INFLUÊNCIA HIDROCLIMÁTICA NAS INTERNAÇÕES POR DIARREIA AGUDA, MANAUS, AMAZONAS, BRASIL.
DOI:
https://doi.org/10.21170/geonorte.2023.V.14.N.43.115.131Palabras clave:
Variabilidade, hidroclimática, Internações, diarreia, manausResumen
Este estudo analisou a influência hidroclimática na transmissão da diarreia aguda em Manaus nos anos 2000 a 2018. Os dados utilizados foram: pluviosidade, temperaturas e umidade, obtidas no INMET; dados da cota do rio obtidos no Porto de Manaus; dados de ocorrências de alagação foram obtidas na Defesa Civil. Em relação aos dados da diarreia aguda, utilizou-se o Sistema de Informações Hospitalares, especificamente, dados que compõem o CID 10: A00–A09. Os resultados indicaram que a diarreia apresentou pouca variabilidade anual e picos de internações entre os meses de janeiro e abril. Os resultados da Correlação de Pearson indicaram que a variável umidade, temperatura mínima e média apresentaram melhores correlações, embora fracas (R2=0,3 ou -0,3). Somente as variáveis cota máxima, mínima, chuva e alagações foram significativas (p=0,4433; 0,326; 0,310; 0,296). Quanto à predição da doença pela análise de regressão multivariada, a umidade teve maior valor correlação e menor significância (R2= 7,7%; p=0,000); seguidas da cota média (R2= 4,7%) e alagação (R2= 1,3%), ambas com significância estatística (p.= 0,130 e 0,296, respectivamente). Concluiu-se que algumas variáveis hidroclimáticas não foram suficientes na predição da doença, assim, sugere-se considerar outros determinantes da saúde que estejam associadas a sua transmissão, como condições socioeconômicas e socioculturais.
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