GENDER EMPOWERMENT: INTERFACE WITH GEOGRAPHIC SPACE AND SUSTAINABILITY
DOI:
https://doi.org/10.21170/geonorte.2024.V.15.N.50.150.170Keywords:
Women; Racism; Female geography; Education; Workforce.Abstract
The objective of this work is to analyze empowerment based on gender and racial equality in Brazilian society. We have performed documental and quantitative research using data extracted from the Brazilian Institute of Geography and Statistics, Center of Educational, Cultural and Community Action Studies and Research and Union Socioeconomic Statistics and Studies Department databases. The data indicates that girls present greater age-grade distortion than boys, and the black population is at a disadvantage compared to the white population in higher education from ages 18 to 24. Black women are at a disadvantage in relation to black men, as white women are with white men in terms of inclusion in the Brazilian workforce and average salaries. In addition, they are under-represented in managerial positions, and there is a disadvantage in terms of gender in every state in Brazil. Black women suffer the most social inequality in the workforce. This study considers the criterion of race, because black people make up more than half of the Brazilian population. The female and racial geography, it points out that social and racial inequality is a compromising factor for achieving the goal of the 2030 Agenda.
Downloads
References
ANDRUS, S.; JACOBS, C.; KURILOFF, P. Miles to go: The continuing quest for gender equity in the classroom: Gender-conscious teaching can help all students dismantle stereotypes and grow without the restrictions that come from bias. Phi Delta Kappan, v.100, n.2, p. 46, 2018. Gale Academic OneFile, link.gale.com/apps/doc/A562866810/AONE?u=capes&sid=bookmark-AONE&xid=db1a4126. Accessed 14 Oct. 2021
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal,1988.
BRASIL. Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - CMMAD. Nosso futuro comum. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas,1988.
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, ano 191, 15 de outubro de 2012.
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 12.288 de julho de 2010. Estatuto de Igualdade Racial destinado a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica. Art. 1 inciso IV considera população negra: o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesito cor ou raça usado pela fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou que adotam autodefinição análoga. Diário Oficial da União, Brasília, DF, ano 189, n. 122, p.1, 21jul. 2010.
CARVALHO, P. F.B; MASS, L.P. W.D.; MOURA, C.S.; VILAÇA, T.O.; LIRA, A.E.G.; ASSIS, L.M.L; AMORIM, M. Índice de pobreza multidimensional. Brasil. Belo Horizonte: PUC Minas; Child Fund Brasil, 2020. Disponível em: http://dx.doi.org/10.13140/RG.2.2.18296.57602>.
CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM EDUCAÇÃO, CULTURA E AÇÃO COMUNITÁRIA (CENPEC). A Distorção idade-série escolar entre sexo feminino no período de 2015 a 2020. Painel de desigualdades educacionais do Brasil, 2021a. https://desigualdadeseducacionais.cenpec.org.br/permanencia-escolar-resultados.php?contextos=estudante&sexo=Feminino&barreira=distorcao&raca=Branca. Acesso 31 out. 2021.
CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM EDUCAÇÃO, CULTURA E AÇÃO COMUNITÁRIA (CENPEC). O racismo estrutural na escola e a importância de uma educação antirracista. Por Stephanie Kim Abe, 11 nov. 2020b. Disponível:< em:https://www.cenpec.org.br/noticias/o-racismo-estrutural-na-escola-e-a-importancia-de-uma-educacao-antirracista>. Acesso 4 jan 2022.
COELHO JUNIOR, P.J.; HEIN, A.S. Gênero, Raça e Diversidade: trajetórias profissionais de executivas negras. Revista Organizações & Sociedade, v.28, n.97, p. 252-281, 2021. Doi.org. 10.1590/1984-92302021v28n9702PT
COMISIÓN ECONÓMICA PARA AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE (CEPAL). Índice de feminidade da pobreza. Observatório de Igualdade de Gênero da América Latina e do Caribe, 2019. Disponível em: < https://oig.cepal.org/pt/indicadores/indice-feminidade-da-pobreza>. Acesso em 30 out. 2021.
COUTO, M.C.A., SAIAN, C.C.S. (2021). Dimensões do empoderamento feminino no Brasil: índices e caracterização por atributos locacionais e individuais e participação no Programa Bolsa Família. Revista Brasileira Estudos Populacionais, v. 38, p.1-22, 2021. http://dx.doi.org/10.20947/S0102-3098a0147
COMMISSION ON SOCIAL DETERMINANTS OF HEALTH- CSDH. Gender Equity. Closing the gap in a generation: health equity through action on the social determinants of health. Final Report of the Commission on Social Determinants of Health. Geneva, World Health Organization, 2008a, p.145-153.
COMMISSION ON SOCIAL DETERMINANTS OF HEALTH- CSDH. Political Empowerment. Closing the gap in a generation: health equity through action on the social determinants of health. Final Report of the Commission on Social Determinants of Health. Geneva, World Health Organization, 2008b, p.155-162.
