O TRÁFICO DE ENTORPECENTES NA MICRORREGIÃO DO PANTANAL
UM ESTUDO SOBRE O MUNICÍPIO DE MIRANDA-MS
DOI:
https://doi.org/10.21170/geonorte.2023.V.14.N.44.42.63Palavras-chave:
Insegurança urbana, Tráfico de entorpecentes, Microrregião do Pantanal, Configuração territorial, Miranda-MSResumo
Este artigo tem como objetivo compreender a dinâmica do crime de tráfico de entorpecentes na microrregião do Pantanal, cuja análise de sua configuração espacial nos permite entender a implementação de redes de escoamento de substâncias entorpecentes a partir do processo de integração regional. Para análises mais pontuais, elegeu-se como recorte espacial o município de Miranda-MS, e como recorte analítico, os registros do crime de tráfico de entorpecentes no período de 2007 a 2020. Para tanto, realizou-se um estudo sobre a produção socioespacial de Miranda e sua relação com a microrregião do Pantanal, destacando, por meio de seu desenvolvimento histórico o processo de integração regional, cujos elementos de estruturação espacial (hidrovia, ferrovia e rodovia) têm sido cada vez mais usados para o tráfico de entorpecentes, uma vez que tal microrregião se localiza na faixa de fronteira Brasil/Bolívia. Aborda-se, assim, a temática da insegurança, a qual tem assumido cada vez mais centralidade nos discursos cotidianos, contribuindo para a construção de uma linguagem da violência que potencializa a difusão do medo de se viver nas cidades.
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