AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE SOBREVIVÊNCIA E CRESCIMENTO DE ESPÉCIES ARBÓREAS UTILIZADAS NA RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA

Autores

  • Juliana Sousa Pereira
  • Carlos Felipe Nardin Rezende de Abreu
  • Renato Alves Pereira Junior
  • Sílvio Carlos Rodrigues

Palavras-chave:

espécies vegetais, revegetação, degradação, erosão dos solos.

Resumo

A revegetação tem a capacidade de mitigar uma série de efeitos e impactos ambientais, como os desencadeados pelos processos erosivos, permitindo o estabelecimento de algumas características primitivas da área, como a recomposição da camada superficial do solo e a intensificação das interações ecossistêmicas. Com o intuito de recuperar uma área alterada pelos processos erosivos, foi realizado um plantio heterogêneo, com o emprego de espécies arbóreas selecionadas em função de seu estágio sucessional bem como, sua adaptabilidade e desenvolvimento na região em questão. As variáveis analisadas foram; o índice de sobrevivência, a altura da planta e o diâmetro da área da copa conseguido aos 18 meses do plantio. A Guazuma ulmifolia e a Mimosa Caesalpineafolia foram às espécies que conseguiram o maior índice de sobrevivência. A Anadenanthera macrocarpa e a Ochroma pyramidalis apresentaram o maior crescimento em altura. Em relação ao desenvolvimento da copa, os maiores valores foram alcançados pela Mimosa caesalpinenafolia e pela Mimosa artemisiana. As plantas mesmo em estágio inicial já oferecem benefícios para a área, através da cobertura foliar e da deposição de serapilheira. O que tem proporcionado maior proteção ao solo, reduzindo a energia das gotas provenientes da chuva, contribuindo também para o aumento da estabilidade dos agregados por meio da incorporação da matéria orgânica.

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Publicado

2012-12-05

Como Citar

Sousa Pereira, J., Rezende de Abreu, C. F. N., Alves Pereira Junior, R., & Carlos Rodrigues, S. (2012). AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE SOBREVIVÊNCIA E CRESCIMENTO DE ESPÉCIES ARBÓREAS UTILIZADAS NA RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA. REVISTA GEONORTE, 3(4), 138–148. Recuperado de //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/1813