MAPAS CLIMÁTICOS URBANOS E DEFINIÇÃO DE CLIMATOPOS - APLICAÇÃO À CIDADE DA FIGUEIRA DA FOZ (PORTUGAL)

Resumo

De acordo com o novo paradigma urbano, as cidades são cada vez mais projetadas e idealizadas sob odesígnio da sustentabilidade urbana. Para além de uma maior eficácia energética, a sustentabilidadetem como objetivos, a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e a redução dos impactesambientais decorrentes do processo de urbanização, o que associado a um eventual cenário demudanças climáticas, contribuirá para uma maior complexidade do subsistema climático urbano.Deste modo, para que as cidades se tornem mais sustentáveis do ponto de vista ambiental, um dos“caminhos” a percorrer passa efectivamente pela aplicação de informação topoclimática nos processosde planeamento e desenho urbano.Para isso é necessário que o conhecimento climático seja “traduzido” numa linguagem passível deaplicação pelos agentes de planeamento (ELIASSON, 2000), numa lógica de plataforma deinformação que permita uma crescente comunicação e colaboração interdisciplinar (CHAO et al.,2010).É neste contexto que se insere o presente artigo, onde com base na elaboração de mapas climáticosurbanos se procuram definir as unidades de resposta climática homogénea (climatopos), para as quaisse definem orientações climáticas consoante as características topoclimáticas da área de estudo.