DELAI, I.; TAKAHASHI, S. Corporate sustainability in emerging markets: insights from the practices reported by the Brazilian retailers. Journal of Cleaner Production, v. 47, p.211-221, 2013. https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2012.12.029
DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS (DIEESE). Publicações. Gráficos da População negra. 2º trimestre 2021a. Disponível em:< https://www.dieese.org.br/outraspublicacoes/2021/graficosPopulacaoNegra2021.pdf>. Acesso em 4 jan 2022.
DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS (DIEESE). Publicações. Gráficos Mulheres Brasil e Regiões. 2021b. Disponível em:< https://www.dieese.org.br/outraspublicacoes/2021/graficosMulheresBrasilRegioes2021.pdf>. Acesso em 4 jan 2022.
DEZSŐ, C.L.; ROSS, D.G.; URIBE, J. Is there an implicit quota on women in top management? a large-sample statistical analysis. Strategic Management Journal, n.37, p. 98–115, 2016. doi: 10.1002/smj.2461
FERREIRA, C.A.A.; OLIVEIRA, I.L.; NUNES, S.C.; CASTRO, G.A.Q. Diversidade e gestão: análise na perspectiva de gênero e raça no Brasil. Perspectivas Em Gestão & Conhecimento, v.10, n.1, p. 54–66, 2020. http://dx.doi.org/10.21714/2236-417X2020v10n1p54.
FERREIRA, C.A.A. Desigualdades a partir de vivências de mulheres universitárias no mercado de trabalho formal brasileiro: intersecções com raça e classe. (Tese de Doutorado, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Programa de Pós-Graduação em Administração), 2020. Disponível em:< http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/Administracao_ClaudiaAparecidaAvelarFerreira_8702.pdf>. Acesso 20 mai 2022.
FERREIRA, C.A.A.; TEODÓSIO, A.S.S.; NUNES, S.C.; PEREIRA, D.J.; CARMO, A.A. Feminismo e estereótipos: é possível um debate nas organizações? In Anais, Sétimo Congresso Brasileiro de Estudos Organizacionais. Porto Alegre (RS) UFRGS, 2021. doi 10.29327/145290.1-7
FONSECA, E.S.; JORGE, M.A. Mulheres negras e discriminação salarial na Bahia em 2019. Revista da ABET, v.20, n.1, p. 124-147, 2021.
GALVÃO, T.G. (2020). The 2030 international order and the future of global development. Meridiano-47. Journal of Global Studies, n.21, p.1-8, 2020. https://doi.org/10.20889/M47e21014. n. 21, p. 1-18, 2020
GASPARINI, M. Participação das mulheres em cargos de liderança cresce 5% no Brasil. 8 de março de 2021. Blog Miriam Gasparini. Seção Trabalho/emprego. Disponível em: < https://miriangasparin.com.br/2021/03/participacao-das-mulheres-em-cargos-de-lideranca-cresce-5-no-brasil/>. Acesso 12 nov. 2021.
GIRARDI, M. W. Policy coherence in the implementation of the 2030 agenda for sustainable development: the Brazilian School Feeding Programme Case Study. Revista de Direito Internacional, v.15, n.3, p. 505-530, 2018. doi: 10.5102/rdi.v15i3.5945
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Estatísticas Sociais, 2020a. Disponível em:<https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/25844-desigualdades-sociais-por-cor-ou-raca.html?=&t=resultados>. Acesso em 4 dez 2022.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Educação e Renda, 2020b. Disponível em:<https://sidra.ibge.gov.br/tabela/5438>. Acesso em 4 dez 2022.
INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION; ORGANIZATION FOR ECONOMIC COOPERATION AND DEVELOPMENT. Women at Work in G20 countries: policy action since 2020. Paper prepared for the 2nd Meeting of the G20 Employment Working Group under Italy’s Presidency 2021. ILO and OECD, 1st version April 2021, 0. p.1-32.
LIMA-SOUZA, É.C.P.; MOTA-SANTOS, C.M.; CARVALHO NETO, A. De operárias a abelhas rainhas: obstáculos que impactam na carreira de jornalistas. eCompós- Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, v.24, p.1-20, 2021. doi.org/10.30962/ec.2224
LOPES REIS, M. Estudos de gênero na geografia: uma análise feminista da produção do espaço. Espaço e Cultura, n. 38, p.11-34, jul./dez. de 2015.
