O PADRÃO URBANO COMO DETERMINANTE DO GRAU DE RISCO DAS ÁREAS OCUPADAS NAS PROXIMIDADES DO RIO CAUAMÉ: PRAIA DA PONTE, DO CURUPIRA, DA POLAR E DO CAÇARÍ.

Autores

  • Maria das Neves Magalhães Pinheiro
  • Cezar Ricardo Lima Neves
  • Márcia Teixeira Falcão
  • Sandra Kariny Saldanha de Oliveira

Palavras-chave:

Rio Cauamé, padrão urbano, riscos.

Resumo

A capital do Estado de Roraima, Boa Vista está localizada à margem direita do Rio Branco com ruas largas e amplas. Assim como em toda cidade o crescimento urbano acelerado, implica em crescente, degradação ambiental, escassez de serviços urbanos, falta de acesso à terra ocasionando o acesso a moradia adequada. Este artigo se propõe a evidenciar o padrão urbano como determinante do grau de risco das áreas ocupadas nas proximidades do rio Cauamé: Praia da Ponte, do Curupira, da Polar e do Caçarí. Para a realização da pesquisa utilizou-se os procedimentos básicos da metodologia científica como levantamento bibliográfico, pesquisa de campo, registro fotográfico, a técnica da observação analítica experimental, tendo por base a pesquisa e qualitativa de cunho investigatório e descritivo. Para definir o padrão urbano de uma área, vai ser utilizado uma tabela proposta por Robaina (1999), que classifica, os padrões urbanos em, alto, médio, e baixo, agregando valores de 0 a 1. Quando ocorrem os processos de urbanização da terra, há uma tendência em privilegiar as classes média e alta, o que induz a população carente a se fixar (ilegalmente) em áreas próximas aos rios, igarapés e lagos algumas vezes sujeitas a riscos como inundações e deslizamentos, e sem acesso a serviços básicos como água e esgoto.

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Publicado

2012-12-05

Como Citar

Magalhães Pinheiro, M. das N., Lima Neves, C. R., Teixeira Falcão, M., & Saldanha de Oliveira, S. K. (2012). O PADRÃO URBANO COMO DETERMINANTE DO GRAU DE RISCO DAS ÁREAS OCUPADAS NAS PROXIMIDADES DO RIO CAUAMÉ: PRAIA DA PONTE, DO CURUPIRA, DA POLAR E DO CAÇARÍ. REVISTA GEONORTE, 3(4), 880–889. Recuperado de https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/1882