ADENSAMENTO VEGETATIVO E SUA INTERFERÊNCIA NOS ELEMENTOS CLIMÁTICOS
ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS PERÍODOS DAS ESTAÇÕES CHUVOSA E SECA EM PRESIDENTE PRUDENTE (SP)
DOI:
https://doi.org/10.21170/geonorte.2023.V.14.N.46.222.243Palavras-chave:
Clima Urbano, Ilha de Calor Urbana, Ritmo Climático, Cobertura Vegetal.Resumo
O presente trabalho teve como objetivo estudar os efeitos da agricultura urbana agroflorestal nos elementos do clima em Presidente Prudente (SP). Partiu-se da hipótese de que a cobertura vegetal aliada à agricultura urbana influencia positivamente na dinâmica do clima urbano. Para isso, realizou-se o registro de dados de temperatura e umidade relativa do ar em meses representativos da estação chuvosa (fevereiro) e seca (julho) de 2021, a partir de sensores automáticos em três pontos com características distintas de cobertura da terra em Presidente Prudente, sendo: duas áreas urbanas (uma densamente construída e outra com vegetação/agrofloresta) e um ponto representativo do rural. A partir da coleta, organização, tabulação e tratamento dos dados, foi possível calcular a diferença de temperatura e umidade nos pontos supracitados e representá-los em painéis espaço-temporais, em conjunto com os gráficos de análise rítmica, que permitiram identificar a ocorrência do fenômeno das ilhas de calor urbanas (ICU) no período diurno e noturno. A baixa precipitação, relacionada à alta variação da direção e elevada velocidade do vento durante o mês de fevereiro resultou em maiores intensidades e magnitudes da ICU tanto diurna, quanto noturna. Já o mês de julho apresentou baixa velocidade do vento e pouca variação de sua direção, com precipitação nula e a presença majoritária de sistemas atmosféricos estáveis, o que culminou em uma maior homogeneização da ICU diurna, ao contrário da noturna, que manteve-se heterogênea com alta intensidade e magnitude. Por fim, verificou-se a extrema importância da vegetação na influência do clima urbano.
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