MACHADO, P.S.X.; MIRANDA, A, R.A.; REZENDE, A.M.C.; & BRITO, J.Z. Um pingo de feijão em uma panela de arroz: racismo, trajetórias e perspectivas de mulheres negras no poder judiciário. E&G Economia e Gestão, v.21, n.59, p. 90-109,2021. https://doi.org/10.5752/P.1984-6606.2021v21n59p90-109
MAGALHÃES, K.A.; COTTA, R.M.M.; GOMES, K.O.; FRANCESCHINNI, S.C.C.; BATISTA, R. S.; SOARES, J.B. Entre o conformismo e o sonho: percepções de mulheres em situação de vulnerabilidade social à luz das concepções de Amartya Sen. Physis Revista de Saúde Coletiva, v.21, n.4, p.1493-1514, 2011.
MAIA, R. Meu Caminho até a cadeira número 1. São Paulo: Globo Livros, 2021.
MALLINGER, G.; STARKS, S.; TARTER, K. Women social workers: a road map to gender equity. Journal of Women and Social Work, v.32, n.1, p. 81-91, 2017. doi: 10.1177/0886109916647766
MANANDHAR, M.; HAWKES, S.; BUSE, K.; NOSRATID, E.; MAGARA, V. Gender, health and the 2030 agenda for sustainable development. Bull World Health Organization, n. 96, p. 644–653, 2018. http://dx.doi.org/10.2471/BLT.18.211607
MARRY, C.; POCHIC, S. O “teto de vidro” na França: o setor público é mais igualitário que o setor privado? Cadernos de Pesquisa, v.47, n.163, p. 148-167, 2017. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/198053144299>.
MELO, M.C.O.L.; LOPES, A.L.M. Empoderamento de mulheres gerentes: a construção de um modelo teórico de análise. Revista Gestão e Planejamento, v.12, n.3, p. 648-667, 2012. Disponível em: < http://www.revistas.unifacs.br/index.php/rgb>. Acesso 12 nov. 2021.
OLIVEIRA, L.R.; MEDEIROS, R.M.; TERRA, P.B.; QUELHAS, O.L.G. Sustentabilidade: da evolução dos conceitos à implementação como estratégia nas organizações. Produção, v.22, n.1, p. 70-82, 2012. https://doi.org/10.1590/S0103-65132011005000062
OLIVEIRA, C.S. Empowerment labs: Gender equality, Employability and Theatre catalyzing social change. Procedia - Social and Behavioral Sciences, v.161, p. 56 – 63, 2014. doi: 10.1016/j.sbspro.2014.12.010
ORGANIZAÇÕES DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU) (2021). Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. 2021. Disponível em: <https://brasil.un.org/pt-br/sdgs>. Acesso em: 14 set. 2021.
ORGANIZAÇÕES DAS NAÇÕES UNIDAS MULHERES BRASIL (ONUBR). Paridade de gênero. 2015. Disponível em: http://www.onumulheres.org.br/planeta5050-2030/paridade/. Acesso 30 outubro 2021.
PRADO, E.D. Mudanças de organização do trabalho, vulnerabilidade social e recomposição de classes no capitalismo contemporâneo. Revista da ABET, v.20, n.1, p. 229-254, 2021.
RAJ, A. Gender Empowerment Index: a choice of progress or perfection. The Lancet, v.5. n.9, p. 846-850, 2017. https://doi.org/10.1016/S2214-109X(17)30300-5
REID, L.W.; ADELMAN, R.M.; JARET, C. Women, Race, and Ethnicity: Exploring Earnings Differentials in Metropolitan America. City & Community, v.6, n.2, p. 137-156, 2007.
RIZZOTTI, M.L.A.; PIRES NALESSO, A.P. Pandemia da covid-19: agravamento das condições de trabalho e renda no Brasil. Sociedade em Debate, v.27, n.3, p. 11-25, 2021. DOI: 10.47208/sd.v27i3.3055. Disponível em: https://revistas.ucpel.edu.br/rsd/article/view/3055. Acesso em: 30 dez. 2021.
ROMA, J.C. Os objetivos de desenvolvimento do milênio e sua transição para os objetivos de desenvolvimento sustentável. Ciência e Cultura, v.71, n.1, p. 33-39, 2019. http://dx.doi.org/10.21800/2317-66602019000100011
SAFFIOTI, H.I.B. Gênero, Patriarcado, Violência. (2 ed). São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2015.
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TCU). Relatório de auditoria. Grupo II- Classe V- Plenário. TC 005.355/2018-3. 14 de janeiro de 2019. Recuperado a partir < Auditoria aponta deficiências de coordenação e articulação em políticas do governo pela igualdade de gênero e empoderamento feminino>. Acesso 3 dez. 2020.
WHARTON, A.S. The social construction of gender and race in organizations: a social identity and a group mobilization perspective. Research in the Sociology of Organizations, n.10, p. 55-84, 1992. https://doi.org/10.1177%2F036168439201600402
VAZ, D.V. (2013). O teto de vidro nas organizações públicas: evidências para o Brasil. Economia e Sociedade, v.22, n.3, p. 765-790.Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0104-06182013000300007>.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).