ETNOGEOMORFOLOGIA SERTANEJA: METODOLOGIA APLICADA NOS SITIOS FARIAS E SANTO ANTONIO, BARBALHA/CE

Autores/as

  • Simone Cardoso Ribeiro
  • Geislam Gomes de Lima
  • Monica dos Santos Marça

Palabras clave:

etnogeomorfologia, semiárido, metodologia

Resumen

A sustentabilidade do homem nordestino no semiárido tem sido, desde o povoamento desta região, condicionada pelas condições naturais do seu meio e pelas decisões políticas, no que se refere à implantação de programas e projetos econômicos para dinamizar seu território. As áreas semiáridas, devido a suas características morfoesculturadoras, apresentam um equilíbrio extremamente frágil diante da dinâmica ambiental.Nas áreas de produção agropecuária do semiárido o manejo agrícola dos solos tem sido um dos principais responsáveis pela aceleração dos processosmorfodinâmicos. O presente trabalho objetiva identificar como os produtores familiares sertanejos entendem os processos geomorfológicos, de onde vêm estes conhecimentos, como usam estes saberes no manejo do ambiente em que vivem e se tem algum tipo de classificação da paisagem baseado nestes. Para tanto, foram feitas visitasaos sítios Farias e Santo Antônio, no município de Barbalha, Ceará, onde entrevistas roteirizadas levadas a termo junto às áreas de produçãoforneceram dados para a análise desta compreensão etnogeomorfológica. O resultado obtido condiz com a hipótese previamente levantada, na qual existe um conhecimento etnogeomorfológico do produtor rural do semiárido nordestino que vem sendo passado através das gerações desde o povoamento da região, de forma vernacular. Estes saberes estão intrinsicamente relacionado às práticas agropastoris e produz uma classificação/denominação dos fatos e processos geomórficos bastante peculiar.

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Publicado

2012-11-12

Cómo citar

Cardoso Ribeiro, S., Gomes de Lima, G., & Santos Marça, M. dos. (2012). ETNOGEOMORFOLOGIA SERTANEJA: METODOLOGIA APLICADA NOS SITIOS FARIAS E SANTO ANTONIO, BARBALHA/CE. REVISTA GEONORTE, 3(5), 408–420. Recuperado a partir de //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/2093