Acessibilidade e inclusão social no ensino superior: importância de cursos de capacitação exercidos pelo núcleo de acessibilidade no interior do Amazonas
Resumen
O aumento de pessoas com deficiências ingressando nas escolas e universidades públicas vem crescendo ao longo dos anos. Paralelamente, professores, diretores entre outros funcionários, destas instituições de ensino devem estar preparados e capacitados para receber tais pessoas de forma que essas possam se sentir acolhidas e importante no convívio social educacional. Tais instituições devem assumir o papel de responsabilidade para a inclusão de pessoas com deficiências, priorizando assuntos sobre inclusão e acessibilidade em ações contra a discriminação e desigualdade nos cursos de formação em geral. O projeto EUAPOIO da Universidade Federal do Amazonas tem como objetivo principal oferecer um ambiente com recursos que tragam mais acessibilidade para alunos e servidores das instituições, bem como oferecer cursos de capacitação entre outras atividades. O presente trabalho tem como objetivo apresentar a importância de cursos de inclusão, além de fazer um mapeamento do interesse dos participantes, as características, motivações e avaliação da aprendizagem. Esta pesquisa foi elaborada com base em um curso, oferecido pelo núcleo de acessibilidade EUAPOIO da Universidade Federal do Amazonas, Instituto de Saúde e Biotecnologia. Foi elaborado um questionário e aplicado posteriormente ao curso. Foram feitas as tabulações dos dados, fazendo o tratamento de acordo com suas características. Essa pesquisa obteve uma amostra total de 47 participantes sendo que 61,7% foram do sexo feminino e 38,3% do sexo masculino. 93,6% foram de discentes, 4,3% docentes e 2,1% Técnicos Administrativos. A baixa procura pelo curso de acessibilidade por parte dos universitários, professores e técnicos é uma realidade a se enfrentar. Essa temática ainda é pouca explorada no Brasil e no Ensino Superior é ainda menos explorada. No entanto, na última década, a comunidade científica tem dado uma atenção maior buscando novas reflexões com intuito de uma educação inclusiva. Em relação aos discentes que participaram, os cursos que tiveram uma participação maior foram os de Licenciatura em Ciências: Biologia e Química e Enfermagem, seguido pelo curso de Licenciatura em Ciências: Matemática e Física. O interesse em participar do curso mostrou que 40% buscaram se atualizar sobre a temática e 34% acrescentar atividades na sua formação. A busca em se adequar aos processos de inclusão deve fazer parte sempre de um bom profissional e os dados acima citados mostram que a comunidade acadêmica tem essa preocupação em está apta a atender pacientes ou alunos no que tange a inclusão social. Aos que já passaram por uma situação de conhecimento sobre acessibilidade e inclusão, cerca de 55% tiveram a necessidade em se comunicar com colegas, e 23% foram abordados por deficientes e solicitado informação, outros 19% presenciaram alunos e pacientes em estágio supervisionado. Quanto ao interesse por mais cursos com essa temática, 100% mostraram em ter mais interesse com a temática. Esses cursos temáticos de inclusão acabam sensibilizando não somente a inclusão em contextos sociais, mas em relação a necessidade de se aperfeiçoar para melhor atender, ensinar e dialogar com pessoas portadoras de deficiência física. Ainda há muitos desafios a serem enfrentados, mas iniciativas por meio do esclarecimento é uma das estratégias que visam atender essa realidade, sensibilizando todo o corpo educacional e contribuindo para garantir o bem-estar físico e social.
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