AS OFICINAS ESCOLARES COMO ESTRATÉGIA DE ENSINAGEM PARA O ENSINO DE CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA

Autores

  • Emmanuele Rodrigues Antonio
  • Adriana Olivia Sposito Alves Oliveira

Resumo

Este trabalho se dará através de uma pesquisa de Iniciação Cientifica que se encontra em seu inicio que objetiva-se averiguar, planejar, e avaliar as oficinas escolares enquanto estratégias de ensinagem do conteúdo de climatologia. A proposta visa analisar as oficinas escolares como contribuição no processo de ensino aprendizagem, na aquisição de conhecimento do discente, através de aulas mais interativas, com um conteúdo lúdico, por meio de abordagens didáticas diferenciadas. Sendo assim essas estratégias podem ter um melhor aproveitamento do conhecimento, quanto ao aluno receptor e quanto professor transmissor de conhecimento, onde todos os sujeitos envolvidos nesse processo possam ter uma total interação, pois a arte de ensino aprendizagem não é algo solitário, mas sim de todo o conjunto escolar envolvido na mediação, sendo esta individual ou em grupos. Esta pesquisa se insere em um projeto maior com o título: Elementos e fenômenos do clima urbano na Região Metropolitana de Goiânia – GO e sua utilização no Ensino de Climatologia pesquisa relaciona a Rede de Pesquisa e Ensino de Cidade - REPEC onde esta sendo produzido um fascículo sobre o clima da RMG. Objetivando a melhoria do ensino aprendizagem da Educação Escolar na cidade utilizando-se de exemplos sobre climatologia a fim de que os alunos possam relacionar no seu cotidiano, o conteúdo exposto. O fascículo propõe conteúdos lúdicos para facilitar o processo de ensino aprendizagem que propõem o envolvimento de alunos de graduação, pós-graduação, professores da Rede de Ensino Básico e Superior. A pesquisa justifica-se em uma pequena abordagem sobre o ensino de climatologia geográfica, permitindo que mais pessoas possam vir a desenvolver e se interessar por trabalhos relacionados a esta área de ensino. Através deste trabalho visamos que professores possam aprimorar seus conhecimentos em novas técnicas didático-pedagógicas de ensino aprendizagem para que possam realizar um eficaz desempenho ao lecionar os conteúdos climáticos aos seus alunos. Com intuito de revelar uma nova maneira de se usar técnicas de ensinagem para o ensino de climatologia geográfica com alunos dos anos finais do ensino fundamental, a escolha deste nível de ensino justifica-se pela maior concentração de conteúdo relacionado à climatologia geográfica nos currículos e diretrizes de ensino e também pensando que a pequena faixa etária dos alunos, atividades lúdicas permitem maior desenvolvimento no processo de ensino e aprendizagem, pois deixam as aulas menos expositivas, ou seja, mais dinâmicas, interativas e com melhores resultados na assimilação do conteúdo ensinado. Já aos professores de geografia as estratégias de ensino surgem como mais uma alternativa metodológicas para que possam auxiliar na construção de conceitos climáticos aos alunos, permitindo aulas mais participativas, promovendo o diálogo e o debate entre os sujeitos do processo de ensino. Essas técnicas serão abordadas em oficinas escolares com o objetivo de revelar e compreender o papel desenvolvido pelas estratégias de ensinagem, com a elaboração de materiais didático- pedagógico, avaliando como os alunos assimilam esse conteúdo que será repassado através dessa metodologia, que foge do modelo tradicional de aulas expositivas e dialogadas, no intuito de tornar as aulas mais participativas e em ambientes diferenciados como os laboratórios e as salas ambientes, assim esperamos maior interação do aluno, professor e conteúdo a ser estudado a climatologia geográfica. As estratégias de ensino diferenciadas permitem aos professores de Geografia a utilizar novas técnicas que desenvolvam o pensamento crítico do aluno, para favorecer a construção do conhecimento.

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Publicado

2012-10-06

Como Citar

Antonio, E. R., & Alves Oliveira, A. O. S. (2012). AS OFICINAS ESCOLARES COMO ESTRATÉGIA DE ENSINAGEM PARA O ENSINO DE CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA. REVISTA GEONORTE, 3(8), 80–87. Recuperado de //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/2264