfera no CPTEC/INPE. Professora de química geral e de poluição do ar desde 2004.

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Publicado

2025-12-27

Como Citar

Suski, C. A., Herdies, D. L., Fernandes, B. C. da S. ., Menegotto, E. J. ., Corrêa, S. M. ., Kasemodel, M. C. ., Oliveira, R. C. G. de ., Basso, L. S. ., Costa, S. M. S. da, & Alvim, D. S. . (2025). AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO AR NAS REGIÕES METROPOLITANAS DO ESTADO DE SÃO PAULO DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19. REVISTA GEONORTE, 16(53). https://doi.org/10.21170/geonorte.2025.V.16.N.53.366.393

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